Thirteen

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Hoje é um grande dia! Atingimos quantos?? Isso!! 600 favoritos no spirit para Burglars Love! Quem diria?! Chegamos longe! E vamos avançar no wattpad! Mostrem que uma fic com o Jin também merece amor!!
Mas, para a infelicidade (ou felicidade, pq eu particularmente amo esses dois), esse cap é focado em Jimin e Mariko! Ele é importante.

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            Pegando a maleta, Jimin saiu do carro. Deu a volta e abriu a porta para Mariko, que sorriu agradecida. Até pareciam um casal feliz depois de um passeio no parque, mas eram dois assassinos loucos por vingança. Seria uma longa noite...

            – Pronta? – perguntou ele, preocupando-se – Podemos voltar caso queira. Eu quis preparar uma surpresa, mas...

            – O quê?! Voltar agora? – colocou a mão no ombro de Jimin – Eu estou procurando coragem para isso há anos! Obrigada. É um grande presente!

            O Park sorriu pequeno, pois sabia que tinha deixado Mah feliz. Em seguida, trancou as portas do carro e discou o número de alguém em seu celular.

            – Alô – esperou por uma resposta – Venham e cerquem a casa, não deixem que os vizinhos percebam. Um passo em falso que eles derem e eu poderei dar um sinal. Se a polícia vier, falem que estão a meu mando, é bem corrupta.

            Cerrando os dentes, a castanha foi atingida por lembranças ao ouvir Jimin falar aquilo. Mariko sabia muito bem que a polícia era corrupta. Quando pediu ajuda aos policiais, seu pai adotivo já havia pago um bom dinheiro para que fingissem não acreditar na menina e mandá-la embora.

            – Vamos – Park disse, desligando a chamada.

            Ambos foram até a porta e tocaram a campainha, logo, esta foi aberta, revelando uma mulher de cabelos pretos e bem vestida. Aika era seu nome. Uma japonesa que costumava amar usar lentes verdes, principalmente depois de ter adotado Mariko para que a menina se sentisse em casa, mas, que naquele momento, não havia nada além de cansaço em seus olhos castanhos escuros. O cabelo de sua mãe adotiva já fora sedoso, bonito, cheio e longo, porém, agora... era fino, com pontas mal cortadas e batiam nos ombros. Usava um óculos grande, vermelho, estranho. Sua roupa era bonita, uma blusa branca leve de bom corte, saia preta justa e sapatos brancos de saltos altos.

            Era deprimente ver como a mulher que um dia chamara de mãe tinha perdido seu brilho. Aika sempre fora manipulada pelo marido, mas isso não a fazia apenas vítima e, sim, cúmplice para Mariko.

           – Mariko... – sussurrou, era evidente que não acreditava naquele milagre – E este deve ser... – parou, pensou e sorriu boba – seu namorado! E eu que sempre achei que você chegaria aqui com uma menina...

             Poderia ser, Mariko pensou. Ela a conhecia bem... no passado.

            A animação de Aika era paupável. Anos de dor serviram para a deixar vazia. Tudo culpa de seu marido, não sua... ou era o que repetia para sentir-se melhor. Amava suas filhas, amava muito, sentia-se mal por não ser o suficiente para o seu marido, mas nada podia fazer... era tão medrosa... apanhava tanto...

            – Boa noite, Aika.

            Aika. Por quê? Por que não "mãe"? Seu coração doeu.

            – Entrem, por favor! E, mil desculpas, Mah... seu pai é muito inconveniente – disse amargurada, queria chorar, sussurrou a última parte – E eu nunca posso impedir nada.

Burglar's LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora