(Sem revisão)
Antony
- PORRA LIS, POR QUE VOCÊ NÃO PODE?
- Porque eu estou Grávida...
Grávida, minha índia grávida de um filho que não é meu...
Um filme começa a se passar em minha cabeça, onde eu e minha índia estamos passeando neste mesmo parque de mãos dadas e falando de destino...
Fodido destino que fez isso com a gente.
Na verdade eu fiz isso com a gente. COVARDE
Se eu tivesse tido mais atitude ela não se envolveria com ninguém...
- De quem? Quanto tempo? como isso aconteceu? - São as perguntas que vem em chuva em minha cabeça, mas quando vi, já havia falado
- Bom, respondendo... O pai não acho que fará diferença você saber agora. Devo estar de quase 1 mês e como aconteceu você deve saber...
- Grávida Lis... - Sinto-me desolado - E agora?
- E agora que eu serei mamãe. Terei meu bebê
- Como você está com essa novidade?
- Estou me adaptando. O pai do meu bebê vai assumir. Foi um lance rápido mas que acabou ocasionando na gravidez. Minha mãe está brava comigo. O Júlio disse que quer formar uma família...
- Júlio?
- Ah sim, o pai do meu bebê.
- E você quer isso? Você vai ficar com ele?
- Você ficaria comigo grávida de outro? Qual seu sentimento agora que sabe que eu estou grávida? Acha que eu tenho razão em achar que acabou para nós?
- Lis, você ficaria tranquila comigo estando grávida de outro?
- Eu não sei, Antony... Não sei se eu ficarei com ele, não sei se ficaria contigo grávida de outro. Eu acho que seria uma barra muito grande que você teria que segurar. E não é a sua obrigação
- Eu também não sei, Lis. Me desculpe, eu vim aqui disposto a tudo para ficarmos bem... Mas uma gravidez... Não sei se eu...
- Não precisa se justificar. Eu não te pediria isso. É uma situação que eu terei que resolver sozinha
Não me seguro e a abraço mais forte do que eu possa imaginar. Ela não me nega, me abraça também. Sem segurar, sinto uma lágrima escorrer em meu rosto.
Eu me sinto como um fraco, imbecil por negar isso a tanto tempo. Me sinto perdido por não saber como agir agora. Gostaria de falar com ela que vai ficar tudo bem se ficarmos juntos, mas não vai... Não posso assumi-la agora sendo que terei que voltar. E se ela tiver que ir embora comigo, o pai desta criança poderá encrencar com ela e ela terá vários problemas que eu não sei se saberei lidar...
PUTA QUE PARIU
Limpo meu rosto com as costas da mão e volto a olhá-la.
- Índia.. eu gostaria de te falar que vai ficar tudo bem... Mas se você tiver que ir embora comigo e o pai desta criança encrencar? Eu não poderei me meter na criação desta criança apesar de que eu seria bom para ela e para você.
- Ei, Antony, não encha sua cabeça com um problema que é meu. Eu te entendo. Acabou para a gente...
- Eu sinto muito por ter demorado índia.
- Eu sinto também - ela diz também limpando suas lágrimas
- Eu te desejo tudo de bom, para seu bebê também. Muita saúde... PORRA... eu não queria que fosse assim... digo, não que eu deseje mau, mas por que isso agora?
- Te entendo, não sofra por isso. Queria que fosse diferente. Mas bola para frente. Há uns dias atras eu questionei que o destino não existe, que eu sempre acreditei que ele traçaria nosso momento novamente, mas não foi desta vez, não será nossa chance. Mas quem sabe num futuro?
- Você ainda acredita nisso, Lis?
- Eu tenho que me apegar em alguma coisa
Ficamos em silêncio por algum tempo e sem me segurar eu a beijo. Sinto seus lábios pela última vez. A aperto ao meu corpo de sinto uma eletricidade pelo meu corpo que só acontece quando estou com ela. Eu não consigo soltá-la, não consigo deixá-la ir.
Lis me corresponde e também entende que este momento provavelmente não acontecerá novamente, pois ela também me aperta e entra com seus dedos em meus cabelos puxando-os.
Tudo poderia ter sido diferente, poderia ter dado certo.
Mas como na matemática, a probabilidade é de que há 50 % de dar certo ou errado. No nosso caso, eu não acho que foi uma coisa nem outra, apenas não foi a hora. Apenas eu fui devagar demais...
Aos poucos, vou diminuindo a nossa intensidade nos beijos, dou alguns selinho e em seguida beijo sua testa.
A abraço forte pela última vez e a libero. Saio e me afasto.
Entro em meu carro e sigo para minha casa. Aquele trajeto foi repleto de angústia e tristeza por não atingir o que eu mais queria
Ela comigo.
Ao chegar em casa, passo o restante daquele dia pensando e decido que preciso relaxar. Preciso ir para algum lugar que me faça colocar as ideias no lugar, preciso agora entender que irei seguir sem ela.
Faço algumas ligações para meus amigos no Rio de Janeiro e parto cedo no dia seguinte.
Fico em no apartamento de um amigo que trabalha como degustador assim como eu. Não comento o motivo de eu precisar espairecer.
Curtimos a praia, saímos para barzinhos mas a minha cabeça não relaxa, não consigo não pensar nela
Grávida...
Fico imaginando como seria se ficássemos juntos e ela me dando a notícia da gravidez, porém, de um filho meu. Mas não, ela está grávida de outro. A minha índia se envolveu com outro e bem feito para mim.
Não há o que remoer
Não há que xingar.
Tenho apenas que seguir em frente e aproveitar agora as oportunidade que a vida me trará.
Tenho apenas que pedir que a minha índia seja feliz e que tudo dê certo na vida dela, nesta fase que infelizmente eu não poderei estar para ajudá-la a ser mais feliz.
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Nem o tempo Apaga - Livro 1 (Concluído) - Sem revisão
Romance🔞🔞Conteúdo não indicado para menores de 18 anos por possuir cenas de sexo explicito. Não copie, não denuncie. Se você não gostou, pare de ler mas não derrube a coleguinha aqui. Mais amor! (...) Lis e Antony terão uma super atração a partir do mom...