esboço de meu mafioso

ele me levou muito a sério.

  Abro meus olhos cansados e desgastados vendo a janelinha do avião e seu braço em torno da minha cintura, ele está de frente para mim e com a perna sobre as minhas nu.
  Suspiro e me sento na cama, recostando na cabeceira e sentindo seu aperto. Passo a mão em seus cabelos e ele me abraça pousando a cabeça no meu colo, ele geme enquanto dorme isso é meio estranho.

-ja falei que não quero ajuda.- repito pela milésima vez sentada na mesa de reunião do jatinho particular, ele acha que pode me comprar....está muito enganado.
-nao perguntei garota.- ele fala me jogando a pasta- eu digo e você obedece.
-não quero girasol.- recostou na cadeira com cara de deboche e dou um sorrisinho e dedo do meio.- vai mandar no filhote de cruz credo... Em mim não.
-porque você não cala a merda da boca.- fala o cruz credo me fazendo olhar em seus cabelos castanhos - aceita e pronto, garotinha chata.
-tenho mais um nome para colocar na minha lista negra.- falo vendo ele erguer seu olhar no meu de nervoso.- o cruz credo a conversa é entra A e B não tem C aqui não.
-desculpa interromper.- olhamos para a Mine porta e uma mulher loira alta com um vestidinho azul e um coque alto olha para o girassol.- iremos pousar em alguns minutos, gostaria de pedir que coloquem o cinto de segurança.
Ele afirma e ela sai, dou de ombros e me levanto num pulo parando ao seu lado me curvando. Fiquei próxima ao seu ouvido e sussurrei bem calmamente.
-eu não te mato porque não quero.- ele dá um sorrisinho e beijo seu rosto.- e também porque está me devendo.
  Ele afirma e me levanto indo andar para a parte das cadeiras confortáveis, me sento com um olhar para as nuvens e coloco o cinto. Vou terminar o mais rápido e sumir daqui, ele que ouse passar por cima das minhas ordens.