Meus olhos estão pesados, meus sentidos doendo com a cólica e as ânsias de vômito que não vem.
Estou na cama a mais de uma hora, quando ouço a porta da sala ser aberta e suspirar tomando força para andar até la, Matheus está ali parado com o olhar em mim.
-la oque aconteceu?- ele chega mais perto e toca meu rosto.- resaca?
-me leve para o hospital por favor...- peço clamando quando ele senta na escada e me dá colo.-por favor está doendo e não paro de vomitar.
- tudo bem.- ele beija o topo da minha cabeça e me olho para a frente onde ele pega o rádio comunicador- chama a doitorinha aqui na casa da rainha lá.
desliga me fazendo carinho, sinto o perfume dele que tantos anos gostei de sentir. Ele me levantando e leva para o quarto me colocando na cama onde volto a remoer minhas dores, ele apalpando minha cabeça e deita ao meu lado.
-vai ficar tudo bem baixinha...- afirmo e então aconchego em seu peito com a camisa do morro, eu não entendo o fetiche que tem para arrumar isso.Não demorei para tomar o remédio e voltei a deitar assim que a doutora saiu do quarto. Matheus me deitou frente para ele que me ajudou a se aquecer e começamos a ouvir barulho de chuva.
-matheus...- ele me olha e então acaricia meu rosto.- você está muito bonzinho hoje.
-claro pó minha melhor amiga aqui passando mò mal, quer oque?- ele me arranca um sorriso e afirmo fechando os olhos cai em um sono profundo e um calor aconchegante, eu tenho o melhor amigo apesar das coisas que ele faz... Apesar dele andar desse jeito e mandar desse jeito nesse morro. Ele ainda é meu amigo, amigo que quebrou a cara de vários garotos que queriam bancar de machão e ajudei a passar de ano na escola... Ele é como um irmão forte e bravo que queria ser eternamente... Agradeço a Deus por ele estar ali me abraçando e me ajudando nas dificuldade.
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esboço de meu mafioso
Romancea ayla simples e educada moradora e desejada pelo complexo do Bangu Rio de janeiro chama a atenção de um grande mafioso sem coração e sem alma de Marvin por vender armamento de primeira e drogas ser como água em todo o tal morro. a vida da simples e...