(Sem revisão)
Lis
- Minha filha, não entendi o motivo que fez você expulsar aquele rapaz daqui. Vocês não se gostam? - minha mãe fala assim que Antony sai
- Não é tão simples assim, mãe. Ele não teve coragem de me assumir há anos atrás. Fugiu bastante. Vir agora pagando de bom moço não muda o que ele fez
- Não muda, mas ele está disposto a mudar as atitudes. Se você gosta dele, tente dar uma chance
- Tenho que me resolver com Júlio primeiro...
- Resolver o que? vocês terminaram
- Eu terminei com ele, mas ele ainda é insistente. Se eu resolvo assumir algo com Antony, ele vai achar que tinha algo com ele...
- Lis, se toca... O que importa agora é você acertar com Júlio sobre sua filha. Não deixe respingar nela a mágoa que vocês sentem. Você gosta daquele rapaz, ele gosta de você, você se separou... Seu noivo saiu de casa... Vai ser feliz, minha filha
- Por que está ajudando Antony, mãe?
- Não estou ajudando ninguém. Eu só acho que ele te ama e que você sente isso por ele também. Sempre achei Júlio seu parceiro, um bom pai, mas você nunca o amou. Eu deixei de te apoiar quando você mais precisou e estou tentando agora te apoiar a decidir ser feliz
- Eu amei o Júlio sim, mãe...
- Não amou, Lis. Se vê em seus olhos
- Eu tenho medo...
- É normal minha filha. Mas ja se passaram tantos anos, ele parece que realmente mudou, quer ser feliz com você
- Mas se eu resolvo ficar com ele, o que as pessoas vão falar de mim? Mal me separei e ja estou com outro
- Lis, você não tem que que se preocupar com o que as pessoas falam. -Nós, a sua volta que sabemos o que de fato acontece. Ninguém paga as suas contas
Minha mãe está certa. Eu sempre o amei, não há o que negar. Porém, ainda preciso ter mais confiança em seus sentimentos e em suas intenções. Até lá, preciso ser sincera com Júlio, se algo que tiver que acontecer, eu devo contar a e não outra pessoa.
Naquele dia, ele não me ligou, eu arrumei as coisas e no dia seguinte, ficaria por conta de resolver as burocracias do carro.
E assim foi. Lael e eu corremos atrás de despachantes, fomos ao banco e enfim, tudo resolvido. Meu carro estava no jeito para ser retirado da concessionária.
Assim que me entregaram a chave, eu não aguentei... Chorei, como uma criança. Eu estava realizando um dos meus desejos. Apesar de tarde, eu havia conseguido.
Peguei as chaves, joguei no GPS que havia no carro o endereço do apartamento, e fui dirigindo.
Dei umas barbeiradas, é claro. Eu dirigia bem, mas sempre estranhamos carros diferentes. E eu só sabia dirigir o carro de Júlio. Esse agora era meu!!
Peguei a minha mãe e Helena e juntamente com Lael, fomos comemorar no shopping,
Após aquele dia cansativo, fomos dormir pois voltaríamos para JF cedo e o mais animador, no meu carrinho novo.
Assim que acordamos, colocamos as coisas no carro, ajeitamos o apartamento para deixá-lo limpinho e descemos para a garagem.
Quando perguntei se estava tudo pronto, minha mãe negou com a cabeça
- O que foi, mãe?
- Minha filha, te amamos muito, muito mesmo, mas não tenho coragem de ir contigo dirigindo ate JF.
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Nem o tempo Apaga - Livro 1 (Concluído) - Sem revisão
Romansa🔞🔞Conteúdo não indicado para menores de 18 anos por possuir cenas de sexo explicito. Não copie, não denuncie. Se você não gostou, pare de ler mas não derrube a coleguinha aqui. Mais amor! (...) Lis e Antony terão uma super atração a partir do mom...