Lauren Jauregui e Camila Cabello se conheceram no colegial, se apaixonaram e namoraram por um ano e sete meses. Apesar das crises de ciúmes, elas eram bastante felizes, uma completava a outra. Mas como nem tudo na vida são flores, elas terminando o...
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POV LAUREN
Caminho distraída pelo hall da empresa enquanto mexo no celular quando, de repente, alguém para na minha frente, me assustando.
- Meu Deus! Você quer me matar do coração?! – Digo com a mão no peito.
- A gente precisa conversar.
- Já disse que não tenho mais nada para conversar com você. Quero você longe de mim, Lucy. – Tento passar por ela e continuar o meu caminho, mas ela segura em meu braço, me impedindo.
- Eu não vou embora, enquanto você não me ouvir.
- Ah, mas você vai, sim! Nem que eu tenha que jogar você na rua. – Digo irritada.
- Lauren, por favor. Eu te dei um tempo para você esfriar a cabeça, não é possível que ainda esteja irritada.
- Irritada? Eu estou furiosa com você!
- Eu sei que não foi certo o que fiz, mas eu te amo. Tudo o que fiz, foi por amor. Você precisa entender. – Diz e eu reviro os olhos.
- Amor? Você é muito doente mesmo. Se você me amasse de verdade, não teria feito o que fez.
- Lauren, eu...
- Você nada, Lucy! Estou cansada de você me perseguindo. Já disse que acabou! Jamais irei te perdoar!
Tento passar por ela e novamente ela segura em meu braço. Tento me soltar de seu toque, mas ela é mais forte, e quando menos espero, ela me puxa, selando nossos lábios.
- Não irei desistir de você. – Diz se afastando e indo em direção à saída do prédio. Reviro os olhos e vou em direção ao elevador.
Volto a responder alguns e-mails no celular, e quando as portas do elevador iriam se fechar, uma mão aparece no meio, as impedindo de se fecharem.
Levando o olhar para ver quem é, e dou de cara com Camila.
"Mas que merda ela está fazendo aqui? Era para ela voltar para New York só daqui dois dias!" – Penso comigo mesma.
Ela entra, aperta o botão do seu andar e um silêncio se forma entre nós.
- A poeira mal abaixou e você já foi para os braços daquelazinha. Depois tem a cara de pau de falar que me ama.
- Qual é a sua, hein? Você terminou o que a gente tinha. Você me mandou embora da sua casa. Você disse que não queria mais nada comigo. – Enfatizo o "você". – Então não vem fazer ceninha de ciúmes, não, Camila. Se eu estiver ou não com alguém, isso não é mais da sua conta. – Digo irritada.
Ela escuta tudo calada, de costas para mim.
- Você e a Lucy tiraram o dia para me irritaram, só pode! – Digo e logo escuto o barulho do elevador, indicando que iria parar em um andar. – Quer saber? Eu vou pelas escadas. – Saio do elevador sem olhar para trás.
