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Abro lentamente os olhos, olho ao redor e percebo que eu estava na casa do meu irmão, no chão, olho meu corpo nu e percebo que estou cheia de sangue, suspiro.

Pego o lençol que estava na cama e me enrolo. Percebo que estou no quarto dele, olho ao redor e vejo a janela quebrada e com um pouco de sangue nela, que eu imagino ser meu. Saiu do quarto do Henrique e vou até o quarto de hóspedes, que por sorte tinha uma pareia de roupa minha, que eu deixei aqui mês passado.

Tomo um longo banho, lavando todo meu corpo pra tirar os resquícios de sangue e visto a roupa.

Tomo um longo banho, lavando todo meu corpo pra tirar os resquícios de sangue e visto a roupa

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(N.A/ Ignorem a bolsa)

Arrumo o cabelo e saiu da casa do meu irmão, e sigo pra tenda dos curandeiros. Era na floresta, uma tenda grande. Assim que eu entrei vi meus pais, o Matt e o Chris. Eles não estavam com uma cara muito boa.

O Christopher veio rapidamente até mim assim que eu entrei, e me abraçou forte.

- Não faz mais isso. Eu tava a ponto de enlouquecer. Tava preocupado com você. Você está bem? Ta machucada?.- ele me apertou em seus braços.

- Ta tudo bem, eu estou bem, eu so precisava pensar um pouco. Desculpe por te deixar preocupado.- suspiro e inspiro seu cheiro. Senti a falta dele.

- Vem. Vamos ver seu irmão.- ele sorri e acaricia meu rosto antes de me dar um beijo rápido.

Falo com meus pais que me dão um breve sermão, e sigo até uma maca que é onde meu irmão está deitado. Ele estava de olhos fechados, mas minha mãe disse que ele estava acordado. Ele só estava descansado, pois ficou acordado a noite toda.

- Ta velho hein maninho, num aguenta mais nem um empurrãozinho.- falo tentando soar calma, mas a verdade é que eu estava desesperada.

Henri sorriu e abriu os olhos.

- Olha o respeito em pirralha.- sua voz estava rouca e cansada. Ele sorriu e abriu os braços - Vem ca. Tava morrendo de saudades.- o Chris fez um super esforço e soltou minha cintura para eu poder abraçar meu irmão.

Praticamente me joguei em cima de Henrique. As lágrimas logo começaram a escorrer pelo meu rosto, molhando sua regata branca.

- Quando eu cheguei, eu esperava uma festa, música alta, bastante comida, presentes, mas o que eu ganhei foi a notícia que meu único irmão quase tinha morrido.- falei fungando, tentando em vão controlar as lágrimas - Então só por hoje, eu vou deixar a diabete atacar. Porque saber que você poderia ter morrido e eu nem estava aqui pra te ajudar, acabou comigo.- eu apertei tanto o Henri que ele resmugou um pouco pela dor.

- Quem foi que te contou em? Foi a mãe num foi? Pra exagerar assim tem que ter sido, foi so uma balinha de raspão.- dei um tapa no braço dele por mentir pra mim. Se tivesse sido minha mãe que tinha falado, eu até acreditaria nele, porque minha mãe super exagera, mas não foi ela - Ai louca. Isso é agressão. Eu já tô machucado.

- Para de querer mentir pra mim seu idiota.- cruzei os braços - Quem contou foi o Matthew.

- Linguarudo.- Henri resmungou.

-E cade o embuste do Hugo? Quando ele decide fazer algo que preste, ai ele some.- digo e balanço a cabeça negativamente.

- Ele sumiu? Nossa, Tia Rosa deve está louca.- ele falou pensativo, bati na minha testa - Que foi louca?

- Esqueci de ir falar com...- fui interrompida por um telefone tocando, olhei pro meu moreno e vi ele pegando o telefone dele.

- Preciso atender. É meu beta. Não demoro.- me deu dois selinhos e saiu atendendo o celular. Sorrir e voltei a olhar pro Henri, que me olhava com cara de idiota.

- Que é? Eu heim.- arquiei uma sobrancelha e me sentei na maca que ele estava deitado.

- Você ja ta se apaixonando por ele.- ele falou sorrindo que nem idiota e eu tampei a boca dele.

- Xiiiuu. Desde quando você virou o doutor especialista em amor?.- debochei.

- Desde quando minha irmãzinha começou a se apaixonar.- retrucou rindo. Mostrei a língua pra ele. Minutos depois Chris voltou.
Fui até ele quando percebi que ele estava inquieto.

- Ta tudo bem?.- falei baixinho

- Infelizmente eu vou ter que viajar, vai ser rápido, no máximo 4 dias. Ai você vai poder usar esses 4 dias pra pensar no que eu te propus.- ele me abraçou e me beu um breve beijo. Suspirei.

- Tudo bem. Mas volta logo.- lhe dei um selinho - Vou pegar uma carona com você, tenho que passar na casa da minha tia.- ele assentiu, avisei que daria tchau ao Henri, ele acenou pro meu irmão e me esperou - Eu ja vou. Tenho que passar na Tia Rosa. Depois vou na sua casa, tá?.- ele assentiu, beijou minha testa e o topo da minha cabeça, lhe dei mais um abraço apertado e sai de mãos dadas com meu moreno.

Falamos com meus pais rapidinho, avisei onde ia, meus pais se despediram do meu moreno e fomos pro carro.

Expliquei o caminho da casa dela, como era perto chegamos rapidinho, passamos quase uma hora dentro do carro se despedindo. Eu não queria que ele fosse, mas por outro lado seria mais fácil pensar sobre morar com ele.

Depois eu sai do carro e fui na porta da casa da minha tia.

- Tia Rosa! Ta em casa?- perguntei e vi o carro do Christopher sumir do meu campo de visão.

Minha tia abriu a porta.

- Meu amor, você ja voltou. Que saudades.- me abraçou e depois abriu mais a porta pra eu entrar.

Entrei na casa e fui pra sala colocar o assunto em dia com Tia Rosa.

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A Companheira Do Supremo AlphaOnde histórias criam vida. Descubra agora