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17 de maio de 2018

— Mete em mim. — arfei perdida nos toques e calor que o corpo da morena me proporcionava.

— Não. — advertiu contra os meus lábios.

Alexa sabia como me fazer completamente submissa por mais luta que eu desse. Horas de tortura haviam passado, e em nenhum momento ela me deixara chegar no ponto que uma mulher mais pode querer atingir.

A rapidez dos seus dedos era tal que eu podia sentir minha parte mais íntima latejar a cada toque. Sua boca soltou a minha por momentos, descendo em beijos por todo o meu corpo, tomando um pouco mais de tempo nos meus seios sensíveis. A sua mão circulava forte meu clitóris enquanto com a língua repetia os movimentos sob o meu mamilo rígido e vermelho das mordidas e sucções da mesma.

— Amor... eu preciso.. — gemi novamente. Eu podia ver Alexa contrair-se a cada vez que eu gemia.

— Não. Vais aguentar ou sabes que vai ser pior...

Eu não sabia mais ter controlo sobre o meu corpo, a cada vez que a voz arrastada soava poderosa e dona de mim.

Desceu um pouco passando a língua pelo meu início encharcado o que me fez contrair de forma espontânea.

— Alexa! — gemi alto e sem controlo.

Eu podia ver a filha da puta sorrir chupando com gosto me fazendo prender os lençóis, cada vez mais forte, entre os dedos.

— Eu não aguento...eu vou.. — os gemidos ecoavam por todo o quarto à medida que o orgasmo se aproximava. Sentia meu corpo impulsionar pedindo por mais. E ela daria. Chupou minha parte com a maior força e vontade que eu alguma vez vira aquela mulher ter.

— Ainda não, Emma.

— Eu não aguento mais...— e ela sabia disso.

Acelerou os movimentos me fazendo explodir num orgasmo imenso que obrigou a mesma a colocar a mão sobre a minha boca como precaução.

— Ai, Alexa! Oh ah.. — tremia na boca dela de uma forma que parecia não ter fim.

Ambas nos encontrávamos com as respirações descompassadas, tentando de alguma forma recuperar o ritmo.

— Eu falei que não era pra ser agora. — sorriu maliciosamente dando dois tapas na minha parte molhada, assim que suas forças se restabeleceram.

— Hm, filha da puta. — indaguei com o espasmo que os mesmos me proporcionaram.

Alexa se levantou me deixando completamente estatelada na cama, exposta. Pude ver a minha companheira dirigir-se na direção do roupeiro. Meu corpo estava mole e meu peito subia e descia numa tentativa fracassada de recuperar o fôlego, mas meus olhos acompanhavam cada movimento do corpo nu da morena. Admirava o quão gostosa a minha mulher era, o que me fez morder o lábio pensando na vontade que eu sentia de fazer ela minha. Mas hoje não era o meu dia e ela iria fazer eu saber disso uma vez mais.

Pegou uma caixa que se encontrava na prateleira de cima. "Sabia", pensei. Retirou o sextoy, que se encontrava dentro da mesma, o qual havíamos comprado uns dias antes numa tentativa de sair da rotina. Não havia cena naquele momento que fosse me deixar mais molhada que a visão de Alexa colocando um strap on. Apertou das fitas com uma certa força me olhando fixamente deixando escapar um sorriso desviado. A mesma caminhou até mim segurando com uma mão o membro de borracha preso ao nível da sua cintura e subiu em cima da cama se apoiando nos joelhos.

— E se eu não quiser? — fechei as pernas sabendo que isso provocaria ela mais ainda. Nem uma palavra saiu da boca da garota que me encarava com um olhar de desejo. Me puxou pelas pernas pra ela me expondo novamente. Agora eu me encontrava na mesma posição que antes.

— Eu mandei não gozar, Emma. — bateu com a ponta do objeto na minha zona mais sensível, segurado por uma mão, utilizando a outra para me expor mais a ela.

