voce... é sádico?

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estamos a mais de meia hora dentro desse carro, o silencio mata entre mim e ele... eu estava tremendo pois ele parecia perdido e estar em alta velocidade aquilo era estranho... jamais pensei em sentir aquilo depois de tantos anos vivendo na quebrada em sendo protegida de um traficante dos perigoso.
  minha cabeça rodava e meus olhos pesavam quando vi saímos da cidade e seguimos pela estrada de terra... não devia temer ele não é?
-marvin...-sussurro vendo o breu e olho para ele que segurava fortemente suas mãos.- onde está me levando? estou com medo...
-agora voce tem medo?- ele diz sem me olhar e passa em uma mata burro com um pequeno rio passando por baixo do mesmo.- já disse que não vou te machucar mais você precisa entender oque eu fazia com aquelas mulheres.
  ele então me olha e vejo de longe uma casa pequena e bem simples com tudo apagado, ele então para em frente com os fárois ligados e acena com a cabeça para sair... oque faço com pernas bambas. não fazia ideia do que estava acontecendo mais ele exitou em retirar uma chave da carteira e subir as escadas que faziam barulho de madeira ranhosa, olho em seus olhos e ele suspira enficando assim a chave e destrancando a mesma.
  quando seu corpo foi na frente e eu logo após não imaginei o porque... não sabia o porque, não queria ser enganada naquele ponto; estava tudo com luzes vermelhas, tinha um corredor que era iluminado no mesmo tom.
-se quiser sair...- ele diz e me viro vendo ele apenas encostando a porta.-apenas peço compreensão.
  eu volto para o corredor que me deixava arrepios sem parar, meus dedos estavam trêmulos mais minha perna se moveu para a porta semi aberta no final do corredor, se poderia me arrepender seria agora quando vi ele retira seu terno e colocar no cabideiro e com o ar tenso eu andei ate a porta.
  naquele momento pude ver com meus olhos o rumo que a vida me levou até seus braços, naquele momento eu vi o mundo alternativo que Ana de cinquenta tons de cinza se viu... as sensações e a pele queimar com tal cena. diferentemente de cor vermelha com todo quarto do masoquismo ali era preto do teto ao chão com ferramentas que lia em livros de romances juvenis, mais no meu caso eu não fiquei com curiosidade ou medo.
   eu simplesmente senti nojo.
o rumo daquele lugar e como aquelas mulheres nas fotos fazem isso, isso bem aqui ou em outros lugares que talvez ele tenha levado centenas de vezes. levanto meu olhar e encontro o seu olhar e seu corpo rígido e parado sem um movimento sequer, tento buscar ar e olhar para ele e aquelas coisas.
-garota... tenta respirar.- ele diz com certo receio e me afasto.- por favor respira.
-eu juro que estou tentando.- sussurro com medo- eu juro que estou... voce e SÁDICO marvin.
-meda suas palavras garota.- ele diz com calma e eu me afasto- sou dominador... não faço se não querem.
-porque você faz isso com aquelas mulheres? porque voce simplesmente não para?- falo sem parar.
-é meu gosto.- ele justifica.- as mulheres querem e eu as preparo para meus gostos, não posso mudar oque sou do dia para noite.
-por isso voce era daquele jeito na cama.- olho para a cama coberta com tecidos pretos- e eu dormindo com um...
  as peças da minha cabeça dançava como nunca, eu levei as maos no rosto e ele deu um passo par aperto de mim mais recuei outro.
-voce estava me preparando...- sussurro- voce estava me fazendo te amar com carinho e me ajudando a sentir dor aos poucos para eu me acostumar e entrar nisso.
-não vou mentir, eu estava fazendo isso mesmo- ele me olha e então começamos a ouvir barulhos de chuva no telhado.- mais voce é indomável garota... naquela vez no quarto que eu te prendi no meu corpo senti que com voce não iria aceitar com esse gene forte de mais ai então.
-ai então voce resolve chamar outras mulheres, machucar, torturar, fazer elas te obedecerem...- me abraço mais tremula que antes.- para simplesmente a seu prazer, SIMPLESMENTE PARA VOCE COMER ELA DE FORMA DIFERENTEMENTE RUDE!
-não é assim- ele tenta se argumentar.- esse rumo do gosto sexual pode parecer mais ambos sentem prazer, prazer que eu atingia apenas quando transava com voce ou quando eu tinha seus carinhos.
-meu deus eu estava com um monstro.- naquelas alturas eu já não ouvia mais nada.- eu aqui pensando em apenas alguns traições mais foi além..
-garota me escuta.- ele se aproxima mais dou passos para longe dele.- ayla! AYLA!
  apenas escuro o som da chuva e as gotas no meu corpo e o ar ao meu redor, eu sai de lá em um piscar de olhos...

esboço de meu mafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora