See you soon!

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[Aviso: Esse capítulo contém cenas fortes de agressão e tortura.]

•••

- Parece que você não tem uma boa equipe de segurança, não é? - debocho adentrando o galpão vazio e acendo a luz do mesmo. Tendo revelado para mim, Tommy amarrado a uma cadeira com uma expressão bastante confusa e assustada.

- O que você quer? - gritou.

- Nada demais. Apenas mostrar pra você que eu só ainda não te matei porque não quis. - sorrio e aponto minha arma em sua direção, mirando e acertando em cheio seu pé esquerdo.

Tommy grita de dor e dá impulso pra trás. Sua expressão raivosa se transforma em apavorada em poucos segundos, ajudando a inflar meu ego.

- Como se sente sendo machucado quando está indefeso? - questiono acertando mais um tiro em seu pé, dessa vez, na altura do tornozelo.

- Pelo amor de Deus, para com isso! - Tommy grita em tom de súplica e tenta se soltar.

- Quantas vezes será que a Lili disse isso pra você antes de você matá-la, em Tommy? - guardo minha arma no suporte em minha cintura e mexo em meu bolso pegando meu maço de cigarros e um isqueiro. - Você por um acaso contou? - sorrio o encarando enquanto acendo meu cigarro.

- Eu não a matei. - ele grita e posso ver as lágrimas começarem a escorrer por suas bochechas.

- Será que você tem alguma ideia do quanto ela se sentiu desesperada enquanto você a machucava pra tirar meu filho? - trago o cigarro e me aproximo dele.

Solto a fumaça pro alto e tiro o cigarro de minha boca, o aproximando do rosto de Tommy. Ele encara o cigarro e fecha os olhos. Encosto a brasa laranja do cigarro no rosto de Tommy diversas vezes, o ouvindo gritar em agonia e desespero.

- Acho que o desespero dela foi maior... Queimaduras devem ser menos dolorosas que alguém tirando seu filho de você a força, a base de porrada, certo?

- Cole por favor, a Lili já está morta, nada do que você fizer vai trazê-la de volta. - ele suplica e eu solto uma gargalhada sonora jogando meu cigarro fora.

- É, talvez. Mas pelo menos vou me divertir um pouco. - dou de ombros.

Pego o soco inglês no bolso de trás de minha calça jeans, e o encaixo em meus dedos. Encaro minhas mãos e sorrio a mostrando pra Tommy.

- Olha, comprei especialmente pra você. - aperto um pequeno "gatilho" na lateral do soco inglês revelando uma lâmina brilhosa e Tommy arregala os olhos.

Coloco a lâmina para dentro do soco inglês novamente e Tommy nega com a cabeça diversas vezes. Seu desespero me diverte, e me dá ainda mais vontade de acabar com ele ali mesmo. Porém, eu só o desmaiaria. Não iria arriscar ser preso só pra saciar minha sede de vingança. Por isso meu plano era tão importante, pareceria um acidente, ali, teríamos uma clara cena de homicídio.

Acerto Tommy na boca do estômago e o vejo puxar o ar um tanto quanto desesperado. Começo uma sequencia de socos despreocupado, como se estivesse treinando em meu saco de areia, e paro apenas quando percebo Tommy começar a desfalescer por causa da falta de ar.

- Acorda seu filho da puta! - dou um tapa na cara de Tommy o fazendo abrir os olhos. - Apanha igual homem! Abre a porra dos olhos! - grito na cara dele e acerto mais um soco em seu rosto.

Torno a tirar a lâmina do soco inglês e a arrasto por várias partes do rosto de Tommy causando cortes pequenos mas profundos.

- Eu vou matar você. - Tommy diz quase sem voz e eu soco sua boca com toda força, o vendo cuspir sangue pro lado. Gargalho negando com a cabeça e o encaro sorrindo.

- Você não consegue nem se soltar, seu merda. - murmuro tirando o soco inglês de minha mão e o jogo no chão longe o suficiente para que Tommy não o alcance. - Sabe o que é o mais engraçado de tudo, Tommy? - questiono rindo e pego minha arma no suporte a girando em meu indicador. - Você acreditar que uma mulher que foi minha a vida inteira poderia amar você.

- Ela podia não me amar, mas vivia gemendo meu nome. - ele ri mostrando seus dentes sujos de sangue e eu sinto meu sangue ferver. Atiro em seu braço fazendo a bala pegar de raspão e ele grita novamente de dor.

- Mas aí ela cansou de gemer teu nome, sentiu minha falta e você a forçou continuar com você. Que bela história de amor. - debocho. - Você acha mesmo que se ela estivesse satisfeita com você, ela teria ido atrás de mim tantas vezes Tommy?

- Vai pro inferno! - ele grita.

- Não. É você quem vai pra lá em breve.E, aliás, quando chegar no inferno, não esquece de dizer ao capeta que eu mandei um "até logo". - bato com minha arma na têmpora de Tommy com toda minha força, o apagando.

A cabeça dele pende pro lado e eu nego com a cabeça vendo sua roupa ensopada de sangue. Limpo minhas mãos em minha camisa, e pego meu celular discando o número de Rocco.

- Já acabei por aqui, deixe ele onde o encontrou. - finalizo a ligação sem esperar resposta, e saio do galpão.

Pego minha moto e dirijo para New Jersey, chegando lá por volta das seis da manhã. Estaciono em frente a minha casa e vou em direção a mesma. Me assusto ao adentrar minha casa e dar de cara com KJ com uma arma apontada pro meu rosto.

- Porra, porque não avisou que vinha? - diz abaixando a arma e eu rio negando a cabeça.

- Decidi vir do nada, preciso me acalmar um pouco, e só a Lili pra fazer isso. - explico e dou de ombros. - Limpa isso pra mim. - entrego minha arma na mão de KJ e tiro minha camisa indo em direção ao banheiro social.

- O que porra você fez? - KJ questiona contra a porta do banheiro enquanto eu me dispo.

- Nada, tava só treinando minhas habilidades de tortura. - ligo o chuveiro e adentro o boxe. - Pega uma roupa qualquer pra mim por favor e pendura ai na porta.

- Você é louco, Sprouse. - a voz de KJ soa longe.

Termino meu banho e logo visto a roupa que KJ deixou pendurada na porta do banheiro, saio do mesmo penteando meu cabelo com os dedos e passo as mãos pelo rosto após bocejar.

- Conseguiu não matar a Zoe? - KJ questiona rindo me acompanhando em direção a cozinha.

- Não mataria ela, mas que tive que me controlar muito pra não socar a cara dela, tive sim. - rio baixo e pego um copo de suco de laranja na geladeira. - Lili já acordou? - questiono virando-me em direção ao KJ.

- Não. Mas precisa, porque está na hora do remédio dela. Aproveita que você vai pra lá e faz ela tomar. - pede e eu assinto. - Você fez alguma coisa com o Tommy, não fez? Você tá relaxado e leve demais, parece que descarregou sua raiva.

- Chega de perguntas, KJ. Tô subindo pra ficar com a Lili, e não quero que ninguém incomode a gente.

•••

Mais cinco capítulos e daremos bye-bye a Retaliação!!! Em breve postarei duas novas histórias... Espero que me acompanhem até lá. Uma delas é meio criminal também Life Ride. Enfim, até o próximo capítulo.

 ʀᴇᴛᴀʟɪᴀᴛɪᴏɴ 彡 ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗOnde histórias criam vida. Descubra agora