— Agora vais ter razões para gozar, amor. — sem mais demoras, colocou o seu membro dentro de mim sem avisar e estocou forte e ritmado, uma e outra e outra vez. Deslizava dentro de mim de uma forma completamente enlouquecedora, o que me fez saber que eu não duraria muito tempo. Percorri minhas unhas sobre toda a superfície das costas da mesma provocando nela gemidos baixos e roucos que me deixavam ainda mais a beira do orgasmo.

— Tu és tão gostosa, Emma.

— Ai, porra, fundo em mim..

— Agora mesmo. — prendeu meus lábios, os separando com uma pequena mordida no lábio inferior e continuou entrando com força dentro de mim.

— Oh..assim..goza comigo.. — pedi ao ver o estado descontrolado em que a minha mulher se encontrava. Ambas arfavamos, acompanhando o balanço dos nossos corpos. Não demorou muito até eu sentir o orgasmo me invadir e a mesma tremer dentro de mim com a chegada do seu. Os gemidos se confundiam, enquanto minhas mãos percorriam a cama capturando os lençóis com força. Alexa cravou as unhas dela na minha cintura no momento em que sentiu o seu corpo fraquejar de tesão, deixando uma marca na mesma.

— Caralho Emma.. — deslizou o membro para fora de mim após alguns momentos de recuperação e passou os dedos sob a minha buceta sentindo o gozo escorrer pela mesma. Num ato de pura sensualidade levou eles até sua boca chupando lentamente os mesmos, saboreando.

Tinha sido com certeza uma das noites mais incríveis que tivéramos em meses, e agora não havia nada mais que eu quisesse do que estar colada a ela ouvindo a sua respiração. Coloquei minha perna por cima da mesma deixando que nossos corpos se repousassem em conjunto. Uns minutos de puro silêncio que fora cortado por mim.

— Eu te amo. — sussurrei pousando meu queixo sob o peito na mesma. Alexa sorriu unindo nosso lábios num beijo lento que transmitia todo o amor sem precisar de palavras.

— Eu te amo. — sussurrou de volta contra os meus lábios depositando um pequeno beijo nos mesmos.

2 horas mais tarde.

— "Ma" — uma voz carregada de sono e doçura me despertara. Natan. Assim que caí em mim, olhei em volta me deparando com um cenário completamente impróprio a uma criança de 3 anos. Com uma das mãos arrastei suavemente o lençol, que se encontrava amarrotado aos pés da cama, o mais rapidamente possível cobrindo q pele gelada de minha mulher, que se encontrava exposta, para então dar atenção ao menor. Meu irmão transportava consigo uma pequena manta que era desde sempre sua maior companheira, cambaleando se aproximou da cama. Cobrindo um de seus olhos com o tecido, seu olhar transbordava cansaço e desespero.

— Natan? O que se passa?

A pequena figura que se encontrava diante de mim balbuciava algumas

palavras, ora compreensíveis, ora completamente estranhas aos meus ouvidos.

— Um bicho.

— Um bicho? — perguntei procurando entender o menor.

— Sim. Um bicho na cama.

Pude perceber que a razão de sua estadia ali era caracterizada pelo medo do tão famoso "bicho papão".

— Vem pequeno, tapa os olhos com a manta um pouquinho.

Acordei Alexa rapidamente fazendo sinal para que ela colocasse a blusa e uma roupa interior que eu pegara da cômoda que se encontrava do meu lado.

— Aconteceu alguma coisa, amor? — Soou sonolenta.

— Natan, está com medo. Volta a dormir eu trato disto. — depositei um pequeno beijo na testa da mesma me virando para meu irmão sem demoras.

— Ei. - segurou minha mão à medida que me virava. Sorriu levemente e roubou um pequeno beijo instantâneo. — Vem meu pequeno, prometo que estas seguro agora.

A criança ergueu os braços dando permissão para que Alexa o elevasse. Pegou no pequeno com toda a delicadeza do mundo colocando ele entre nós. Me deitei do lado dos mesmos, entrelaçando meus dedos nos da garota mais bela do mundo.

17 De MaioOnde histórias criam vida. Descubra agora