|CAPÍTULO 61|

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(Sem revisão)

Lis

Ao chegar à empresa de Antony, uma onda de ansiedade me tomou por inteira. Me apresentei à secretaria como sendo Sofia e ela disse que era só aguardar.

Por um momento, pensei em ousar um pouco e então, pedi a ela para usar o banheiro e por lá, retirei a minha calcinha, eu queria que ele ficasse louco.

E realmente foi o que aconteceu...

Eu me entreguei a ele como sempre foi... Foi tudo perfeito

Na verdade, a entrega foi mútua. Da mesma forma que eu precisava dele, ele também tinha necessidade de mim.

Fiquei imensamente feliz em ouvir dele que me amava... Demorou, mas ele disse... E eu, tive certeza que nunca deixei de amá-lo.

- Índia, vamos para a minha casa, tenho planos para essa noite contigo

- Não vamos para sua casa - digo

- Não? E iremos para onde?

- Para o hotel que fica aqui em frente. Reservei uma suíte para passarmos a noite

- Hum... mais surpresas?

- Não diria surpresa, mas eu gostaria que você não se preocupasse com isso, deixa eu te surpreender.

- Só de estar aqui... já me surpreendeu, Lis.

- Pegue suas coisas e vamos então. - falo.

Antony saiu, foi ao banheiro terminar de se ajeitar e pegar suas coisas e enquanto isso, liguei no hotel e pedir para prepararem o jantar e deixar já na suíte.

Estava um pouco cedo, mas imagino que assim como eu, ele estaria com fome. E depois, se tudo desse certo, iríamos nos aproveitar a noite toda..

Ele me pediu um momento para finalizar algo em seu computador e eu aguardei.

Assim que terminou tudo, ele segurou em minhas mão, sorriu para mim e me beijou.

E eu estava no céu com aquele homem, que agora era meu. Depois de tanto tempo, eu o tinha.

Chegamos a recepção do hotel e a recepcionista me disse que estava tudo pronto.

- O que você está aprontando, índia?

- Nada.. Venha.

Chegamos no último andar do hotel, peguei o cartão de entrada e abri a porta.

Entrei primeiro, segurando as mãos dele, e ele veio observando tudo, até que seus olhos viram a mesa com uma decoração pronta e o jantar servido, juntamente com uma bebida, que pedi especialmente para ele.

- O que é isso tudo? - ele pergunta

- Para celebrar... Agradecer tudo de bom que está acontecendo e pedir que continue assim

- Você não existe...

- Você já me disse isso. Mas existo sim e estou aqui, com você, por você

Nos beijamos novamente, até que o interrompo

- Vamos jantar então? Eu estou faminta

- É claro que está, certas coisas não mudam... sua caminhoneira..

- Não mudam mesmo..

Nos sentamos, e Antony me serviu, servindo-se em seguida.

- Você não vai beber?

- Não, ficarei apenas na água. Enquanto eu estiver em tratamento, estou proibida de beber.

- Hum... e como você está com o tratamento?

Nem o tempo Apaga - Livro 1 (Concluído) - Sem revisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora