CAPÍTULO ONZE - DIAN

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Eu precisava de um início, de um choque de realidade. - Sia (Loved Me Back to Life)




Eu não deveria incentivar os sentimentos dela. Eu não deveria ficar dormindo na cama da minha Escolhida, mas quando Morgana estava no meus braços, nua e gemendo com a força das minhas investidas. Eu não recordava que tinha um Mundo lá fora, esquecia da minha coroa, das minhas obrigações com meu povo. E principalmente das minhas responsabilidades. Com ela tudo era tão simples e fácil. Com ela tudo era sereno e calmo. Mesmo quando marcava a sua pele com mordidas e arranhões, mesmo quando perdia o meu controle e metia com força. Morgana era maravilhosa, deliciosa e uma companheira insaciável.

— Está tudo bem? — Perguntei, beijando seus seios, chupando o bico com força.

— Eu estou ótima; — A pele pálida da fêmea estava corada e suada. O Tinne está sendo consumado. Não consigo parar, Morgana tem uma energia fascinante. — Pode continuar.

Eu adorava estar entre as pernas dela, os olhos-críticos da fêmea brilhavam com excitação. A respiração completamente descontrolada, eu conseguia ouvir os batimentos cardíacos da fêmea. Eu sentia o desejo dela, o tesão, o prazer ampliando-se a cada toque. Era enlouquecer, todos falavam sobre a consumação do Tinne. A cobiça, o querer e sonho de qualquer Macho Imortal. Eu poderia passar a eternidade trepando com ela.

— A eternidade? — ela gemeu, quando minha boca continuava explorando a sua pele.

— Diga-me, como você quer? Posso meter com força ou com carinho. A escolha é sua.

Ela sorriu, abrindo os lábios para soltar um suspiro alto e delicioso.

— Dian, eu preciso…

Meus dedos deslizam na sua boceta, meu pau lateja de tesão quando senti a umidade da fêmea. Ela estava encharcada, pronta para me receber. Eu amava prová-la, sentir o gosto da sua lubrificação. E sem esperar enfio meu rosto no meio das suas pernas.
Morgana rebolou o quadril, erguendo a bunda, oferecendo sua boceta molhada e saborosa. Segurei nas suas coxas para controlar os movimentos intensos da minha fêmea. Morgana estava descontrolada, gemendo ferozmente com os movimentos preguiçosos e fortes da minha língua. Chupei seu clitóris, beijando a sua entrada. Lambendo e provando da minha Escolhida. Morgana agarra minha cabeça, segurando com força no meu cabelo, rebolando o quadril. Isso, perca o controle.

— Pelos deuses. — gritou, quando seu corpo estremeceu, atingindo um clímax intenso.

Minha, somente minha.
Morgana relaxou o corpo, respirando fundo para acalmar os espasmos de prazer.

— Amo você.

Perco o fôlego, completamente fascinado. Ela me amava, um amor genuíno e puro. Um amor que fazia meu corpo incendiar.
Eu não queria machucá-la, mas torno-me incontrolável e selvagem. Porra, isso é muito bom. Deito meu corpo nu sobre o dela, afastando suas pernas. E meto com força, penetrando fundo no ventre da minha Escolhida. Tão apertada, molhada e gostosa. Morgana gritou, quando meus movimentos começam. Impiedosos, ferozes e profundos. A fêmea cravou a unhas no meu ombro, soltando um gemido agonizante, aumento a velocidade das investidas.

— Minha! — rosnei com os dentes cerrados.

— Você é meu.

Morgana me segurou com mais força, prendendo nossos corpos. Meu peito esmagando seus seios e nossas bocas chocando-se com um beijo urgente e desejoso. Ergui sua perna direita, trazendo em direção ao peito, apoiando sobre meu ombro. Meu pau deslizou mais fundo e forte dentro dela.

— Mais rápido! — suplicou num tom sensual.

— Porra!

Será que ela tem noção do acabou de pedir? Morgana está permitindo que meu lado mais primitivo prevaleça.
Meto com mais força e mais rápido.
O corpo da fêmea se contorce quando ela sente a ferocidade do meu pau. Mais fundo, mais forte, faça ela sentir dor. Os gritos da fêmea ecoavam no quarto, eu estava viciado nos sons selvagens que minha Escolhida liberta na hora do prazer. Morgana estremeceu atingindo novamente o clímax, permito que o prazer dela conduza o meu e gozo com vontade dentro da fêmea. Todos os músculos do meu corpo relaxam, até às batidas do meu coração diminuem o ritmo.
Foram cinco dias consumados, cinco dias de um sexo insaciável.
Morgana dormiu profundamente quando terminamos, deixo-me o sono me levar também. E quando acordo novamente, estou deitado em folhas, galhos e musgos. O cheiro de terra molhada e uma brisa gelada, estremeceu meu corpo.
Merda!
Levanto-me do chão, notando que estou no meio de uma Floresta complementamente estranha. Os troncos das árvores tinham pontos de luzes, as folhas eram azuis-fluorescentes. Brilhavam com a luz do luar, seres e insetos cintilavam como estrelas. As mariposas tinham asas luminosas e belíssimas. Seres com olhos grandes e assustadores, observavam-me com cautela no meio dos arbustos e folhas das árvores. Engulo em seco!
Um grito de dor rompeu o silêncio da noite. Meu estômago embrulhou quando reconheço os gritos. Morgana?
Não… Uma ânsia de medo e desespero quase estilhaçou minhas forças. Minha Escolhida… Corri no meio da floresta, desviando de árvores e galhos. Seguindo os gritos de dor até encontrar um charmoso Chalé, com uma escadaria dourada, reluzente e linda. Um jardim com flores carnívoras e exóticas, circulavam uma fonte com água esverdeada. Era um mundo de fantasia, nada aqui faz sentido ou é real. É uma ilusão, não pode existir uma Floresta tão magnífica no meu Mundo.
Ouço novamente o grito da minha Escolhida e depois um choro forte de um bebê. Atravesso para dentro do Chalé e no centro da sala, Morgana estava deitada sobre um colchão e almofadas. Eleonor limpava um bebê repleto de sangue com algodões molhados. A criança usava toda a força que existia nos pulmões, chorava muito.
Uma visão.
Uma recordação da minha Fêmea.

Dian - O Príncipe Dos MortosOnde histórias criam vida. Descubra agora