Sangue Ruim - Taekook

1- Ataque aos Olhos Vermelhos

Era por volta das 1:40 da madrugada, quando o alarme soou, fazendo todos os militares levantarem de seus postos. A lua estava em forma minguante, rodeada por várias nuvens que se tornavam cinzentas naquela noite de poucas luzes e silêncio inquietante. Mas tudo foi quebrado com todos aqueles barulhos de sirenes e gritos vindos dos sargentos chamado suas tropas.

Foi autorizada a saída para a caça aos monstros. Aparentemente havia sido finalmente localizado mais um vilarejo inimigo. Os carros já estavam preparados para acelerar adentrando as trilhas das matas afora daqueles muros que era vigiados 24 horas por dia.

Taehyung acordou transtornado, sem entender muito o que acontecia, até que ouviu as batidas violentas na porta do quarto onde seu esquadrão dormia. O Terceiro Sargento Wan golpeou a porta de metal, fazendo um barulho ensurdecedor ao colidir a mesma com seu anel de casamento localizado no dedo anelar.

Tae logo se levantou de sua beliche onde descansava dos treinamentos do dia anterior, pegando seu uniforme já pré preparado ao lado da cama. O quartel estava a muito tempo esperando por essa chance, assim como seus soldados. Tinha quase três meses que não encontravam um vilarejo para purificar, e o garoto havia aguardado este tempo todo, inacreditavelmente paciente.

Foi até a sala de armamentos junto de seus colegas, pegando duas armas de fogo pesadas, mais duas pistolas de calibre pequeno e uma arma branca para caso de emergência, não se esquecendo de levar toda a munição que pudesse comportar em seu cinto e nos bolsos de seu uniforme militar. Olhando em volta viu os outros fazendo o mesmo, mas havia um meio indecisos quanto a qual arma pegar, deveria ser um novato. Foi até o garoto claramente mais novo, e como um bom hyung entregou um revólver igual ao que tinha escolhido.

- Aqui.... - disse passando a arma - Essa é melhor, comporta mais balas, tiro forte e rápido, mira fácil e recarga automática. - o garoto sorriu se curvando para Tae, e logo saiu com os outros companheiros.

Todos aqueles armamentos eram feitos de metal negro. Presentinho dos cientistas das forças armadas que descobriram esse metal proveniente de uma grande mistura de produtos químicos. Esse metal até hoje era a forma mais eficiente que foi encontrada para a caça aos vampiros, impedindo sua cura sobrenatural e era capaz de causar ferimentos significantes.

Depois de ter os pelotões totalmente organizados por esquadrão no grande pátio do quartel, foram mandados individualmente para seus veículos.

A equipe de reconhecimento foi mandada na frente, e logo a de purificação e extermínio, a equipe de Taehyung, foi direcionada para os grandes jeeps pretos e camuflados, rodas prontas para subir regiões ingrimes e lamaçais de mais de 20 centímetros.

O garoto de cabelos castanhos claros abriu as portas duplas na parte de trás do veículo, jogando todo seu peso sobre o banco escuro que era apoiado nas extremidades das paredes. Ajeitando a posição, arrumando sua farda que tinha saído do lugar, apoiou a arma no chão e se encostou para trás, levando suas costas ao encontro das paredes metálicas. Logo olhando para sua esquerda, vendo os outros membros do esquadrão entrarem no veículo tomando seus lugares e tagarelando como gaivotas em uma praia com peixes encalhados, milhões de palavras processadas por segundo, e o entendimento de cerca apenas de 45% das frases.

O carro seguiu para fora do quartel, que já era bem próximo aos limites dos muros. Parando em frente as grandes muralhas que rodeavam a cidade central. Dois soldados que estavam vigiando os portões, saíram de seus postos para checar a identificação do sargento que comandava a frente. E logo permitiram a saída para o extermínio dos vampiros.

Quando saíram da cidade, já não havia nada mais a sua frente, a floresta era silenciosa e muitos poderiam achar que sequer tinha animais ali. Percorrendo uma certa distância, as luzes da cidade já parecia uma lembrança bem distante, ao se verem imersos naquela grande escuridão provocada por aquela noite sem estrelas e as árvores altas e de grande envergadura, cobrindo tudo com uma mata muito densa. Ao longo do caminho, de vez em quando batiam a cabeça no teto pelos buracos e barrancos a frente, não podendo sequer reclamar do ematoma que ganhavam de brinde.