Capitulo vinte e três!

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     ALGUMAS HORAS ATRÁS

Estar na frente desse hospital me da calafrios

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Estar na frente desse hospital me da calafrios. Eu não tenho costume de frequentar hospitais, muito menos se a pessoa que eu estiver visitando fosse um maluco que a uns dias atrás estivesse querendo me matar.

Entro no estabelecimento e olho ao redor. Pelo horário este hospital está "vazio", porém as pessoas que aqui estão já me dão vários motivos pra dar meia volta e ir para casa. Mas não eu o faço.

Vou até a recepção e olho a morena que caia no sono enquanto falava no telefone com alguém. Ela me olha e estende a mão pedindo pra mim esperar. Apenas assinto.

Olho algumas pessoas passando de cadeiras de rodas e o olhar de sofrimento delas me dão pena. Por mais que eu saiba que este sentimento é ruim, é inevitável não senti-lo.

— Então mocinha, no que posso te ajudar? — a recepcionista me chama a atenção e a olho.

— Eu vim visitar um amigo que sofreu um acidente e veio parar aqui na madrugada de sábado... — ela ergue a sobrancelha como se pedisse mais informações. — Luck.

Ela desvia seu olhar dos meus para um computador a sua frente e vasculha algo. Ela balança a cabeça e me olha.

— Chegaram duas pessoas na madrugada de sábado... uma moça e a outra é um cara... só que ele não se chama Luck e sim Jared.

Não passei nem perto em adivinhar o nome desse vacilão.

— É que o Jared me lembra muito um Luck de uma série que eu amo e eu o chamo assim... às vezes até esqueço nome verdadeiro dele. — dou Sorriso amarelo e ela cerra os olhos mas assente.

— Ele não recebe visitas desde que chegou aqui, nos tentamos comunicar a família mas nada. Documento por favor.— entrego meu documento. Ela me entrega uma caderneta e assino meu nome nela. — Sala 13 do segundo corredor a direita.

Assinto e agradeço. Vou em passos lentos tentando me conformar de que eu estando aqui teria que ir até o fundo. O medo de vê-lo é grande, mas não irei desistir.

Entro na sala sem bater e vejo o ruivo deitado com os olhos fechados. Ele tinha algumas agulhas e tubos em seu corpo o que me faz fazer careta.

Me aproximo da maca e o olho melhor. Ele estava pálido e respirava perfeitamente com ajuda dos aparelhos, olho ao redor e a sala meio escura me faz ter calafrios novamente, ainda mais vendo este cara a minha frente.

Cerro os olhos ao vê-lo abrir os seus. Dou um passo pra trás quando ele levanta uma mão.

— O que faz aqui? — A voz dele está rouca e seus olhos mal estavam abertos.

O Psicopata Da Casa Ao Lado || S.MOnde histórias criam vida. Descubra agora