Scar Tissue (SUPERCORP/YOU)

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S/n

- Eu... - Antes que eu pudesse terminar duas coisas entraram voando pela Janela, só podia  se ver pedaços de panos velhos flutuando pela sala de Lena.

Vi quando os dois cercaram a morena, eu ia até lá mas fui arremessada para longe do apartamento de Lena por um outro que entrou, bem maior. Bati no outro prédio entrando em um apartamento.

- SAIAM DAQUI! - Gritei me levantando de vagar do chão da sala de estar de uma família qualquer, eles correram quando viram aquela coisa se aproximar. - O que é você? - Perguntei sem resposta alguma e logo ele estava partindo pra cima de mim.

Sai de lá voando para não acabar destruindo o resto do apartamento. Aquela coisa ficava me seguindo, passei novamente perto da janela de Lena e vi quando Kara estava sendo sugada pelos outros dois. Senti quando ele me agarrou, tentei todo tipo de poder contra ele, mas parecia que já estava morto, como matar o que já está morto?

Tentei usar o máximo de energia nele, não o afetou, mas percebi quando ele chiou com a claridade. Luz!

- S/n!!! - Eu consegui escutar a voz em desespero de Lena e vi quando Kara piscava lentamente já.

Voei com toda a velocidade carregando aquela coisa e batendo nos outros dois, cai no chão do apartamento.

- Kara! Acorda agora! - Falei ofegante depois de me arrastar ao lado da loira que tinha desmaiado. - A luz da minha energia os afeta, vou levá-la ao DEO e os atrair, saia daqui agora! - Disse rapidamente para morena já me levantando quando vi eles vindo novamente. - Lena, agora!

Mesmo sem querer ela saiu correndo, respirei fundo, eu estava cansada já, não fazia muito tempo desde a crise e eu ainda estava me recuperando. Juntei Kara em meus braços e joguei uma faísca neles, apenas os irritando para ter certeza que me seguiriam. Voei o mais rápido possível, sentindo minha pele arder um pouco no processo, deixei a loira em uma maca sem nem dar tempo de ninguém raciocinar que eu passei ali, sai a tempo de os encontrar no topo do prédio. De cara já fui cercada e parecia que estavam sugando minha alma, sai desesperada por causa daquela sensação e me enfiei nas nuvens de tempestade que se formavam sobre a cidade. Eles logo me acharam de novo e eu acendi meu corpo sem perder muito tempo, percebi que não chegavam muito perto por causa da luz. Apaguei novamento, como meus poderes estavam fracos eu não conseguia manter por muito. Eles voaram pra cima de mim e num último suspiro eu forcei o máximo que pude formando um grande clarão entre as nuvens, aquelas coisas viraram em cinzas voando através do vento. Eu senti uma vontade enorme de fechar os olhos e senti meu corpo caindo aos poucos conforme eu tentava manter acordada. Senti meu corpo cair mais rápido e a última coisa que escutei por um grito.

Autora

- S/N!

- O que? Tem mais deles? Kara já acordou? Lena tá bem? - S/n perguntou sentando rapidamente na grama e sentiu uma tortura que não sentia a tempos.

- Quem? - Só então S/n virou o rosto e percebeu que falava com o Eduardo, estava sentada na grama em algum lugar desconhecido. - Olha, eu não sei o que tu andou usando mané, mas a casa caiu feio pra tu irmã! Derrubou a energia da cidade toda e depois sumiu por meses! - Conforme o moreno falava a garota tentava se situar do que estava acontecendo. - Mano, por onde cê andou? Eu tô te procurando faz um tempão e do nada te encontro jogada no meio do mato  atrás da minha casa?!

S/n piscou várias vezes tentando se situar do que estava acontecendo, olhou para a própria roupa e viu que estava com a mesma que usou no dia que foi até a estação de energia.

- O que eu tô fazendo aqui?! - Perguntou baixinho para si mesma. - Eu tenho que voltar agora! - Tentou se levanta mas logo ficou tonta novamente, Eduardo teve que a segurar.

- Vai com calma.

- Não, eu preciso voltar agora! - Fez força para usar energia, mas nada aconteceu. - Cadê meus poderes?!

- Poderes? Cara, você deve ter batido a cabeça, vem, vamos entrar.

Seu amigo a levou para dentro e a colocou sentada no sofá enquanto buscava um kit de primeiros socorros. Tinha alguns cortes superficiais na sua testa que ele logo limpou, S/n contou tudo para que tinha acontecido e no final Eduardo riu.

- Cara, você enlouqueceu! Isso deve ter sido um sonho bem maluco. - Ele falou normalmente. - Você pode ficar por aqui até às coisas se ajeitarem nessa sua cabecinha maluca. - Disse sumindo no corredor.

- Sonho?