12 - Treinamento. (Reescrito)

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Depois de algum tempo ali com elas ele se sentiu afortunado pela família, mas agora ele tinha que aceitar o fato se sua miko estar na mira de outro e ajudar ela a treinar e ficar forte no período de um ano para que pudessem se livrar desse problema, com certa irritação ele suspirou e afastou ambas do seu abraço.

-Rin você deve voltar para a seita, avisa meu pai que irei sair com Kagome para ajudar ela a treinar, você também deve se esforçar e cultivar bem. 

-Mn. Pode deixar não vou tê decepcionar Sesshoumaru-sama! -Ela sorriu doce e meiga e ele acariciou-lhe às bochechas, naquele momento não via ela como sua esposa, seu sentimento era mais afeto paternal, talvez por ela ainda ser jovem. - Jijie deve cuidar bem do senhor Sesshoumaru e ficar forte logo! 

-Pode deixar Rin. - Kagome estava um pouco temerosa, mais sabia que precisava se esforçar ao máximo. Depois que Rin se foi um quarto foi organizado para ele ficar e assim cada um foi para descansar, ele queria sair cedo e ela concordou.

Na manhã seguinte kagome estava na sala dá mestre conversando com ela.

-Você tem certeza que vai fazer isso? Eu posso…

-Mestre se eu quebrar a promessa pode ser que venham dizer mal dá nossa seita e com isso perderíamos rosto (perder rosto significa ser envergonhado, passar vergonhas, desrespeito) como poderia sair depois entre às multidões?

-Está bem… mas você deve se cuidar! Lembre-se enquanto existir vida haverá esperança!

-Sim mestre, não me esquecerei disso.

Assim ela saiu dá sala e com uma pequena bolsa nas costas ela caminhou rumo a saída dá seita onde Sesshoumaru a esperava. No meio do caminho muitos vieram se despedir lhe desejando sorte, Hao Mei e Jin Mi apareceram meias chorosas desejando boa viagem para ela, depois de algum tempo eles passaram pelos portões dá aldeia que cercava a seita e caminharam em direção a floresta e ele começou dizendo.

-Tem uma caverna que foi descoberto por esse jovem mestre, depois de alguma exploração descobri algo e com isso selei guardando para você.

-Mim? - ela girou nos pés e olhou atordoada para ele.

-Então, você sabia que nesse universo nada é único e há coisas que superam a nossa imaginação? 

-Mn, se tem uma coisa que aprendi nos 3 anos passados na era feudal, é que somos apenas um sapo dentro do poço. 

-Então o que vou te contar não vai te assustar. Esse legado é de uma besta divina que desceu dos planos celeste, parecia ter fugido de uma luta muito terrível que no fim acabou morrendo.

-Besta? Não alma? - ela questionou ao voltar andar enquanto ia ouvindo o que ele dizia.

-Geralmente as bestas divinas conseguem se recuperar e apenas deixa uma porção da sua alma e sangue para ter sua linhagem herdada por alguém digno, mas ao que me pareceu essa besta era jovem, apesar do seu alto cultivo, sua idade era jovem e deve ter encontrado uma calamidade. 

-Que triste, os pais devem ter sofrido pela perda do filho. - Kagome disse sentimental.

-Você tem um coração muito gentil, esse mundo não combina com você, aqui é onde o forte destrói o fraco, a compaixão te faz morrer antes da hora.

-O que adianta ter poder então? Se usam o poder para pisar nos fracos são piores. É por isso que vou me tornar forte para proteger os fracos.  

-Seu pensamento não é ruim, mas você não vai conseguir proteger todo mundo.

-Não, mas aqueles que estão perto de mim sim - ela andou de forma travessa com as mãos nas costas e se virou e fez uma pequena inclinação com um sorriso deslumbrante nos lábios. - eu vou te proteger. - sua doce inocência e seu jeito sincero de dizer aquilo fez seu coração de gelo arde, ele sorriu. Kagome arregalou os olhos e olhou para ele como se visse uma pessoa diferente ali. - uauuu você sabe sorrir!!! E também é lindo quando sorri, devia fazer isso mais vezes. 

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