- Dudu, cadê você?! - gritou Maria Eduarda correndo atrás do irmão.- O que houve, Duda? Aconteceu alguma coisa, maninha? Assim você me mata do coracão princesa. - tomou uma lufada de ar , acalmando-se do susto que Maria Eduarda acabou de lhe dar.
Pulando no colo do irmão, a garota sem cerimônia desandou a falar.
- Meu amor, precisamos decidir logo como será a festa de lançamento da coleção. Temos que decidir slogan, buffet, decoração, equipe de apoio, seguranças, delegar as tarefas. Esqueci algo? - pensou alto, saindo de cima do irmão.
Ela estava claramente agitada.
- Querido está tudo uma zona, não decidimos nada, você percebe a situação? Sua irmãzinha gata está uma pilha, preciso de ajuda Dudu. Urgente! Não sei por onde começar.
Relata andando para lá e para cá, fazendo gestos com as mãos em total desespero.
- Caramba Eduardo, não poderia estar pior, Verena deu uma crise e caiu fora, estamos ferrados! Só temos três semanas para organizar esse evento. Céus, como vamos achar alguém tão boa quanto ela em tão pouco tempo? Me diz Eduardo, como?!
Eduardo queria rir da agitação, mas ele sabia que aquilo era importante para a irmã.
- Luz no fim do túnel? Já pode acender, de preferência agora. INFERNO! Me ajuda Eduardo! - falou tudo de uma vez deixando Eduardo zonzo com tanta informação.
Maria Eduarda começou a trabalhar na empresa da família ainda muito jovem, era uma menina quando frequentava os corredores do enorme prédio empresarial D'Castteli e aprendiz do Ceo Luiggi D'Castteli Monttenegro, seu pai.
Duda como é conhecida por todos na empresa, sempre teve uma personalidade forte, gênio esse herdado do pai. Era decidida desde bem pequena, sempre fora precisa e objetiva em tudo e tornou-se Brand Designer da empresa. Super talentosa em tudo que se propunha a fazer, era reconhecida como tal, uma das melhores no ramo que atuava. Fato esse que levou através dela às incorporações D'Castteli ser premiada como a melhor empresa na categoria.
Depois que o furacão Duda passou, Eduardo tomou a frente, tentando acalma-lá.
- Maninha respira, você vai conseguir minha princesa, você é capaz e sabe disso. Não tem motivo para tanto desespero. O que houve para estar assim? Conta para mim. - pediu sentindo a tensão de Duda.
- Ai irmão, só me abraça.
Chorou agarrada a Eduardo, seu alicerce desde sempre. Lamentando internamente pela merda que estava sua vida.
Infelizmente não era algo fácil de contar, afinal ele não deixaria barato.
- Está bem, principessa? - sorriu, chamando-a em italiano com o sotaque fofo carregado de lembranças que sabia que a alegraria facilmente.
Soltando-se do aperto dos braços enormes de Eduardo, balançou a cabeça positivamente, enxugando os olhos avermelhados pelas lágrimas.
- Desculpa irmão. Estou de TPM. - mentiu pra não dar explicações.
Sorriu sem ânimo, tentando disfarçar sem dar muita bandeira.
- Tudo bem, está precisando de carinho então. - foi mais uma afirmação do que uma pergunta. Beijou- lhe a bochecha ainda úmida , saindo do escritório do seu apartamento rumo a garagem.
- Jojô onde a pirralha está? - agarrou sua babá Joana pela cintura, assustando-a.
__ Menino! Assim você mata essa velha! - levando a mão ao peito , olhou para o homem enorme a sua frente, a quem ela tinha imenso carinho e o tratava como filho. Carinho recíproco. Eduardo também amava aquela senhorinha baixinha que teimava o chamar de menino. - Está no quarto meu menino, ela está amuadinha hoje. Minha menina está com alguma coisa aflingindo aquele coraçãozinho. - disse deixando seu menino pensativo.
Saindo do transe, foi em direção ao quarto onde Eduarda estava.
Ela tinha seu próprio apartamento, no mesmo edifício onde ele morava. Eram vizinhos, mas isso não diminuía as frequentes visitas da loira geniosa na sua humilde residência, onde tinha até um quarto só seu.
Toc toc toc...
Bateu na porta chamando a atenção da loira.
- Está aberta!
- Surpresa! - fez uma cara engraçada, arrancando risos da irmã.
Com muitos chocolates, sorvete, pipoca e DVD'S Eduardo adentrou o quarto. Deixando sua pequena feliz. Aconchegando-se ao seu lado na cama passaram o resto da tarde naquela bolha só deles.
Ali Duda se sentia em casa.
Eduardo era o maior puto que conhecia, um mulherengo do caralho. Sem pudor nenhum quando se tratava das suas conquistas. Ele e o babaca do Dom; dois putos de marca maior. Combinavam no quesito safadeza. Mas com a familia ele se transformava, o zelo e o carinho ao qual ele dedicava aos seus era de encher os olhos. Sublime. Imensurável!
Um puto fofo, literalmente.
____________Capitulo postado com sucesso!
Não revisado. Pode conter erros ortográficos
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Bjoooos de luz
Até o próximo
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SINUOSA - Por toda minha vida. (Série Insaciáveis - Livro 1)
RomantizmLuna sempre foi amada pelo pai, Alberto Beniti e por seu irmão mais velho Gusttavo. Mas, ao contrário de Alberto e Gusttavo, Sarah Beniti, sua mãe, nunca demonstrou afeto por sua filha. Ela cresceu sentindo falta de um colo materno, era desprezada p...