Estava dentro de meu carro esperando Melissa e sua melhor amiga, Maitê, que vim a descobrir que era uma de minhas funcionárias também. Era uma mulher bem esperta pelo que pude perceber quando conversei com ela outro dia, na academia. Seria uma boa distração para o meu irmão, Tadeu. Não poderia deixá-lo sozinho em uma sexta feira à noite sem conhecer São Paulo e minha balada. Estaria ocupado demais com Melissa. Uma ideia surgiu em minha cabeça quando o gerente de minha balada me ligou... Na verdade, Melissa me devia essa ideia que me surgiu.
Mas não poderia ignorar o fato que esperá-la em frente ao prédio estava me deixando bem inquieto. Não tinha me ligado antes, na verdade nem dera tempo de avaliar e pensar em todos os detalhes. Aquele apartamento me trazia boas e más lembranças. Coisas boas sempre podem vir a acontecer com você, mas para todo bem tem que haver um mal ou vice e versa. E Melissa morava no mesmo prédio que Pamela. Droga. O que eu poderia fazer à respeito? Absolutamente nada! O que esperava no momento era que Melissa e sua amiga descessem logo e entrassem em meu carro sem esbarrar com nenhuma presença indesejada.
E como se tivessem escutado pelo meu apelo, elas aparecem no saguão e logo caminham em direção ao carro. Saiu dele para poder abrir a porta para elas.
– Guten Abend, Meine Damen. – Cumprimento-as em alemão, pegando a mão de ambas e levando de cada uma até meus lábios, dando um beijo suave.
– Guti, Guti! – Maitê responde. – Cadê o outro alemão? – Assim que termina de falar, leva uma cotovelada de Melissa. – O que?! – Pergunta com cara de inocente à amiga. Não consigo controlar minha gargalhada.
– Meu irmão irá nos encontrar lá. Ele prefere ir de moto.
– Moto é? Hm... Eu queria que...
– Então... Dirigindo hoje, é? – Melissa interrompe a amiga. – Vai nos falar para onde vamos?
– Ainda não, Srta. Cavicchioli. – Respondo, abrindo a porta do carro para que entrassem. – Vocês irão descobrir já já.
Maitê entra no carro e fica no banco detrás. Antes que Melissa entre no carona da frente, seguro em seu braço e a puxo pra mim.
– Mas posso falar o quanto está linda e gostosa nesse vestido. Vai me dar trabalho essa noite! – Digo, passando a mão por suas costas que estavam nuas pelo modelo do vestido.
Melissa suspira e cola mais ainda seu corpo no meu. Incrível como tive vontade de gemer só por senti-la colada a mim, mesmo não tendo aquele contato direto de pele com pele. Já estava sentindo saudade de todo aquele corpo quente.
– Acho que foi essa a minha intenção quando escolhi minha roupa e minha calçinha...
– Ah, Melissa... Quer me enlouquecer?
– Talvez... Mas fique sabendo que fiquei tão na dúvida em que calçinha usar... Acabei decidindo em não escolher nenhuma. – Puta que Pariu!
– Você está sem calçinha? – Pergunto, com a voz totalmente rouca e meu pau dando sinais de vida.
– Uhum... – Assenti, mordendo os labios.
– Se não estivéssemos aqui, iria conferir... Mas não irá demorar muito para isso acontecer!
– Jonathan... – Geme meu nome. Sedutora! Fez de propósito.
– Da pra gente ir logo? Olha... Eu não quero ficar de vela... Quero conhecer o gatão! Depois vocês vão para a cama, chão, parede, qualquer lugar! – Maitê nos interrompe.
Melissa se afasta, lançando um olhar sugestivo para mim e entra no carro. Ah... mas essa noite será muito prazerosa...
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Uma Gota De Vinho
RomanceSe você não se entregar e deixar seus medos de lado, como saberá o que pode acontecer? Quando Melissa Cavicchioli, a mais nova contratada para ser secretária em uma empresa de publicidade, troca olhares dentro de um elevador com Jonathan Altherr ne...