Capítulo 21- Sabrina Spellman

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Jughead point of view

Mais um dia, mais uma porra de um dia que meu pai me obriga a vim no psicólogo, motivos concretos para eu vi não tem, só achou que eu estava "deprimido"

-O que você acha de tudo isso que acabou de me contar?

- Estranho.

- O que exatamente é estranho?

- Você achar que nunca poderia amar alguém, até que do nada, está amando.

- E por que você acha tão estanho?

- Por que o amor não existe, o amor é só um hormônio causado pelo corpo para não nos tornar tão frio.

- Claro que o amor existe Sr. Jones, o amor é mais que um sentimento, ou um hormônio, o amor é salvação do mundo, uma pena que nem todos sabem disso.

- O amor é uma furada, as pessoas fazem você acreditar que amam você, e logo depois, te abandonam.

- Sr Jones, não pense assim, você vai encontrar alguém que te am..

- Eu já encontrei.

- E por que continua com esse pensamento sobre o amor?

- A pessoa me abandonou.

Não tinha mais nada a falar, levantei e sair da sala do psicólogo, hoje foi minha primeira quarta consulta, meu não cansa em dizer que eu estou deprimido, ou triste, ou pra baixo.

O motivo? Elisabeth Cooper, eu nunca pensei que amaria alguém dessa forma, que iria depender tanto dela, e pelo que tem na carta, ela me amava também, mas ela foi embora, uma coisa que já se espera das pessoas.

Eu posso tentar entender o lado da Betty, ela estava machucada, triste e sozinha, e se eu realmente amo, posso reconhecer que foi o melhor pra ela, por que amar também é deixar ir.

Não é recente isso que eu sinto por Betty, é desde criança, ela sempre foi a garota perfeita de pais perfeitos, vida perfeita, tudo perfeito, chega até se clichê, a menina mimada e mesquinha com um excluído como eu.
Eu sempre tive sentimentos por ela, ela nunca me notou, só pelo fato das trocas de bilhetes pela sala com o Archie quando tínhamos 11 anos, que foi aí que comecei a perder uma parte de meus sentimentos, por que Archie e Betty sempre foram namoradinhos, e eu como amigo do Archie era encarregado de passar os bilhetes fofos e pervertidos pela sala de aula.

Até o dia em que mudei de cidade e realmente esqueci Elisabeth Cooper. Fiquei com garotas maravilhosas, até eu voltar e conhecer Verônica Lodge, que nunca imaginaria ser amiga de Betty, e foi aí que o rolo começou.

De fato, o amor é uma droga.

Depois da saída do psicólogo, ainda tenho treino de basquete, mas definitivamente não tô com disposição alguma de fazer exercícios, pelo contrário, a única disposição que eu tenho agora é comer um hambúrguer do pops. Subo em minha moto e dou partida a mesma, e dirijo ao pops.

Chegado lá, peço o de sempre, hambúrguer batata frita acompanhado de um milk shake, sento na mesa e espero meu pedido, pego meu notebook e entro na pasta de fotos em que eu tirei de Betty em minha câmera.

Havia inúmeras fotos, a maioria delas ela estava distraída, mas mesmo assim continuava incrível. Ela sempre mandava eu mandar essas fotos pro e-mail dela por que ela queria ter sempre uma "lembrança" de nós, nunca pensei que Elisabeth fosse tão emotiva, seu e-mail ainda escrito no bloco de notas do computador.

Seria estranho se eu tentasse mandar um e-mail pra ela? Durante essa semana que ela foi embora, eu tentei ligar, mas deu número inexistente, ela excluiu seu WhatsApp, Instagram, e o Twitter, é como se ela não existisse mais.
Eu sei que Betty não é burra, é óbvio que há possibilidades dela ter apagado seu e-mail, mas e-mail é uma coisa que poucas pessoas lembram, então tenho cerca de 1% de chance dela ler, acho que ela não iria responder.

『 The Strong Get Hurt Too 』- Bughead Onde histórias criam vida. Descubra agora