Já havia passado algum tempo desde todos aqueles acontecimentos, eu estava na casa de Cheryl, quando ela comenta comigo sobre uma resenha que ocorreria no fim de semana. Uma tal de After, que basicamente, era ficar na festa até o amanhecer. Cheryl me disse que seria ótimo eu ir para que eu pudesse limpar um pouco minha mente. Pela forma em que ela falava parecia ser bem legal. No começo eu não aceitei ir de forma alguma, mas como a Cheryl é a Cheryl, ela acabou me convencendo a ir.
Pensamentos: ON
Eu tenho passado grande parte do meu tempo com Cheryl, e confesso que isso me faz tão bem. Mas algo estranho está acontecendo a um tempo sabe?! - talvez seja algo da minha estúpida e bagunçada mente, ou de fato nem seja nada. Mas eu tenho sentido Kevin tão distante de mim. Sei lá, parece que ele está me evitando. Mas poxa, eu não fiz absolutamente nada a ele.
Pensamentos: OFF
NO FIM DE SEMANA:
Hoje é sábado, e Jughead acabou de me avisar que não irá a After comigo. Confesso que isso me desanimou um pouco- eu não insisti pra ele ir, e também não fiz tanta questão de saber o por quê. Afinal, eu não vivo por ele, e muito menos para ele! Por isso, irei mesmo assim.
[...]
Já está na hora de eu me arrumar, Cheryl veio aqui em casa para que possamos fazer isso juntas. Coloquei uma música bem alta, e ao som de Blood In The Cut (N/a: OUÇAM) nos produzimos.
Fiz uma maquiagem mais leve, porém optei em usar um vestido mais ousado, afinal, eu sou Elisabeth Cooper.
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Após mais ou menos uma hora e meia, já estávamos prontas. Fomos para o carro e seguimos em direção sul. Chegamos lá e graças a Deus não encontrei nenhum rosto familiar.
Passaram-se algumas horas, e nós duas já estávamos completamente alteradas- minha audição estava meio lenta, assim como minha visão. Uma coisa que era bem diferente de ficar bebâda, porque eu já tinha ficado e sabia como era. Mas pra mim no meio daquela zoação, daquela curtição, nem tava tão ruim.
Cheryl começou a passar meio mal e começou a pedir para irmos embora, e eu não queria ir de jeito nenhum, insisti bastante para ficarmos. Mas por fim, acabei concordamos e nós decidimos ir embora. Quando estávamos caminhando em direção ao carro, comecei a refletir:
-Cara, como vamos dirigir nesse estado??
Até que de repente apareceram três caras super simpáticos, e após verem nosso estado, trocaram olhares entre si- na hora eu não entendi muito bem. Até que nos ofereceram carona, e eu acabei aceitando. Eles disseram que iam nos deixar em minha casa- não sei como, pois eu não estava em condições de passar o endereço.
No caminho, as coisas começaram a ficar mais lentas ainda. E quando eu fiquei em pé de novo- que foi quando a gente chegou, eu já estava muito mal, e a Cheryl já não estava conseguindo falar nada.
Até que olho em minha volta, e percebo que estávamos em outro lugar, que por sinal não era minha casa. Eu rapidamente protesto confusa:
-Mas pera aí, essa não é minha casa! E porque voces também desceram do carro??
Eles trocam olhares novamente e nos puxam para dentro da casa. Lá dentro não havia ninguém, e não tinha móveis. Até que arrastam Cheryl para um quarto, e me levam para outro. Eu lembro que "ele" me jogou na cama, enquanto me beijava. Fiquei totalmente sem reação- eu não queria!!!
Eu tentava falar para ele parar, sair, só que não saía nada da minha boca. Minhas tentativas de pedir socorro, acabavam sendo semelhantes a gemidos- como se eu estivesse gostando daquilo. E então "ele" começou a falar coisas bizarras em meu ouvido- palavras nojentas. E então começou a tirar toda minha roupa- e lá vamos nós
Eu não tinha forças para fazer nada,perdi minha força pra tudo. Me lembro de ter pensado que estava pedindo socorro por dentro do meu corpo, mas eu não tinha controle por fora. E a todo momento eu estava a pensar em minha Cheryl, e no que esses marginais estariam fazendo com ela.
Depois que "ele" terminou de fazer tudo que tinha pra fazer, ele vestiu minha roupa, o amigo dele vestiu a roupa em Cheryl. Ela estava desacordada. E eles nos deixaram lá na rua da festa- bem em uma esquina e foram em bora. E aí minha prima ficou meio que no meu colo ainda meio desacordada, e pra melhorar tudo, eu ainda tava sob efeito daquela porra
Foi aí que me desesperei completamente- eu não sabia o que fazer, pra quem devia ligar. Eu realmente estava perdida. Então decidi ir para minha casa ANDANDO com Cheryl. E no caminho comecei a refletir:
-Mas que caralho!! Olha o que eu deixei acontecer com a gente. Isso é tudo culpa minha!!! Com certeza Cheryl nunca irá me perdoar.
Chegando em casa, eu até tentei acordá-la- e claro, minha tentativa foi em vão.
Após horas e horas acordamos, e para minha surpresa, Cheryl havia mudado completamente. Ela não se expressava, não conversava. Ela não falava nada, só ficava parada em silêncio. Eu tentei conversar com ela inúmeras vezes, e nada. E então, finalmente ele disse algo:
- Você contou pra alguém?
-Não, só comentei com a minha mãe que a gente havia saído- Ela balançou a cabeça afirmativamente e prosseguiu:
-Não fala pra ninguém! E-eu...- Rapidamente eu a interrompo e digo:
-COMO "NÃO FALA PRA NINGUÉM"?? A gente sabe o que foi, e podemos ir atrás, a gente tem que contar!
-NÃO FALA PRA NINGUÉM!! EU NÃO QUERO NINGUÉM SABENDO!!!!
-SE VOCÊ QUISER FALAR DE VOCÊ, FALA! ISSO FOI VERGONHOSO PRA MIM, EU NÃO QUERO NUNCA MAIS... FOI CULPA SUA!!!- enfim Cheryl finaliza sua devastação com meu psicológico
[...]
E no momento que ela disse que era minha culpa, eu fiquei tão magoada, porque de certa forma, ela começou a passar mal e queria ir em bora... E eu quis fica, e aceitei a carona de estranhos. E sei que tudo isso aconteceu porque eu me deixei levar...E a partir daquele instante, decidi fazer um voto de silêncio e fingir que nada daquilo aconteceu- afinal, ninguém se importaria de fato com isso.
❁❁❁❁❁❁❁❁❁❁❁❁❁❁❁❁ Notas da Autora Princesinha Sofia:
➥Espero de coração que vocês tenham gostado da estrutura do capítulo, porque demorei pra um caralho pra escrever essa porra. Então VOTEEEM
