|CAPÍTULO 24|

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(Sem revisão)

Lis

Eu não sei se estou feliz ou triste comigo. Estou vivendo os melhores momentos da vida com a pessoas que gosto.

Seu carinho e atenção comigo fogem ao inexplicável...

Meu peito se enche de amor a cada dia que passo junto dele.

Os dias tem se repetido em uma rotina de sair do trabalho, encontra-lo e passear. Tomar sorvete, ver filme no cinema e é claro, motéis.

Com a aproximação de sua partida, eu estou mais retraída, tentando aproveitar, porém ele percebe e sempre me abraça, diz que vamos superar a distância.

Mas eu sei que não...

Eu não quero sofrer antecipadamente, mas está impossível.

Faltando apenas 3 dias para ele partir ele me diz que precisa finalizar os ajustes, verificar a documentação que deverá levar, sua mudança entre outros.

Eu o entendo, ele foi super atencioso comigo e acabou deixando suas coisas de lado.

- Índia, eu vou precisar te abandonar... Preciso finalizar o processo de minha partida. Eu queria aproveitar mais contigo, porém, já estou nos 45 minutos do segundo tempo e não consegui arrumar muita coisa - Ele fala enquanto estamos passeando a pé pelo Parque Halfeld.

Eu sorrio para ele, e seguro seu rosto.

- Antony, eu te entendo. Obrigada por estes dias. realmente foram os melhores de minha vida.

- Queria ter a maturidade de ter ficado assim contigo durante a época que começamos a nos envolver. Fui um covarde e perdi a oportunidade.

- Não lamente... O importante é que a gente aproveitou esta nossa pequena temporada.

- Eu adoro você, sabia?

- E eu amo você...

- Me desculpe por não ser tudo que você precisa - ele diz com seu semblante sério

- Você foi o suficiente quando eu precisei.

Nos beijamos em ritmo de despedida. Sinto meus olhos marejaram, mas serei forte. Agora ele está indo em busca de seu sonho e eu vou lutar pelo o meu.

Preciso focar no meu último ano de faculdade, minha formatura e ver como ficarei em meu emprego. Provavelmente, serei promovida, se tudo der certo.

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Depois de nossa despedida, Antony e eu ficamos apenas nas ligações. No dia de sua viagem eu optei em não encontrá-lo. Seria masoquismo demais de minha parte, uma vez que meu peito estava rasgado pela dor da saudade antecipada.

Eu creio que ele entendeu meu posicionamento, apesar de que ele queria vir até aqui, mas o impedi. Nos despedimos apenas por telefone.

Já tem duas semanas que ele se foi. Assim que ele chegou, conversamos e ele disse que precisava de tempo para organizar suas coisas e se adaptar ao novo emprego.

Eu claro, entendo perfeitamente.

Após sua organização, as ligações passaram a ser frequentes, porém, na amizade mesmo. Eu imaginava que seria assim, não há como manter algum relacionamento com toda essa distância.

Ele me conta do novo trabalho, dos seus colegas, de suas experiências e de como está imensamente feliz por fazer o que quer.

Ele está se enturmando com sua nova "galera", como ele diz.

Nem o tempo Apaga - Livro 1 (Concluído) - Sem revisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora