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P.O.V. HANNA

Nem espero o carro parar direito e ja saiu correndo em direção a minha casa.

- Pela Deusa Lua, cuidado Hanna.- Ouço os resmungos do meu moreno, mais ignoro e entro em casa.

Sabe aquele cheirinho bom de produtos de limpeza? Aquele cheirinho que prova que você está em casa? Pronto, é esse cheiro que estou sentindo.

Me jogo nos braços do homem mais velho, que tinha um lindo sorriso nos lábios.

- Oh filha, que saudades.- Meu pai me aperta mais contra ele.

- Também senti bastante sua falta pai.- Ouço uns rosnados baixinho e sorriu ja sabendo que é Chris. Sorrindo me solto do meu pai e vou até minha mãe.

- Aaah meu bebê, eu tava com tanta saudades. Tava quase indo atrás de vocês pra te trazer de volta.- Rimos. Abraço bem apertado minha mãe.

Depois de alguns minutinhos a solto. Olho ao redor da sala.

- Cadê o Henri? Eu avisei a ele que estava vindo hoje, não acredito que aquele idoso esqueceu.- Digo negando com a cabeça e riu. Meu sorriso morre ao ver meus pais se entreolhando. Meu coração acelerou de um jeito que meus ouvidos doíam pelos batimentos rápidos, acho que todos escutaram pois Chris ficou do meu lado e segurou firme minha mão, meu coração se acalmou um pouco, pois eu ainda estava preocupada - O que aconteceu? Cade o Henrique?!?

Nervosa, me definia. E o pior que eles não falavam nada.

Quando meu pai ia dizer alguma coisa a porta se abriu, Matt passou por ela ofegante. Acho que ele não me viu porque se jogou no sofá, fechou os olhos e começou a falar.

- Conseguimos tirar a bala, chegou quase perto do coração, se tivesse sindo 2 centímetros mais fundo o Rique não teria aguentado.- Se meus pais tivessem visão raio laizer, o Matthew estaria morto.

- O...o que?.- as palavras quase não saiam.

Matt abriu os olhos rapidamente e me notou ali.

- Oh merda!.- ele xingou.

- Eu quero saber agora o que aconteceu com meu irmão.- Exigi com lágrimas nos olhos.

Minha mãe suspirou e sentou no sofá, umas lágrimas escorreram.

-O Henrique estava vindo pra cá ontem, ele queria te fazer uma surpresa, mais ai...- mais lágrimas sairam de seus olhos e ela chorou baixinho, meu pai tentou acalmar minha mãe e Matt continuou a história.

- Faltava duas ruas pra ele chegar aqui, ai o atacaram, atiraram balas de madeira, tivemos sorte que só uma bala pegou no peito dele o problema é que só essa bala, chegou perto do coração, desde ontem que eu e os lobos curandeiros estavamos tentando tirar a bala, conseguimos agora pouco. Quem nos avisou foi o Hugo, mas tô começando a achar que sequestraram ele, porque ele desapareceu desde ontem também.- Eu sentia raiva e tristeza. Odio e dor. Meu irmão, ele poderia está morto, e eu não estava aqui pra ajudar. Eu estava com tanta raiva que apertei minhas garras na palma da mão. Eu sentia meu sangue escorrendo pela palma da minha mão.

Eu sentia meu sangue ferver, meus ossos estavam dando pequenos estralos, minha loba estava sedenta de sangue e eu também, minha loba estava querendo sair e destroçar quem fez isso com meu irmão.

E assim minha loba assumiu o controle, meus ossos quebravam mudando de forma, eu rosnavam com a dor dos meus ossos,  meu corpo crescia, minhas roupas rasgaram, e minha loba saiu.

Uma loba de 1,98, de pelos avermelhados, e olhos escuros saiu em disparada pela porta, e o jardim de trás da minha casa, seguindo por entre os matos, sem destino e sem rumo, apenas sedenta pra acabar com quem machucou o Henri.

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Capítulo de hoje foi tenso.

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A Companheira Do Supremo AlphaOnde histórias criam vida. Descubra agora