15. Nova Iorque (Paulina)

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Nova Iorque, dias depois

  Eu adorei a cidade de Nova Iorque, é um lugar simplesmente incrível, as pessoas, os prédios, da cultura. Mas o melhor era que estava a sós com meu suposto marido, o que é estranho já que de acordo com o diário de Paola ele não passa de um ciumento louco.
  Da beira da piscina do hotel vejo Carlos Daniel nadando, de tão belo mais parecia Poseidon, o deus dos mares. Meu coração deu um salto que parecia ser de contentamento íntimo, ou algo ainda mais forte.
  Depois de um sono agitado a noite, acordo e vejo Carlos Daniel me observando de um modo estranho.

- Bom dia?

- Não ainda é noite Paola, ou devo dizer Paulina?

- Do que você está falando?

- Eu sei muito bem que você não é minha esposa! O que fez a ela? A matou, enterrou o corpo, e agora está se passando por ela?

- Não entendo...

- Eu fiz um exame de DNA, o que eu não sabia era que minha esposa tinha uma irmã gêmea, você... O que fez a minha esposa? Eu quero a verdade...

- Ela me obrigou a se passar por ela, mas não quero falar disso, eu...

- Se não me disser a verdade eu ligo para a polícia e peço para contatarem as autoridades do México, e você será presa por falsidade ideológica

  Eu lhe contei tudo o que aconteceu, falei inclusive do diário de Paola que por ser curto ele acabou lendo rápido, o que parece ter lhe aberto os olhos para muita coisa.

- O que vai fazer?

- Eu ainda não sei senhorita Martins, por enquanto volte a dormir, amanhã decidirei o que vou fazer...

- Mas...

- Vá dormir Paulina...

  No dia seguinte parece que eu iria desfilar no lugar de Paola, já que o contrato não poderia ser quebrado de acordo com Carlos Daniel. Eu a acordei as seis da manhã, Carlos Daniel me acordou e parecia meio sério.

- O que você vai fazer?

- Você irá desfilar nos três dias, como está no contrato, depois disso eu decido nossa situação atual.

- Tudo bem...

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