são paulo

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Charlotte sempre gostou dos países da América Latina e o Brasil era um de seus preferidos

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Charlotte sempre gostou dos países da América Latina e o Brasil era um de seus preferidos. A língua e as pessoas calorosas que faziam com que você se sentisse em casa, a comida - principalmente doces - e também as musicas de batida agitada que faziam com que ela quisesse dançar até não sentir suas pernas, eram algumas das coisas que ela mais gostava no lugar.

E teria sido um final de semana maravilhoso, mas era incrível como qualquer motivo besta podia gerar um desentendimento tão grande e estragar a passagem por São Paulo.

Podia lembrar de tudo que falaram e também tinha plena certeza de que não era a sua vez de passar por cima do orgulho.

Estava numa conversa um tanto melancólica no grupo onde Max e Kira eram (quase) obrigados a ouvir Charlotte contar - milhares de vezes - sobre a briga que tivera e como estava inconformada por estar nessa situação quando ouvi batidas em sua porta e levantou-se num pulo para atender.

Esperava que fosse o namorado, com um sorriso fraco e arrependido e disposto a ter uma boa conversa e também a passar a noite assistindo às últimas temporada de Grey's Anatomy até que a série fosse apenas um som de fundo para gemidos abafados, porém, deparou-se com o serviço de quarto com suas coxinhas e outros doces veganos.

Veganos.

Agora ela também fazia parte disso, por influência do namorado e se sentia realmente bem com a mudança. Charlotte e Lewis se tornaram muitas coisas por influência do outro, agora são pessoas melhores.

Pelos menos tenho doces para curtir a minha fossa, pensou, quando recebeu as comida e voltou para a cama e para o grupo onde Max tentava convencê-la a sair com ele.

A alguns meses Charlotte havia deixado de ser a companhia de Max e de Kira em festas. Não estava mais com vontade de beber até precisar ser carregada, e para ser sincera, nem sentia saudades dessa parte.

Para a alemã ver Rachel Larson, sua dj preferida e também amiga, tocando já era mais do que o suficiente. Entretanto, varios compromissos apertavam a agenda da mulher e ela sentia por não ter conseguido vê-la em nenhum festival.

Apesar disso, mantinha contato com Rachel que estava sempre numa ponte aérea que partia em direção à Munique, onde o namorado morava.

Larson estar namorando realmente não era uma novidade, mesmo que Rach seja extremamente nova - apenas 21 anos - sempre teve muitos (e a loira sempre achou incrível a capacidade de Rach em se entregar e depois do término absorver coisas extremamente boas do que havia passado mesmo que fossem términos conturbados).

O fato novo era que Rachel parecia realmente apaixonada e estava fazendo o possível e impossível para estar com ele. Charlotte gostava de ver o quanto a amiga parecia disposta a fazer aquilo dar certo e durar.

Charlotte também admirava o jeito com que estava evoluindo e se entregando ao relacionamento que fazia parte. Deixar os sentimentos transparecerem, que antes era um problema enorme, estava parecendo uma tarefa fácil.

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