Scar Tissue (SUPERCORP/YOU)

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Amo vocês ok?

S/n

Quente, certeiro, totalmente convidativo, essas eram só algumas palavras que eu conseguia pensar no momento em que senti os lábios da ruiva nos meus. Não era carinhoso, era urgente, como se dependesse daquilo pra viver, bom, eu não me fiz de rogada e no momento em que ela pediu passagem com a língua eu cedi, o que mais eu faria se não isso? Como eu disse antes, jamais resistiria a ela.
Meu pensamentos ficaram mais nublados quando ela desacelerou o beijo e chupou minha língua. Isso já era demais para minha sanidade. Enlacei sua cintura e a puxei para o meu colo com pressa, tomando o domínio do beijo. Subi minhas mãos por de baixo da sua camisa e toquei aquela pele malditamente quente e macia, senti a mesma enfiar suas mãos em meus cabelos puxando os mesmos e me obrigando a separar os lábios dos delas apenas para que a ruiva tivesse livre acesso ao meu pescoço. Mordi meu lábio inferior para evitar um gemido quando Alex chupou meu ponto de pulso e rebolou ao mesmo tempo. Eu estava pronta pra chutar o balde de vez quando seu celular começou a tocar ao nosso lado e ela parou bufando e atendendo.

- Danvers falado, infelizmente. - Saindo do meu colo com certa vergonha, suspirou depois de alguns segundos escutando quem estava do outro lado da linha. - Tudo bem, estou indo para aí, prepare uma equipe. - E desligou. - Ãhm... Há um alien dando trabalho no centro e eu preciso pegar ele, quer dizer, lideram a equipe. Você poderia nos ajudar? Sem a Supergirl por perto as coisas não são tão fáceis.

- Claro, eu vou com você. - Falei sem jeito e a acompanhei para fora.

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Depois de ter ajudado o DEO com o Alien resolvi que era hora de seguir, quer dizer, eu tenho poderes e nada me prende a essa cidade, porque ficar, certo? Afinal, antes de aparecer aqui eu já era "terra de ninguém", sem raízes. Isso já me deixou louca muitas vezes, ataques de ansiedade...  

- Ei! - Alex apareceu ao meu lado, parecia tímida. - Onde você vai?

- Embora, ou algo parecido.

- Vai para casa da Lena? - Perguntou interessada.

- Não, aquela não é minha casa  e foi uma erro pensar que poderia ser. - Olhei para ela que estava confusa. - Foi um prazer passar esse tempo com você Alex, mas eu não sei se fica em National City é o certo a se fazer. Não pense mal de mim, okay, eu não planejei isso.

- Tudo bem, não se preocupe. - Sorri pra ela e me virei saindo de lá voando em direção a Miami.

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- Olha só quem voltou! A que devo a honra? - Roberto me recebe em seu escritório ás 8 horas da manhã.

- Primeiramente, eu queria me apresentar. - Sentei na cadeira em frente a sua mesa. - Eu sou S/n S/s. bom, eu resolvi ficar por Miami e queria saber se você não tem nenhuma vaga de emprego aqui? Eu não tenho um currículo ou algo assim, mas já trabalhei em boates brasileiras e meu inglês é ótimo e sou brasileira, quer coisa melhor que isso?!

- Olha, para ser sincero eu tava mesmo precisando de alguém para fazer drinks a moda Brasil. - Ele sorriu simpático. - Mas já avisando, infelizmente tem muitos idiotas fraquentando minha boate então toda a equipe de funcionários fica de olho, qualquer coisa você deve informar os seguranças, eu quero crescer no meio e ser conhecido por ser um estabelecimento descente. - Ele esticou a mão. - Contratada senhorita! Pode começar hoje mesmo.

Lena

- Essas coisas eram mais fáceis com a S/n. - Suspirei assim que Kara e eu sentamos na mesa de um café do aeroporto de Porto Alegre.

Nós realmente apanhamos para conseguir pedir um café em português, na verdade só conseguimos por causa do Google tradutor.

- Concordo, ela era brilhante. - A loira sentada a minha frente concordou. Kara estava com roupas casuais já que nós íamos ter um longo tempo dentro de um avião, acordar com aqueles olhos azuis foi tão leve que me fez querer ter isso sempre, absurdo demais até para mim.

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Assim que pisamos em solo americano eu dei graças a Deus, eu odeio tanto voar! Meu motorista buscou Kara e eu no aeroporto, deixamos a loira em seu prédio e logo fui pra casa, eu tinha a sensação de ter sido atropelada por mais que tivesse dormido o vôo todo.

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- Jess, eu disse que não queria ser incomodada hoje!

- Desculpe, senhorita Luthor, eles insistiram. - Disse minha secretaria correndo atrás de um casal que parecia lá ter os seus quarenta e poucos aos cada um.

- Perdoe-nos senhorita Luthor, mas é realmente importante.

- Tudo bem, pode ir Jess. - Falei e voltei a me sentar. - Então, quem são vocês?

- Somos os S/s.