Capítulo 8

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Assim que os primeiros raios solares apareceram em  Nova York, já estava com os meus fones no volume máximo  minhas roupas de ginástica e correndo entreas milhares de pessoas que estão fazendo o mesmo que eu

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Assim que os primeiros raios solares apareceram em  Nova York, já estava com os meus fones no volume máximo  minhas roupas de ginástica e correndo entreas milhares de pessoas que estão fazendo o mesmo que eu. Estou precisando esclarecer algumas coisas na minha cabeça, nada melhor que uma boa corrida pra pensar, e logo depois um café em uma cafeteria boa.

Passei quase a noite inteira acordada, pensando no que aconteceu a 10 anos atrás. Preciso retomar o conceito de que eu fui uma boba apaixonda, mas  aprendi uma lição e ainda ganhei o meu maior presente. Minha filha. Minha Luz. É isso ninguém vai tirar de mim,  sei que no Natal ou Ano novo, vou ter que encontrar o Sebastian,  não posso fazer nada a não ser o enfrentar ele de cabeça erguida como sempre faço. Chega de fugir igual uma menininha assustada, se tiver que enfrentar irei.

Estou tão perdida nos meu pensamentos que não vi um homem amarrando o cadarço na calçada. Se você acha que eu rolei por cima dele e fui parar no chão, você está mais que certa, é de quebra meu celular voou pra  longe.

- Aí meu Deus moça! *Uma voz grossa se agacha do meu lado. Fecho olhos com a pequena dor que estou sentindo nas minhas costas.

- Se afastem, ela não está bem. *Uma voz feminina soa do meu lado também.

Abro meu olhos lentamente, dando de cara com várias pessoas ao meu redor, todas me encarando com preocupação mas um rosto masculino me chama completamente minha atenção, já que ele deve ser o cara que parou no meio da calçada.

- Moça, você está bem? *Pergunta me observando atentamente

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- Moça, você está bem? *Pergunta me observando atentamente.

- Sim, eu acho que sim. *Falo tentando sentar, mas falho.

- Deixa eu te ajudar. *O homem pega delicadamente do meu braço, e me ajuda a sentar arrumando meu cabelos que estão no meu rosto.- Você está sentindo alguma dor?

- Não, já passou. *Respondo olhando as pessoas que estão voltando ao normal, deixando apenas nós dois.

- Me desculpa, não deveria ter parado no meio da calçada pra amarrar o cadaço do meu tênis. *Fala me ajudando a levantar, dou um meio sorriso.- Quer que eu te leve no hospital?

- Não, eu estou bem. *Respondo massagendo minhas costas que não doem tanto.

- Aqui está. *Diz me entregando o meu celular, sussurro um "obrigada".

- Meu nome é Miguel. *Estendi a mão na minha direção. sorrindo.

- Laura. *Sorrir soltando nossas mãos.

- Me desculpa mais uma vez. *Coça a nuca me observando.

- Não foi só sua culpa, eu estava pedida nos meu pensamentos também.

- Será que eu posso me redimir com um café? *Sorrir mostrando suas covinhas.

- Não seria tão ruim assim. *Abro um sorriso, e caminhamos até uma cafeteria a pouco metros de onde estamos.

- Então, você sempre fica tão perdida em seus pensamentos ao ponto de não observar nada ao seu redor? *Miguel pergunta tomando um gole do seu café com leite.

- E você sempre para pra amarrar seu cadarço no meio da rua? *Retruco tomando um gole do meu café preto, Miguel solta uma risada.

-Só quando eu quero conhecer pessoas novas.

- Então eu não fui a única?

- Não, mas é a única que eu quero conhecer de verdade. *Sorriu galanteador.

- Você é um conquistador barato? ou alguma coisa do tipo?. *Pergunto cruzando os braços.- Deve ser daqueles homens que conquistam a mulheres e depois largam elas.

- Tenho muitos sentimentos pra fazer essas coisas. Sou muito intenso pra fazer isso.

- Pelo jeito já sofreu alguma decepção amorosa.

- Acho que todo mundo já sofreu alguma nessa vida. *Dá de ombros soltando um suspiro.- Mas vamos mudar de assunto, no que trabalha?

- Vou começar a administrar os negócios da família. É você?

- Sou engenheiro civil. *Sorrir orgulhoso.- Um dos melhores, não querendo me gabar.

- Pelo jeito você gosta mesmo do que faz.

- Eu amo. Mas quais são os negócios da sua família?

- Um rede de supermercados, mas vamos começar investir também em uma vinícola e restaurantes.

- Esses negócios são os melhores pra investir.

- Eu espero que sim, estou com uma expectativa muito grande.

- Vai dá tudo certo. Sua família deve ter muito orgulho de você.

- Eu faço de tudo pra não decepcionar eles, principalmente meu pai. Assim que eu voltar pro meu país, quero botar em prática isso.

- Você não mora em Nova York?

- Morava, a 10 anos atrás. Estou morando no Brasil, onde eu nasci.

- Nem desconfiaria, você não tem sotaque.

- Passei anos morando aqui, mas depois tive que volta pro Brasil. *Falo tomando um pouco do meu café.- Vim apenas passa as festa dos finais de ano, aqui com a minha filha.

- Você é casada? *Pergunta olhando diretamente pra minha mão.

- Não. *Respondi rápido, o rosto do homem na minha frente se suavizou.

- Ainda bem. *Suspira sorrindo, ergo uma sobrancelha.- Não teria como investir em você, sendo casada.

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•O que acharam do Miguel? Tenho certeza que vocês vão se apaixonar por ele.

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