Melissa

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OOOOOOOI GENTE!
voltei para mais um capítulo com vocês, então vamos lá.
Boa leitura e desculpem qualquer erro de português

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Melissa

Meu corpo estava todo dolorido, eu queria abrir meus olhos mas não conseguia, mas aos poucos, depois de muito esforço eu abri meus olhos minimamente

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Meu corpo estava todo dolorido, eu queria abrir meus olhos mas não conseguia, mas aos poucos, depois de muito esforço eu abri meus olhos minimamente.

Os fechei rapidamente por conta da claridade repentina que os atingiu, aos poucos fui me situando e entendendo que eu estava em um hospital.

O pesadelo tinha acabado!

Depois que conseguir abrir meus olhos por completo, olhei em minha volta e no quarto eu podia ver um Victor deitado cochilando todo desajeitado em um sofá que era menor do que ele.

- Amor..- digo baixo

Mas é o suficiente  para que ele acorde em um pulo e venha até mim.

- Oi amor, você acordou! você ta bem?! Ta sentindo alguma coisa?! Eu vou chamar o doutor.

Ele me faz milhares de perguntas sem parar e se afasta para chamar o médico, e só  ai eu me lembro que antes de apagar de vez eu senti uma dor muito forte.

Meu bebê!

- O neném, e-e-ele ta bem?!- digo já apavorada.

Toco minha barriga e sinto que meu filho ainda está ali.

- Calma, vocês estão bem. Não chora, por favor.- diz Victor já chorando e refazendo o caminho até a minha cama.

- Eu achei que tinha perdido...- sussurro enquanto Victor me abraça forte.

- Não, amor... ele ta bem. Eu ouvi o coração dele, o doutor deixou eu ouvir.- diz ele.

Me aperto mais sobre seus braços, cheiro o pescoço dele e o sinto arrepiar.

Que  saudades eu estava dele!

Que saudades eu estava de sentir os seus braços me aconchegando.

- Que saudade eu tava de você...- digo ainda cheirando seu pescoço.

- Eu também estava morrendo de saudade, minha preta.- diz ele em um sussurro rouco.

Logo em seguida me roubou um beijo, que como sempre me deixou de pernas bambas. Fomos obrigados a parar por conta do ar que nos faltou.

- A minha mãe e o meu pai, onde estão?! O que aconteceu?! Eu só me lembro do barulho do tiro.- digo atordoada.

Ele se ajeita e se senta ao meu lado na cama de hospital, respira fundo e começa a responder as minhas inúmeras perguntas.

- A pressão da sua mãe subiu, como já era de se esperar. Ela ta internada em observação no quarto ao lado.- ele diz.

- Quanto tempo que eu estou aqui?- pergunto.

- Faz cinco dias.... sua pressão também ficou alta, foi muita coisa. Mas um pouquinho... iam ter que fazer cesariana pra tirar o neném.- ele diz.

- Mas... ele não tem nem 6 meses direito amor, então..

Deixo a frase morrer no ar, pois ali eu percebi que por pouco eu não morri e meu filho quase morreu junto, pois as chances dele nascer prematuro e viver, eram mínimas.

- Calma, já passou. Vocês estão bem, graças a Deus.- ele diz me abraçando e beijando minha cabeça.

- Como vocês me encontraram?!- pergunto me  ajeitando no leito.

Olho  para o Victor que se ajeita e desvia os seus olhos de mim.

- Não fica chateada comigo ta... mas quando o Allan apareceu e seu pai ficou ciente disso, ele me contou tudo. E por precaução eu coloquei um rastreador na pulseira que eu trouxe para você de viagem.- ele diz

Eu fico estática.

- Então.... você sabia... de tudo..- digo com os olhos rasos de lágrimas.

Ele respira fundo e diz

- Sabia!

Me desvencilhei do seus braços e passei as mãos no rosto em sinal de cansaço, pois era isso que eu estava, cansada!

- Você pode me deixar sozinha um pouquinho...- peço.

- Amor, não fica triste comigo, eu fiz isso pro seu bem.- ele diz afastando minhas mãos  do meu rosto e me olhando nos olhos.

- Eu sei que foi... mas não é muito legal saber que eu sou fruto de um estupro, não acha.- digo com o rosto banhado em lágrimas. – Todo mundo sabia... menos eu! Eu fico me perguntando como que ela me olhava todos os dias e não pensava que eu... eu... fui feita de uma forma tão suja.- soluço.

E ele mais uma vez me abraça forte, eu desabo e o aperto em meus braços.

-Você não tem culpa, você é tão vítima quanto ela foi..- ele diz me consolando.

Me debulhei em lágrimas por horas, minutos, não sei muito bem. Mas chorei tudo que tinha que chorar, e mesmo eu tendo pedido para ficar sozinha, ele não me  deixou. Ele me apertou mais em seus braços e  não disse nada, só me abraçou. 

Depois que estava mais calma ele me deu selinho e sussurrou o quanto meu amava, o quanto amava o nosso filho... a nossa família.

E depois de minutos de silêncio, ele soltou a bomba.

- O tiro que você ouviu... foi o seu pai. Ele roubou a arma de um policial e deu um tiro certeiro na cabeça do Allan... ele esta morto.

Depois de ouvir isso, por mais macabro que seja, eu nunca me senti tão feliz pela morte de alguém.

Morto! Esse maldito finalmente esta morto!

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Pelo amor de Deus,  gente, eu sou enfermeira e ajudo a  salvar  vidas. Mas eu precisei matar uma pessoa nessa história kkkkkkkkkk.

Eu estava entre dois finais pro Allan, mas eu escolhi esse porque o ditado diz: a gente colhe, o que a gente planta. E ele foi muito filho da puta  a vida toda, então eu acho que qualquer castigo seria pouco pra ele, então eu matei ele logo kkkk.

Estamos no fim da história meus amores 😢😢, então aproveitem cada minuto  tá bom?! Beijo! 😙😍

Espero que  tenham gostado,  cometem e deixem uma estrelinha de brinde 🌟. Até a próxima! ❤

Amor sem Medidas (EM PAUSA)Onde histórias criam vida. Descubra agora