Capítulo Quinze

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 Acordo com uma ereção bem incomoda e latejante. Ainda era de madrugada, pelo que podia perceber pela escuridão do quarto. Viro-me e procuro o despertador que marcava cinco horas da manhã. Suspiro, sorrindo logo em seguida, lembrando da noite fantástica que passei com Melissa em minha cama.

 Olho para o lado e lá está ela: Linda, nua da cintura para cima – Já que o lençol está cobrindo seus quadris e pernas – e com a respiração bem leve. Um pecado acordá-la agora, mas precisava fazê-lo.

 Como está de costas para mim, abraço-a por trás, trazendo seu corpo junto ao meu e encostando, propositalmente, minha ereção em seu belo traseiro. Automaticamente, Melissa esfrega-se contra minha ereção e solta um gemido. Gemo junto com ela. Essa mulher vai me deixar louco... Se é que já não deixou.

 – Acorde, Melissa... Quero você de novo... – Sussurro em seu ouvido, já levando uma de minhas mãos em sua feminilidade.

 – Hmmm.. John.. – Geme, abrindo as pernas para mim. Levo um dedo para dentro dela, sentido-a molhada e pronta para mim. – Ah, você foi feita para mim. – Digo.

 E assim transamos mais duas vezes em minha cama e outra vez em meu chuveiro.

***

 – Eu não sei como vou agüentar trabalhar assim! Você me desgastou. Estou um trapo! – Melissa falava, enquanto colocava um pedaço de maçã na boca.

 Depois de saciarmos um do outro e Melissa ter que acabar com todo o meu tesão matinal, resolvemos descer para tomar café. Ainda era cedo, mas iria deixá-la em seu apartamento para que se trocasse tranquilamente e fosse à Althermark.

 Era incrível que, depois de tudo que aconteceu, estivéssemos agindo mais abertamente um com o outro. Melissa parecia ter dado uma trégua e curtir o que estávamos vivendo. E ficava muito mais irresistível com essa postura relaxada e tranqüila.

 – Você sabe que pode tirar uma folga hoje, seu chefe não se incomodaria, tenho certeza. – Sugiro, piscando para ela. – Além disso, você poderia passar sua folga com ele... – Me aproximo dela, dando um beijo casto em seus lábios, sentindo o gosto da maçã que ela acabara de comer.

 – Hm... É mesmo? – Sussurra contra meus lábios, segurando minha nuca e puxando mais meu rosto para o dela. – Pena que não posso aceitar. É meu terceiro dia no trabalho e realmente quero ir, mesmo estando exausta e... – Morde os lábios, me largando e se afastando. – ...Assada!

 Não me contenho e riu alto, fazendo minha risada ecoar pela cozinha.

 – Fui muito indelicado? Me desculpe, não consigo me conter quando olho pra sua boceta, parece que ela está me convidando a entrar nela com tudo e fodê-la como se não houvesse o amanhã.  – Digo, olhando-a maliciosamente.

 Melissa solta a mesma gargalhada que eu e ao ouvi-la, meu coração começa a bater bem forte em meu peito. Neste momento posso sentir meu sangue correndo a mais de 200 quilômetros por hora em minhas veias. E não entendo tal reação que meu corpo teve com apenas uma risada de Melissa. A verdade é que, quando entrar em minha casa, lembrarei dela em cada cômodo que esteve.

 – Então terei que escondê-la de você para não sofrer as conseqüências depois, Sr. Altherr. – Murmura, bebendo um gole de seu suco e me devolvendo o olhar malicioso sobre o copo.

 – Ah...Srta. Cavicchioli, você não seria capaz de fazer tal atitude.

 Levanta uma de suas sobrancelhas, me olhando desafiadoramente.

 – Não seria mesmo?

 – Não provoque ou...

 – Ou o que? Estou curiosa para saber...

Uma Gota De VinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora