26. o julgamento parte 1 (Paulina)

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Tribunal, Cidade do México, dois meses depois

  Agora estou em meu próprio julgamento, todos os Bracho com excessão de Stefani que fugiu para não ser presa, vovó Piedade que ficou com as crianças. E para o meu azar o Rodrigo era o promotor do meu caso, o juiz era Luciano o primo de Paola, mas pelo seu semblante ele apenas daria um resultado justo independente de quem se desse mal.
  As expressões nos rostos que pude ver eram umas de condenação e outras de cumplicidade, e dentre esses rostos não vi Carlos Daniel que sumiu no inicio do julgamento após receber uma ligação. Rodrigo me olhava de modo duro e no momento de me interrogar simplesmente não poupou palavras e perguntas de efeito acompanhadas de afirmações contundentes.

- Como eu pude constatar nos autos você era uma pobre coitada que trabalhava muito e ganhava pouco, estou errado? - Eu nego com a cabeça mostrando que ele está certo; então eis que uma super modelo muito parecida com você surge de modo que parece que Deus enviou a solução para todos os seus problemas e evidentemente você a matou e se colocou no lugar dela.

- Eu protesto meritíssimo ele está intimidando a minha cliente.

- Protesto concedido.

- Agora falaremos com a melhor amiga de Paola Bracho, Lais Vieira Herrera.

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