|CAPÍTULO 17|

1.7K 194 3
                                    

(...)

Amanheceu o dia e o quarto se iluminou. Sinto minha vista embaçada. Estou morto. Minha cabeça começa a funcionar aos poucos e me lembro de tudo que vivi nas últimas horas. Estou deitado de bruço e apenas levanto a cabeça para encontrar minha morena do meu lado. Mas peraí, onde ela está? Deus...Eu achei que ia morrer. Ou será que morri e estou no céu? Aproveitamos a noite toda, sem vontade nenhuma de parar. Só demos uma trégua pois realmente o sono havia chegado. Tomamos um banho quentinho e nos rendemos. Sorrio ao lembrar. Lis é maravilhosa, não apenas na cama, mas seu jeito menina ousada de ser me cativou. Porém, meu coração dispara ao ter medo do que será de nós no futuro. É tudo muito novo para a gente. Bom, prefiro não pensar nisso agora, pois assim que voltarmos ao nosso mundinho, teremos nossa prova de fogo.

Me levanto, vou ao banheiro escovar os dentes e fazer minha higiene e ir a procura da minha fugitiva. Assim que saio, vou em direção a cozinha e a encontro na sala. Vejo que ela já organizou a nossa bagunça de ontem e observo que ela também preparou uma mesa de café da manhã para a gente. Ela está sentada em cima do sofá, pensando em sei lá o que.

- Um beijo pelos seus pensamentos. - Ela se vira e dá aquele sorriso lindo menina de ser.

- Bom dia, meu bem. Estou pensando aqui se devemos tomar café ou almoçar, já está um pouco tarde.

- E que horas são? - Pergunto sem imaginar qual é o horário que acordei.

- Já é quase uma hora. Dormimos demais. - Ela diz.

- Dormimos de menos, né? - Ela dá um sorriso envergonhado. - Você ainda não tomou café?

- Não, queria te esperar.

- E por qual motivo não me acordou?

- Você estava dormindo tão pesado, estava com cara de cansado. - Diz saindo do sofá e ficando em pé. Vou me aproximando dela e a seguro pela cintura.

- Você me cansou índia. - Dou um selinho em seus lábios.

- Jamais... Mas acho que exageramos um pouco. Meu corpo está destruído. - Ela sorri. - Parece que passou um caminhão em cima de mim. Um caminhão chamado Antony. - Sorrio e a beijo. Um beijo suave e lento. Aproveito cada momento.

- Vamos comer e aí decidimos o que fazer no dia de hoje. - Digo quando finalizamos o beijo. Ela concorda e seguimos para a cozinha.

Sentamos a mesa e comemos em silêncio. Porém, não paramos de olhar um para o outro e assim, apreciamos o café da manhã e as nossas companhias.

- Podemos ir a uma cachoeira que tem aqui por perto. O dia está bonito e podemos relaxar. O que acha? - Pergunto quebrando o silêncio.

- Acho ótimo. - Diz bebericando seu suco.

- Vamos então arrumar as coisas. Podemos levar frutas e suco para lancharmos por lá. Tem alguns sanduíches naturais que a funcionária de Theo deixou preparados. Assim não precisamos nos preocupar.

- Combinado. Vou arrumar as coisas então. - Lis diz se levantando e eu a puxei, fazendo-a sentar em meu colo.

- Podemos nos atrasar um pouco se quiser e claro, se não for nenhum esforço para você. - Digo passando a mão em seu rosto. Ela sorri.

- Apesar de eu estar moída, não resisto a você, Antony. - Minha manhosa agarra em meu pescoço e me beija. Vou me levantando aos poucos e ela também.

- Vamos voltar para nosso ninho então, pois já estou animado novamente. - Ela dá uma risadinha e seguimos para onde nos curtimos a noite toda.

(...)

Nem o tempo Apaga - Livro 1 (Concluído) - Sem revisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora