Melissa/Victor

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Melissa 

Nesse momento eu to me sentindo uma criancinha de 10 anos de idade que fez merda na escola, depois do grito desnecessário que meu pai deu em meio a cozinha da casa dos Albuquerque, ele só faltou pegar o Victor pelos cabelos e leva-lo ao escritório

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Nesse momento eu to me sentindo uma criancinha de 10 anos de idade que fez merda na escola, depois do grito desnecessário que meu pai deu em meio a cozinha da casa dos Albuquerque, ele só faltou pegar o Victor pelos cabelos e leva-lo ao escritório.

- Eles estão demorando, será que ele ta vivo?- digo

Eu andava igual piru tonto de um lado pro outro na sala de estar, enquanto minha mãe, minha futura cunhada e minha futura sogra me olhavam e riam.

- Se acalma fadinha, daqui a pouco eles saem de lá com todo resolvido. Ele só esta fazendo o papel pai, dele.- disse dona Liara me abraçando

- Eu só to imaginando quando você for dar essa boceta, teu pai vai parir um filho rosa listrado de verde.- minha mãe diz

Minha mãe e sua sutileza, em outro momento eu morreria de rir como a dona Liara e Luna estão fazendo, mas nesse momento eu só consigo fuzilar ele com um olhar.

- Nossa, ótima mãe você. Me sinto bem mais relaxada agora.- digo sarcasticamente

- Relaxa, Melzinha! Pensa por um lado bom, você não vai morrer virgem, já vai ter dado.- disse a Luna

Ouvi vozes e risos vindo do corredor e logo um Victor sorridente entrou acompanhado do seu Ricardo, meu pai e do Guilherme, que riam de alguma coisa enquanto eu só queria matar meu pai por me fazer passar nervoso.

- Muito interessante, os quatros saem daqui super sérios, e voltam rindo e falando de futebol.- Cruzei os braços.- digo chateada

Os quatro me encararam e eu sai da sala pisando duro e sendo seguida pelo meu pai, entrei no meu quarto e deixei a porta aberta pra ele entrar e me sentei na cama, ainda de cara feia.

- Meu amor... – meu pai disse

-Não vem com essa de "meu amor" não, pai. Precisava daquela cena toda? Eu não tenho mais 10 anos, eu já to velha demais pra todo aquele circo que o senhor armou, e não me olha com essa cara.- digo

Desandei a falar, mas toda vez é a mesma coisa, ele faz cara de cão arrependido e fico com pena de ter estourado com ele.

- Filha, o papai não faz por mal, ele só queria saber quais são as intenções do ursão, com você.- ele diz

Desde quando o Victor resolveu deixar o cabelo crescer, meu pai deu esse apelido escroto pra ele. Parece até apelido de garoto de programa.

- Aff pai, você e esse apelido escroto.- digo revirando os olhos.

- Não revira os olhos pra mim. – ele diz me abraçando e beijando minha testa.

- Odeio que o senhor é fofo e eu não consigo ficar de bico.- digo

Amor sem Medidas (EM PAUSA)Onde histórias criam vida. Descubra agora