Fim de semana com P.Klahan part2

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POV Klahan

O baixinho realmente se preocupou comigo?
Mesmo que estivesse falando sério não importa, eu só queria ver ele arrumando minhas coisas enquanto eu ficava encostado só observando ele.

Parecia que o baixinho estava fazendo um bom trabalho, pelo menos de 60 livros só faltavam 10 parecia que ele estava se concentrando bastante para organizar tudo por ordem, não aguentava vê lo tão concentrado tive que xingar.

– A,B,C, D...

– Pode se calar um pouco para eu me concentrar, estou quase terminando.

– Você é tão burro que tem que se contentar para saber o Abecedário.

– Vá se fu...

– Que? Vá que? Pode dizer baixinho.
Ele sabia que não podia me insultar, ou eu poderia aumentar sua dívida.

– Você não vai consegui me irritar.

Parece que ele sabia o que eu queria fazer.

– Ei baixinho, outro dia vi seu "melhor amigo" com uma garota, pareciam bem íntimos.

– Porque você se referiu ao Preencha como seu "melhor amigo" ele é meu melhor amigo de verdade não precisa usar aspas.

– Você não está com ciumes?

– Claro que não! Nós somos apenas amigos.

– Esqueci que você agora tem o outro lá como se chama... P.Meucu.

– P.Mongkut! Para de se fazer de burro!

– Há sim isso, ele não gosta de você?

– Sim claro, se não não seríamos amigos.

– Agora você é que está se fazendo de burro.

– Eu? De que?

– Ta na cara que que esse tal de Meucu gosta de você mais do que um simples amigo.

– É Mongkut! E claro que não, você está delirando.

– Você sente algo por ele?

– Não.

– Normal, ele parece muito idiota.

– Ei não fale assim do meu amigo.

– Ué, só disse à verdade.

– Cala a boca!

POV Kulap

Naquele momento eu estava com tanta raiva que enquanto estava sentado no chão arrumando os livros, dei um pontapé tão forte na estante, que a fiz cair e nesse momento eu já sabia que tinha me dado mal, mas sem dar por mim P.Klahan moveu se como se fosse o Flash e travou a queda da estante de prateleiras com seu braço, me gritando depois.

– Baixinho! Você é idiota, você quer morrer!?

Eu não sabia o que responder ele tinha me protegido, os livros caíram  todos por cima dele pois eu estava sentado todo encolhido, debaixo de suas pernas longas.
Ate que senti uma gota cair na minha perna, quando olhei para ver era sangue e então me levantei rapidamente para ajudar P.Klahan.

– P! Você está bem, venha sente-se na cama, deixa eu ver.

O braço direito de P.Klahan estava com um corte longo e profundo e estava sangrando muito.

– Você está bem baixinho?

Como ele pode se preocupar comigo agora com o corte imenso que ele tem no braço!?

– Eu estou graças a você, desculpa P.

– Para de te lamentar baixinho não foi nada, você é que não sabe ter cuidado com as coisas, imagina que em vez de livros eu tivesse uma coleção de facas  raras? Nem eu te podia ter salvo agora, já pensou nisso?

– Desculpa P, mas você me irritou também.

– Quer dizer que eu merecia esse corte no braço?

– Não, claro que não, a onde estão os primeiros socorros?

– No banheiro.

– Humm...onde fica o banheiro?

– Eu vou buscar...

– Há não você fica ai sentado!

– Ei baixinho! Os escravos não dão as ordens aqui.

– Você não quer sujar o chão de sua casa de sangue, quer? Eu vou lá, fica aí.

– Você vai se perder baixinho!

– Não vou.

Ao sair do quarto de P.Klahan realmente fiquei um pouco perdido, sua casa era enorme mas fui procurando até que encontrei o banheiro, e os primeiros socorros estavam bem na minha frente, então peguei e fui correndo para o quanto de P.Klahan para fazer o curativo em seu braço.

– Pensei que se tinha perdido.

– Quase

– Sabia!

– Sua casa é enorme, qualquer um se perderia.

– Por isso falei para ir eu

– Tá, para de reclamar, mostra seu braço!

Pequei um pouco de algodão e comecei por limpar o sangue em seu braço, depois comecei por colocar um pouco de álcool para impedir que sua ferida ficasse infectada.

– Ai! Baixinho isso arde!

– Para de ser tão chorão.

– Que!?

Ignurei o facto de P.Klahan estar reclamando e continuei desinfectando sua ferida, eu sei que o álcool ardia bastante, ainda mais na ferida de P.Klahan que estava bastante prufunda, mas se não fizesse isso poderia piorar.

– Já tá bom baixinho!

Disse quase chorando, o que só me deu vontade de rir.

– Ta rindo de que!? Isso é sua culpa!

– Por isso estou concertado meu erro.

Depois de ter desinfectando coloquei uma ligadura em seu braço, e em algum momento senti os olhos de P.Klahan prefurando minha cabeça com seu olhar, levantei a cabeça para olhar para ele e ele realmente estava me olhando fixo.
Nossos olhares se encontraram e não sei por que diabos meu coração começou a ficar um pouco acelarado.

Até que voltei a realidade quando meu celular começou a tocar, era P.Mongkut me ligando.

– Desculpa P já volto.

Fui para fora do quarto ficando na porta da entrada para poder atender à chamada.

O Ódio leva ao amor❤️ (BL)Onde histórias criam vida. Descubra agora