28. o julgamento parte 2: grandes surpresas (Paulina)

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Tribunal, Cidade do México

- Sim, o plano foi totalmente elaborado por Paola, a coitada não aguentava mais passar mais humilhações da parte de sua família; olha com ódio para Rodrigo - E principalmente não aguentava mais suas investidas amorosas.

- Eu protesto meritíssimo, sua esposa está me difamando.

- Rodrigo está certo Lalinha, é crime falar sem provas.

- Talvez a verdadeira Paola possa dizer isso meu querido.

- Sua esposa está ficando louca? Paola está morta.

- Agora meritíssimo peço que me deixe chamar a testemunha chave deste julgamento em questão.

- Tem permissão pode chamar a testemunha Celine, você tem direito como advogada de defesa.

  Nisso um homem de olhos azuis acaba trazendo a Paola numa cadeira de rodas, apesar de debilitada continuava belíssima.

- Meritíssimo eu protesto esta mulher não está em condições de participar deste julgamento.

- Engano seu, o doutor Diego Mendonça aqui presente trouxe um laudo atestando que eu posso testemunhar.

- Seu protesto foi revogado Rodrigo, senhora Bracho jura perante a lei que dirá somente a verdade? Nada além da verdade?

- Sim eu juro meritíssimo.

- Devo lembrar - lhe de que está sob juramento e de se faltar com a verdade terei que prende - lá?

- Sim eu estou muito ciente disso.

- Então pode começar.

- Bem tudo começou em Monterrey quando conheci Paulina Martins, eu praticamente a obriguei a ficar em meu lugar.

- E por que você faria isso? - Começa Rodrigo; considerando que você é uma mulher que tem tudo fama, dinheiro e uma família amorosa.

- Parece até pilhéria você me dizer isso, considerando o que tentou fazer comigo várias vezes, de fato eu tinha fama e dinheiro, mas não tinha o principal, paz.
 
  o julgamento se seguiu enquanto o escrivão tatilografava todo o depoimento de Paola, mais de uma pessoa chorou. Ela falou do acidente, de como acordou confusa. No final todos do juri e juiz se reuniram numa sala para dar o veredito. Eu me aproximei de minha irmã, apesar de estar numa cadeira de rodas me puxou para um abraço.

- Paulina eu sinto tanto pelo que te fiz passar; chora como uma criança - Eu sei que você é minha irmã, de tudo que meu pai fez a sua... Quero dizer nossa mãe...

- Eu também me sinto culpada, me apaixonei por seu marido e...

- Carlos Daniel é pagina virada, se bem que nunca nos casamos na igreja, agora eu tenho um novo amor.

- E quem seria?

- O doutor Diego; aponta para o homem de olhos azuis - Quando acordei ele me ajudou bastante e ainda me ajuda com a fisioterapia, só não posso andar ainda porque meus ossos das pernas estão debilitados.

- Lhe desejo o melhor Paola.

  Nisso o juiz aparece com o veredito em mãos e olha para mim e depois para Paola.

- Aqui em minhas mãos está o veredito do juri que será lido agora mesmo.

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