Almas conectadas

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— Jooheon, como você tá lindo! – minha mãe abraçou e beijou o rosto todo do meu amigo, quase chorando de saudades, assim que descemos para tomar o café da amnhã.

— Obrigado, Senhora Lee. – ele riu. – E a senhora está a cada dia mais bela.

— Imagina, estou ficando velha. – ela reclamou.

— A senhora é linda mãe, afinal, eu tive de quem herdar essa genética maravilhosa. – me gabei.

— Eu trouxe uma lembrança dos Estados Unidos pra senhora. – Jooheon pegou a pequena embalagem em sua mochila, que continha um par de brincos.

— Não precisava. – ela agradeceu, já colocando os acessórios nas orelhas. – Às vezes olho pra vocês e nem acredito que já são homens.

Depois que comemos, ele já foi pra casa, pois iria passar o dia com a família, e nos encontraríamos novamente a noite, no meu dormitório da faculdade.

Provavelmente, no dia que perdi minha virgindade com o Wonho, não estava tão nervoso assim. Por mais que sempre as coisas entre mim e Jooheon fluíssem super naturalmente, ainda sentia uma ansiedade por finalmente termos nossa primeira vez. Ele era o amor da minha vida, sem dúvida, e não importava o futuro, não importava se depois ele iria embora e talvez não ficássemos juntos, ainda assim, essa seria a transa mais especial da minha vida, eu tinha certeza.

Passei o dia ajeitando o dormitório, pra que ficasse arrumado e limpo, e depois me arrumei, para esperar o horário. Nesse meio tempo, antes de meu amigo chegar, abri no computador fotos antigas nossas. Eram tantas memórias, tantas coisas boas, que um sorriso brotou em meus lábios espontaneamente.

— Nossa! Eu lembro desse dia! – tomei um susto quando Jooheon entrou.

Eu havia mesmo deixado a porta aberta, e ele entrou sorrateiro, olhando as fotos atrás de mim.

— Lembra que eu caí no escorregador, e você teve que ficar me consolando até eu parar de chorar? – também lembrava de pequenas coisas que havíamos passado juntos, porque ele sempre era meu porto seguro.— Você sempre cuidou de mim.

— Quase sempre... – Jooheon respondeu, com pesar.

— Isso não importa mais. – levantei da cadeira da escrivaninha, o abraçando e selando seus lábios. – Eu te amo.

— Eu te amo mais. – ele sorriu, em meio a mais um beijo.

— Amo suas covinhas. – dei um beijo em cada uma delas.

— E eu amo seu sorriso.

— Então faz amor comigo, Honey?

Assim que eu pedi, ele tomou meus lábios num beijo doce e quente. A língua procurava pela minha, de forma sedenta, os sons molhados ecoavam pelo quarto, e aos poucos, fui puxando-o para a cama, onde deitei, com ele por cima de mim, encaixado entre minhas pernas.

Quando nos tocávamos, era como se eu voltasse a ser um adolescente com os hormônios em ebulição. Só com aqueles beijos, e a mão dele segurando minha cintura de forma possessiva, eu já começava a ficar duro. Eu aproveitava para arranhar suas costas largas, e às vezes, embrenhar a mão em seus cabelos macios, puxando levemente os da nuca, podendo sentir sua ereção friccionar contra a minha por cima do tecido.

Minha pele se arrepiou toda quando a mão grande acariciou meu abdômen por baixo do tecido da camiseta, explorando minha tez lentamente, voltando a agarrar minha cintura, e depois levando os dedos ao meu mamilo direito, numa carícia gostosa e lenta que me fez gemer contra a boca de Jooheon.

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