|CAPÍTULO 40|

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(Sem revisão)

(...)

Quase um mês de Helena em nossas vidas.

A nossa rotina está super corrida, pois a pequenina suga tudo de nós.

O que se passou neste período foram momentos de descobertas, risos e até choro.

O piores momentos foram as vacinas, pois o medroso do Júlio não deu conta de ficar perto e correu léguas. Por este motivo, eu tinha que segurar minha gatinha. O choro era livre.. não sei quem chorava mais, se era eu ou ela.

E as reações às vacinas... Céus, as reações eram as piores. Mas sei que é para o bem dela.

Júlio ate que enfim mudou-se. Agora ele mora apenas com um colega que está na pós graduação e é focado, Não tem festa na casa dele.

Meus sogros estão por aqui. Estamos aguardando o final de semana que será o batizado de Helena e depois eu irei para o Rio de Janeiro com meus sogros passar o restante da licença por lá.

Minha mãe está uma fera, não imaginei ela ser tão apegada assim com Helena.

Ela e dona Giulia estão em um "fighter" danado para tentar provar quem é a melhor avó.

A briga da vez é para escolher a roupinha do batizado. Giulia que colocar um vestidinho branco lindo, já a minha mãe quer que Helena use uma túnica que foi usada no meu batizado.

Para evitar mais brigas, Júlio e eu decidimos que na cerimônia do batizado, Helena usará a túnica, já no almoço, ela usara o vestidinho.

Agora estou com Helena sozinha em casa já que Júlio resolveu sair com seus pais e a minha mãe foi junto. Iriam resolver os últimos detalhes do batizado.

Deixei minha pequena no berço e fui a cozinha preparar algo para comer.

Ela está quietinha e não chorou, então, me sento e faço meu lanche tranquila.

Escuto vozes vindo do meu quarto, então, resolvo ir pé por pé ver quem está conversando...

Chego a cabeça próximo a porta e me surpreendo com o que eu vejo... É Lael, brincando com Helena

- Quem é a mais gatinha do titio? É você, princesinha??

Não ria alto, se sua mãe me pega aqui ela me come vivo.

Helena batia os bracinhos e as perninhas. Claramente estava interagindo e fazendo farra para ele.

Continuei a observar a "conversa" dos dois até que ele diz que vai sair. Eu corro para que ele nao me veja e quando ele sai eu volto para o quarto.

Pego Helena no colo que ainda está eufórica e fico pensando se esta não é a primeira vez que ele faz isso.

Mesmo com nossas desavenças, eu fiquei feliz por ele se importar com ela. Não precisa se importar comigo, mas se trata bem a minha filha, para mim já está bom.

(...)

No dia do batizado, todos estavam numa euforia só.

Antes de sairmos para a igreja, pedi a minha mãe para falar com Lael para ele ir, que eu estava o convidando.

Mesmo achando que ele não iria, eu fiz a minha parte. Eu sabia que ele era doido com Helena.

A cerimônia foi linda.

Ao final , vi que Lael veio e fiquei feliz com isso.

Aos poucos, creio que possamos conviver bem, em família.

Nem o tempo Apaga - Livro 1 (Concluído) - Sem revisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora