Hoje é um grande dia! Atingimos quantos?? Isso!! 600 favoritos no spirit para Burglars Love! Quem diria?! Chegamos longe! E vamos avançar no wattpad! Mostrem que uma fic com o Jin também merece amor!!
Mas, para a infelicidade (ou felicidade, pq eu particularmente amo esses dois), esse cap é focado em Jimin e Mariko! Ele é importante.:::
Pegando a maleta, Jimin saiu do carro. Deu a volta e abriu a porta para Mariko, que sorriu agradecida. Até pareciam um casal feliz depois de um passeio no parque, mas eram dois assassinos loucos por vingança. Seria uma longa noite...
– Pronta? – perguntou ele, preocupando-se – Podemos voltar caso queira. Eu quis preparar uma surpresa, mas...
– O quê?! Voltar agora? – colocou a mão no ombro de Jimin – Eu estou procurando coragem para isso há anos! Obrigada. É um grande presente!
O Park sorriu pequeno, pois sabia que tinha deixado Mah feliz. Em seguida, trancou as portas do carro e discou o número de alguém em seu celular.
– Alô – esperou por uma resposta – Venham e cerquem a casa, não deixem que os vizinhos percebam. Um passo em falso que eles derem e eu poderei dar um sinal. Se a polícia vier, falem que estão a meu mando, é bem corrupta.
Cerrando os dentes, a castanha foi atingida por lembranças ao ouvir Jimin falar aquilo. Mariko sabia muito bem que a polícia era corrupta. Quando pediu ajuda aos policiais, seu pai adotivo já havia pago um bom dinheiro para que fingissem não acreditar na menina e mandá-la embora.
– Vamos – Park disse, desligando a chamada.
Ambos foram até a porta e tocaram a campainha, logo, esta foi aberta, revelando uma mulher de cabelos pretos e bem vestida. Aika era seu nome. Uma japonesa que costumava amar usar lentes verdes, principalmente depois de ter adotado Mariko para que a menina se sentisse em casa, mas, que naquele momento, não havia nada além de cansaço em seus olhos castanhos escuros. O cabelo de sua mãe adotiva já fora sedoso, bonito, cheio e longo, porém, agora... era fino, com pontas mal cortadas e batiam nos ombros. Usava um óculos grande, vermelho, estranho. Sua roupa era bonita, uma blusa branca leve de bom corte, saia preta justa e sapatos brancos de saltos altos.
Era deprimente ver como a mulher que um dia chamara de mãe tinha perdido seu brilho. Aika sempre fora manipulada pelo marido, mas isso não a fazia apenas vítima e, sim, cúmplice para Mariko.
– Mariko... – sussurrou, era evidente que não acreditava naquele milagre – E este deve ser... – parou, pensou e sorriu boba – seu namorado! E eu que sempre achei que você chegaria aqui com uma menina...
Poderia ser, Mariko pensou. Ela a conhecia bem... no passado.
A animação de Aika era paupável. Anos de dor serviram para a deixar vazia. Tudo culpa de seu marido, não sua... ou era o que repetia para sentir-se melhor. Amava suas filhas, amava muito, sentia-se mal por não ser o suficiente para o seu marido, mas nada podia fazer... era tão medrosa... apanhava tanto...
– Boa noite, Aika.
Aika. Por quê? Por que não "mãe"? Seu coração doeu.
– Entrem, por favor! E, mil desculpas, Mah... seu pai é muito inconveniente – disse amargurada, queria chorar, sussurrou a última parte – E eu nunca posso impedir nada.
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Burglar's Love
Hayran KurguAkemi nunca possuiu nada para se orgulhar além da inteligência. Aos dezoito anos, acreditando que somente teria um futuro promissor se entrasse numa faculdade de medicina, amor verdadeiro não era lá sua maior prioridade. Ela só queria ir embora, ter...