Melissa

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Melissa 

Melissa 

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Encarava o casal a minha frente e continuava minha contagem de 0 há 100 para tacar a garrafa de vinho na cabeça dessa loira filha da puta, o nível de cara de pau deles ta altíssimo. Ta mais alto do que o do seu Carlos, que convidou essas duas pragas, mas depois eu me resolvo com ele.

- Não tem necessidade desse circo todo, Mel.- Allana diz

A naja loira ta debochando da minha cara e esgotando o ultimo tiquinho que falta da minha paciência.

- Também não tinha necessidade de vocês - Apontei para ambos- estarem aqui, mas olha a coincidência, os penetras vieram na maior cara de pau!- digo já espumando de raiva.

Minha mãe já estava com as mão no rosto de tão nervosa, assim como a doa Liara, seu Ricardo prendia o riso de nervoso, assim como o meu pai e o Guilherme, Luna estava bufando de ódio, como eu e o Victor alisava minha coxa carinhosamente em baixo da mesa, enquanto sussurrava dizendo pra eu me acalmar. Eu odeio que façam isso, isso só me deixa mais puta ainda.

- Nossa, esse salmão está incrível.- seu Carlos, o velho causador de toda essa confusão, diz.

- Olha, eu tava me segurando para não mandar senhor ir tomar no cu, mas eu já soltei. Então por favor, não me faça perder o resquício de paciência que ainda me resta com o senhor também. – digo cruzando minhas mãos teatralmente em cima da mesa de jantar.

Ouvir o Victor sussurrar um ''puta que pariu'' quase que inaudível do meu lado, os demais convidados sentados a mesa estão perplexos com a minha atitude. MAS ESSE VELHO JÁ TA ME IRRITANDO!

- É um dia especial e eu e Victor só queríamos pessoas especiais presentes, coisa que vocês- apontei mais uma vez para o casal metralha- não são. Então, eu vou ao banheiro e quando eu voltar eu não quero mais sentir o cheiro desse teu perfume de puta, estamos entendidos?- digo por fim

Lancei um ultimo olha ao casal em minha frente, arrastei a cadeira, joguei o guardanapo com raiva na mesa e me levantei pisando duro pra ir em direção ao banheiro. Mas no meio do caminho eu ouvi a naja loira sussurrando um ''neguinha filha da puta'', e parei abruptamente atrás da cadeira dela e puxei a mesma pelo braço a fazendo ficar de pé a força e os demais convidados ficarem alertas com o poderia vir a seguir.

- Racismo dentro da minha própria, não.- digo soltando o graveto que ela chama de braço.

- Sua casa? – ela começou a por as presas de naja amostra- você é só a empregada que ta dando pro filho dos patrões. Ta ganhando quanto por hora?- ela diz

Amor sem Medidas (EM PAUSA)Onde histórias criam vida. Descubra agora