Nem o tempo Apaga - Livro 1 (Concluído) - Sem revisão

|CAPÍTULO 22|

(Sem revisão)

Antony

Minha estadia fora do Brasil foi muito proveitosa. A experiência profissional que adquiri não tem como eu agradecer a todos que me ajudaram.

Comecei a me especializar na área de degustador de café para avaliar o produto segundo critérios internacionais, o chamado Q- Grader (na sigla em inglês, q de qualidade).

Desde 2012, eles têm sido mais requisitados e esta é a minha oportunidade de trabalhar na área que gosto e colocar em prática anos de trabalho.

Durante este tempo eu tive algumas paqueras, mas não me envolvi muito tempo com nenhuma.

Tenho notícias da galera da faculdade e principalmente de Lis, que me deixa com saudades todos os dias.

Como aqui meu numero é outro, eu não mantive nenhum contato com ela e ela nenhum contato comigo.

As coisas que sei é que ela não está mais namorando e que saiu da empresa Júnior. Não pedi detalhes então, não faço ideia do que possa ter ocorrido.

Meu amigo Theo, apesar de me repreender pelas minha atitudes com Lis, sempre me mantem informado. Não mais do que eu queria, até porque eu também preciso seguir a minha vida.

Poucos dias antes de voltar para apresentar meu projeto e meu TCC, recebi uma proposta de emprego. É bem tentadora, porém, preciso conversar com meus familiares para enfim decidir me mudar de vez para fora do país.

Depois de muito tempo estou de volta a minha terrinha querida. Minha ansiedade está a mil.

Estou preparado para os finalmentes da faculdade e também estou com saudades do pessoal.

Em minha apresentação de TCC eu fiquei um pouco preocupado em não me sair bem, mas no fundo eu me preparei, trabalhei nisso e não tenho no que me preocupar.

Assim que finalizo a apresentação, tenho uma surpresa ao ver a índia me prestigiando.

Fico imensamente feliz, que apesar de tudo, ela ainda tem alguma consideração por nossa amizade, que acabou prevalecendo acima de toda nossa confusão como casal.

Converso um pouco com ela, tento convidá-la para sair, mas ela ainda é relutante.

Se ela soubesse como a quero em meus braços novamente...

Sentir seu abraço, seus beijos e seu corpo embaixo do meu, sentir ela se acabando em volta do meu pau...

Puta que pariu, já começo a ficar duro somente de lembrar...

Apesar do meu desejo carnal por ela estar a todo vapor, meus sentimentos em ter apenas sua companhia se sobressaem. Como me arrependo de não ter sido verdadeiro, explicar que ela estava me sufocando e que teríamos que nos adaptar à distância.

Foi muita novidade, intensidade demais e me assustei.

Apenas depois que a perdi que vi o quanto ela me fez falta e o quanto a desejava ao meu lado.

Tento novamente chamá-la para a formatura e novamente ela me corta. De qualquer forma, eu iria vê-la na festa e lá eu teria mais uma chance de chamá-la para sair.

A festa começou melhor que eu imaginava. A primeira pessoa que vejo é ela. Linda de forma séria, com aquela franjinha de índia que me deixa maluco.

Ela nos leva até a nossa mesa e é toda simpatia.

Assim que ela sai, aproveito para tentar chamá-la para sair.

É, eu sei, eu estou desesperado por ela e não me arrependo de ser até chato.

A chamo novamente para sair, à peço outra chance e antes de sua resposta, Bianca nos atrapalha.