♦ Capítulo 11 ♦

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Sozinho:

Inteiramente só, isolado, sem nenhuma companhia.


FIVE A CONVENCEU A DORMIR NA CAMA. Não queria que ela dormisse no colchão, e assim ele poderia deixar Delores ao seu lado. Quando ela se deitou, não demorou muito para finalmente adormecer. Cada nervo de seu corpo agradeceu exageradamente por finalmente poder descansar e relaxar finalmente. Seus olhos pesaram e ela finalmente se entregou a própria mente naquela noite. Ela não sonhou, fora um sono escuro e vazio, com exaustão demais para deixar sua mente acordada também.

Ele não dormiu. Na verdade, esperou que a garota finamente pegasse no sono antes de se levantar, pegar Delores e sair do quarto, levando seu uniforme para se trocar. Seguiu para o banheiro, removendo a camisa de manga comprida do pijama, se olhando no espelho. O pequeno band-aid infantil sobre o ferimento em seu braço aina estava exatamente como havia deixado algumas horas antes, depois de tomar banho. Ele não era bom com curativos, e acreditava que Pennelope faria um melhor trabalho do que ele com o machucado. 

Mas então ele teria de explicar a ela o que havia acontecido, e isso estava fora de cogitação. A garota já estava envolvida demais, e o que ele havia presenciado na noite anterior, o medo de estar realmente sendo perseguida, não era algo que ele gostava de ver. Não podia deixá-la ser afetada daquela maneira. Ele não gostaria nem de imaginar o que teria acontecido se ela estivesse na loja de departamentos com ele no dia anterior.

Então ele trocou de roupas, pegou a Delores e seguiu para fora de sua casa pela janela que havia no quarto do lado, deixando Pennelope só em seu quarto. O sol já estava surgindo a essa altura, mas ele sabia que a garota estava cansada demais. 

Enquanto descia pela escada de ferro ao lado do prédio, com a bolsa onde colocara Delores nas costas, viu Klaus dentro de uma caçamba de lixo, xingando em voz alta.

— Droga, onde estão as coisas do papai?! — Exclamou já irritado. Five o ignorou. Klaus se virou subitamente para olhar a sacada de metal, como se visse algo ali. — Cala a boca! — Ele bufou, voltando para o lixo. — Estou tentando achar que porcaria inestimável estava naquela caixa inestimável, pro Pogo sair do meu pé! 

— Eu te perguntaria o que está aprontando, Klaus, mas lembrei...Não me importo. — Five disse, ainda descendo as escadas.

— Ei! — O outro exclamou. — Há modos mais fáceis de sair de casa, amigo. — Disse, sugestivo.

— Este envolve menos falatório, — Ela finalmente chegou ao chão. — ou foi o que eu pensei. — Andou até Klaus. — E a Pennelope está dormindo, então assim ela me deixa em paz.

— Ora, vamos, admita que ela é até bonitinha. — Klaus brincou, sugestivo, retirando um cantil de whiskey do bolso e o bebendo. — Esquece, lembrei que ela não vai com a sua cara. — Disse rapidamente, vendo Five revirar os olhos e seguir andando. — Ei ei! Precisa de mais companhia hoje? Eu poderia...— Bebeu mais um gole da bebida. — liberar minha agenda.

— Você parece bem ocupado. — Five alfinetou, fazendo uma careta pelo cheiro. 

— Ah, isso! Não não, posso fazer outra hora. Eu só...— E, antes que ele pudesse terminar, ele tropeçou em algo e caiu para trás. — perdi um negócio. Só isso. Oh! — Exclamou. — Graças a Deus! — Klaus se levantou, segurando metade de um donut, agindo como se estivesse aliviado por encontrá-lo. E então o levou aos lábios, dando uma mordida, e fez uma careta, tentando o engolir. — Delicioso. — Disse de boca cheia.

— Não vou financiar seu vicio em drogas. — Five disse, direto, se virando para seguir seu caminho, ignorando ao irmão.

— Qual é? Você não.... Talvez eu só queira sair com meu irmão. — Disse. — Não você. — Sussurrou, ainda olhando para o garoto. — Podemos falar de garotas se quiser! Mesmo que não seja meu estilo. — Five o ignorou. — Eu te amo! Mesmo se você não puder se amar!

Mission Of The CopyCat ※ Number FiveOnde histórias criam vida. Descubra agora