|CAPÍTULO 51|

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(Sem revisão)

Júlio

Em casa, curtindo a minha princesinha, recebi uma ligação da minha sogra desesperada que Lis havia passado mal novamente e que elas estavam correndo para o hospital.

Eu entrei em desespero e queria ir para lá na hora,porém, minha sogra me pediu calma, ela iria me dar um retorno quando Lis fosse atendida.

Fui para meu quarto e fiz o que venho fazendo todos o dias... chorar

Tento ser discreto, mas desta vez, minha mãe me pega no flagra e mesmo assim eu tento disfarçar.

- Não é vergonha nenhuma chorar, meu filho. A situação está difícil. Mas tenhamos fé que tudo irá se resolver

- Tenho fé, minha mãe. Mas eu tenho medo também. Cada dia que passa a Lis está pior. Um dia está bem, no outro ela tem uma recaída e não sabemos o que é, não tem nenhum tratamento ainda.

- Espere e tenha paciência. Logo logo vamos saber do que se trata e ela terá seu tratamento

- Assim espero, mãe... Eu queria estar lá com ela

- Eu entendo, Júlio. Mas Helena também precisa de você. Sem a mãe e sem o pai, ela vai sentir a falta. Fique calmo e se Regina achar que você precisa estar lá, ela avisará.

- Obrigado, mãe.

- Por nada, meu filho.

Me recomponho e vou brincar com Helena. A filmo brincando e envio para o celular de Lis. Quando ela puder ver ficara feliz.

Helena pede para mandar uma mensagem para a mãe e aproveitei e filmei também.

Acabo me distraindo e Regina liga, avisando que Lis está melhor. Foi apenas uma crise e que ela foi medicada. Não precisarei ir às pressas para lá, pelo menos por agora.

Devido a sedação, Lis está dormindo e irá demorar a acordar.

Foi observado que a pressão dela está muito baixa, então, os médicos estão controlando.

Fico mais tranquilo e aguardo a minha linda acordar para poder ouvir sua voz

(...)

Lis

Ao acordar, escuto uma aparelho que mede a minha frequência cardíaca. Sinto sede e um pouco de dores pelo corpo.

Olho para o lado e vejo a minha mãe deitada em uma cama ao lado da minha, aparentemente dormindo.

Não faço ideia do horário, mas acho que já anoiteceu. Na verdade, não tenho ideia de quanto tempo fiquei dormindo.

Aos poucos, minha mãe acorda e me vê

- Oi minha filha, como você está?

- Com sede, mas estou bem. Quanto tempo fiquei apagada?

- Quase um dia todo. Sua pressão ficou bem baixa e devido a dores, te deram uma medicação que acabou te apagando. Acho que foi o melhor

- Hum... E Carol, onde está?

- Foi para o apartamento. Ela vem para cá amanhã. Você está com fome? está sem comer e o que tinha na barriga você acabou vomitando

- Não muita, mas vou me esforçar.

- Eu vou tentar achar algo então com as enfermeiras.

- Me dê meu celular antes, por favor.

Minha mãe sai e vejo as mensagens de Júlio. Tem alguns vídeos de Helena brincando e uma mensagem onde ela diz que está com saudades. Assim que vejo tudo, ligo para ele

Nem o tempo Apaga - Livro 1 (Concluído) - Sem revisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora