Atualidade
Minha mente até os dias de hoje não conseguiu descobrir em qual ponto eu mereci te perder. Em qual ponto eu mereci ser abandonada por ti, em qual ponto eu tive que fazer dessas lembranças apenas o que elas são: Lembranças. Nossos aposentos encontram-se vazios mas inundados de dor, saudade, inundados de suspiros meus que apelam por ti. A cada memória que se solta das prateleiras em minha mente, uma lágrima se solta no canto de meus olhos. Sinto raiva de ti. Uma raiva que insiste em predominar até hoje, mas amo-te. Ainda te amo da mesma forma que te amava quando vieste ao meu encontro naquele café. Ainda te amo da mesma forma que no dia em que te apresentei a meus pais e acolhi-te naquela que fora a nossa casa. Ainda te amo da mesma forma que no dia em que chegaste em plena hora de ceia e te ajoelhaste entre lágrimas me pedindo que fosse tua esposa. Ainda te amo da mesma forma que no dia que naquele altar disseste que sim e horas depois estavas realizando o meu maior sonho depois de ti. Ainda te amo. Em verdade te digo que nunca deixarei de amar por mais que, visitar-te por duas horas e não poder ter-te em meus braços, não seja suficiente, e teu toque não esteja mais presente, nem teu sorriso, nem tu. Ainda te amo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
17 De Maio
JugendliteraturUm historia de Emma e Alexa. Talvez para uns atravessar meros centímetros de baixo de uma escada fosse superstição de azar, talvez para outros azar era a tradução de consequências de atos outrora mal empregados, e para uma minoria azar era mero mit...