eu... pensar?

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meus dedos e meu corpo estavam frios, minha respiração alta e completamente molhada correndo dele... correndo daquele cara que me queria a nada menos que usar como fetiche, eu tenho nojo dele.
-AYLA!- me viro quase parando de correr e vejo ele sob a chuva completamente encharcado.- ASYLÁ VOLTE AQUI.
  não dou lhe tempo para responder pois corri desesperada rumo a vários arbustos e mato alto, foi então achei um campo aberto e corri para a pequena montanha; confesso que não fui muito longe quando ele subiu sobre mim nos fazendo cair no chão e rolar sujando de lama.
-PARA!- grito com medo me debatendo- ME SOLTA!
-PARA COM ISSO GAROTA! ME ESCUTA.- ele segura meus pulsos mais eu não paro- por favor para... me de uma chance de explicar.
-quanto mais voce diz sobre voce eu vejo o erro- falo com desprezo.- mais fica tranquilo eu sairei pela porta da frente, agora me solte.
-me desculpa.- ele sussurra e eu olha fundo de seus olhos- mais voce não vai sair, agora voce é minha...
-o que...- não deu tempo, uma dor forte em meu rosto.
  tudo fica escuro, desmaiei sob o som da chuva e os sentidos das gotas geladas e a dor... dor essa que sei que ficá eternamente no meu coração.

  a claridade era fraca e murmúrios estavam perto, lentamente meu celebro raciocinou calmamente oque aconteceu... marvin me bateu; aquele filho da eguá me bateu com um soco no rosto. abro meus olhos vendo a claridade tampada sob tecidos de uma janela bonita e bem grande com ventos mostrando que estava aberta, mais aquele não era meu quarto e não sabia onde eu estava para começo de conversa.
-... ela foi machucada filho!- era a voz da senhorita maitê.- como acha que a irmã dela vai reagir?
-não vai reagir.- ele diz e eu tremo olhando para a porta branca semi aberta- foi medida urgentes, ela não queria me ouvir... tive que.
-isso não justifica!- ela sussurra um pouco alto do outro lado da porta- voce prometeu cuidar dela a irmã e avô da mesma, e no meio de uma discussão bate no rosto a fazendo desmaiar? 
-quer que eu sente para a senhora me dar lição de moral agora?- resmunga marvin irritado- eu sei oque faço e ela não fará burrada comigo.
  não a ver a conversa pois pisei fora da cama, eu precisava sair daquele lugar onde quer que fosse, tinha um porta do lado da tv de plasma e parecia o banheiro... não foi algo certo pois fiquei tonta e para me apoiar na pia derrubei perfumes e objetos que pareciam caros fazendo um barulho e tanto.
-garota?!- ouço a voz arranhada de marvin perto e estremeço.- oque voce fez a sua pele.
  percebi que havia me cortado quando sua mão tocou minha coxa e o sangue desceu no pequeno corte do corpo, minha canela estava com sangue pouco mais ainda sim...
-não me toca- empurro seus braços para longe de mim e olho a meu corte- isso não é nada.
  ele tenta me tocar mais eu me encolho e ele para no ato, oque faz sua mãe chegar perto colocando sua mão no ombro do marvin.
-pode deixar que eu cuido dela.- ela avisa.- vai falar com a pequena irmã dela.
  não sei se ele me olho mais ouvi seu suspiro e ele caminhar fora do comodo fortemente com seu sapato de grife.
-querida...- ela então me surpreende com um forte abraço.- está tudo bem agora.
-nada está bem com ele perto de mim- falo entre um soluço engasgado.- nada... eu tenho que ir embora.
-e me abandonar?- ela se afasta limpando minhas lagrimas- voce tem que se limpar e pensar um pouco sobre tudo... 
-pensar sobre oque?- sussurro me abraçando- ele estava me usando como qualquer outra de suas amantes, sou apenas um objeto nas mãos dele.
-quero que voce tome um banho, se limpe e coma algo..- ela passa a mão nos meus cabelos- depois vamos conversar.
  afirmo e ela sorri me ajudando como podia... pensamentos estavam longe de mais naquele momento, longe como a lembrança de seus beijos e seus toques.

esboço de meu mafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora