Sky - Novas Espécies [L4]

Capítulo 11

A noite demorou a chegar mas eu tive muito o que ficar ocupada, as meninas me ajudaram a ficar perfeita, Sunshine até disse que iria pedir para compsrtilhsr sexo comigo, sera? Não alimentei muito isso, alguns machos humanos não gostam de fazer sexo no primeiro encontro, assim Breeze tinha me explicado.

Quando finalmente terminaram eu parecia uma pequena boneca com aquele vestido verde justo com um decote longo, os cabelos estavam cacheados pela primeira vez na minha vida e Breeze tinha feito uma maquiagem leve. Até Dolores participou me trazendo os sapatos pretos que estavam no fundo closet, eu espero mesmo que ele goste.

- Own, olha como ela está linda! - Hamphti enxugou uma lágrima do canto dos olhos.

- Nossa pequena está crescendo. - Sunshine abraçou Breeze fazendo drama. Dolores latiu para a porta e Breeze foi atender.

- Você é o Lucca? - escutei a sua voz e minhas pernas tremeram, me apressei em sair do quarto, o olhar dele foi de Breeze até os meus olhos e sua boca ficou entreaberta.

- Eu... Acho que sim... Sky, você está linda demais... - senti minhas bochechas corarem, ele também estava muito bonito com um terno preto e blusa bege sem gravata, o cabelo vermelho bagunçado.

- Se você machucar a Sky eu juro que te caço e te mato. - ameaçou Breeze, ele a encarou espantado e retirou um bloco de notas e uma caneta do bolso.

- Como é o seu nome mesmo? - ele a encarou sério. - É que eu estou anotando o nome de todas as pessoas que me fizeram essa mesma ameaça. Deixe me ver, temos o Sheldon, Justice, Mixed e agora você.

Elas gargaalharam, Dolores escondeu o rosto entre as almofadas do sofá, Lucca era engraçado e tem sorte de estar vivo depois da explosão do Sheldon.

- Eu gostei de você, humano. Cuide bem da nossa Sky. - Breeze me empurrou para fora e nós ficamos nos encarando por alguns minutos.

- Anotou mesmo o nome deles? - sei que não era um bom jeito de começar uma conversa, ele riu fechando levemente os olhos negros.

- Não, mas fui realmente ameaçado. Já disse que está linda, meu pedacinho de céu?  - ele se aproximou e beijou a minha testa fazendo um leve cafune entre meus cqbelos enrolados.

- Obrigada... - sussurrei, ficar perto dele me deixava momentaneamente sem ar.

- Não há de que, linda. Agora vamos a minha linda carruagem branca e agradeça por aqui não precisar de carteira de motorista. - eu não entendi mas seu tom foi engraçado e acabei rindo.

Do lado de fora do dormitório estava estacionado um carrinho de golfe, totaomente diferente das carruagens que eu tinha visto na tv. Ele me ajudou a entrar segurando a minha mão.

- Liguemos os cavalos e vamos lá. O que gostaria, jantar ou dançar?  - gostaria mesmo de estar sozinha com ele, me sinto tímida entre muitas pessoas, porém, não posso desprezar seu convite.

- Jantar, por favor. - ele sorriu assentindo, descemos do carro e ele segurou em minha mão me guiando para dentro do bar.

Subimos os degraus devagar com a atenção de todos em nossas costas, eu estava realmente envergonhada. Era muito difícil ver uma presente acompanhada de um macho principalmente humano. Lucca puxou a cadeira para mim e esperou que eu me acomodasse para sentar a minha frente.

- Te dou chocolate em troca dos pensamentos. - sorri escondendo a vergonha de ser pega em flagrante olhando para seus lábios finos e beijaveis.

- Acho que vou ganhar uma caixa deles. Gosto da cor do seu cabelo, e seus lábios também são lindos. - ele corou, ah ele era muito fofo mesmo. Lucca fez um pedido de massa simples e encarou o palco onde tinha um violão encostado.

- Você gosta de música?  - assenti, eu adorava música. Breeze até comprou um ipod para que eu pudesse ouvi-las sem me utilizar da bateria do celular.

- Adoro música, principalmente aquelas lentas. Minha irmã a Nyssa, ela toca piano. Eu acho lindo a forma como ela toca. - respondi bebericando o refrigerante, não tinha me socializado com o álcool, as coisas tinham que vir devagar. Da última vez que bebi fiquei realmente muito mal.

- Bom, eu não toco piano mas, toco violão. Serve? - ele sorriu, assenti. Ficamos alguns segundos nos encarando e ele pareceu ser espetado quando voltou a si, colocou o guardanapo sobre a mesa e se levantou. - Eu espero que goste, meu pedacinho de céu.

Ele falou com alguns machos como se pedisse permissão, demorou mais do que o necessário. Ele subiu de um jeito desengonçado no palco e pegou o violão, arrumou o terno e ficou estudando um jeito de toca-lo. Por fim o garçom lhe entregou um banco de bar e ele agradeceu, sentou e pareceu afinar o violão, conectou um cabo nele e testou o microfone.

- Essa música vai para a mulher mais linda desse salão... - as notas começaram a sair devagar e foram formando um som doce e suave. - ...Não quebre meu coração antes que eu o dê a você...