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O grupo de seis garotos e duas garotas andavam pelas ruas da pacata cidade de Derry, no Maine. Risos para cá, piadas sobre pau de Richie e Eddie mandando ele falar a boca pra lá. Clássico dos perdedores.Enquanto isso, a senhora Kapsbrak, conhecida pelo Richie como senhora K, acabara de sair da farmácia após comprar diversos remédios com falsas receitas médicas. A mais velha falsificava tais receitas, além do aproveitamento pela aproximação com o dono da farmácia, e a sua velhice, para conseguir os remédios. A mesma carregava um assunto crítico, mas isso são cenas para os próximos capítulos.
Enquanto passava pelo parque da cidade, viu o que não queria. S/n S/s andando de mãos dadas a Eddie. O sangue da mais velha ferve. Com isso, para o carro em frente ao grupo, inclusive, quase atropelando Richie e Bill e desceu do carro com uma enorme fúria indo em direção ao casal.
— Saia de perto de meu filhinho agora! Vocês são más influências para o meu pequeno Eddie! - diz a senhora se aproximando de Eddie e S/n - vamos Eddie! - pega o braço do mais novo que abaixava o olhar pela cena da mãe em frente aos seus amigos e a sua namorada.
Pela sua fúria, a mais velha derruba as sacolas tentando passar de uma mão para outra. S/n tenta ajudar pegando-as, mas a maior empediu.
— Saia! Fique longe de mim e do meu filho! Eu não quero que você nem a drogada da sua mãe encoste em meu ursinho. - fala firme bem próximo ao rosto de S/n.
S/n ficou bem magoada com as palavras da mais velha. Tinha sérios problemas com sua mãe que, depois de serem abandonados pelo pai, S/n brigava com ela direto e a mesma era constantemente vista drogada pelas ruas de Derry, e S/n agora só tinha o seu irmão de apoio. O que mais doía em S/n, era não poder rebater, aquilo era verdade, toda aquela repugnância da cidade com a sua família.
Após cuspir essas palavras no rosto de S/n, ela leva Eddie pelo braço até o carro o qual, antes de ir, olha nos olhos de S/n e sussura um "desculpa", deixando S/n inconformada e, mesmo que ela não admitisse, triste. S/n era de ferro por fora, por tudo que passa com os insultos e agressões da mãe e o bullying sofrido no colégio, mas por dentro era só um caco que, de tão rachado, poderia se partir a qualquer momento. Eddie só queria se desfazer do aperto da mãe, correr até S/n e lhe dar um abraço, ser o consolo que ela precisava, mas tinha medo demais de contrariar a sua "querida" mãe.
— S/n, você está bem? - Bill pergunta em meio à gaguejos. Mas S/n apenas sai de lá deixando os outros preocupados, mas Beverly vai atrás dela.
[ ... ]
— Eu não sei direito o que senti, aquilo me pegou de supresa, e eu nem consegui contrariar ou responder.
— Essa véia coroca pode falar o que quiser da coroa, mas de você não. - Jayson, meu irmão retruca, me fazendo rir levemente.
— É, ela pode até está certa sobre sua mãe, mas você é a melhor influência possível para o Eddie. - Beverly comenta.
— É, viu como o ursinho da mamãe ficou mais rebelde ultimamente? - S/n dá um tapa em seu braço e ele ri. — Bom, eu acho que você deveria ir falar com ele, eu sei que essa história só vai se acalmar na sua cabeça se você falar com ele, até porque você só escuta ele. - ele revira o olhar em sinal de ciúme e Bev concorda.
— Deixa de drama. Eu não tô a fim de ver aquela velha. - suspira - acho que vou só andar por aí. - S/n levanta da cama e sai de casa.
Enquanto isso, Eddie estava num impasse, um dos mais difíceis de sua vida, ir encontro da pessoa que ele mais ama e contrariar sua mãe, ou seguir sempre o que sua mãe fala e deixar S/n muito triste. Respira fundo, erra algumas respirações e pega sua bombinha. Ele sabia o que ia fazer, o que queria fazer.
Sem mais delongas, ele sai pela porta vagarosamente com medo da mãe ouvir. Anda pelo quintal sem olhar para trás, estava aterrorizado@ por fazer algo assim. Ao chegar do outro lado da rua, escuta um grito de sua mãe abrindo a porta.
— Eddie!! - a mais velha grita de ódio. Por reflexo, Eddie sai correndo o mais rápido que pode.
Corre com sua mãe atrás pela cidade, todos olhavam confusos ou assustados, ficavam em choque como o garotinho da mamãe estar quebrando regras a ponto de deixar sua mãe com raiva. Ele corria o mais rápido possível e, ao lembrar do peso em sua mão, ele olha para a bombinha de ar e à joga no chão, ele não tinha conhecimento no poder que S/n tinha nele.
Ele vira uma rua e consegue despistar sua mãe, logo, indo ao encontro da casa de S/n. Ao diminuir o passo quando chega ao pequeno prédio de S/n, caminha até a porta e, quando ia tocar a campainha, a porta é aberta por S/n.
— Eddie? - ela estava perplexa de o ver ali, ofegante e com o cabelo mais rebelde que o normal.
— Oi... - ele sorri sem muito fôlego - será que a gente pode entrar? Eu meio que tô' fugindo da minha mãe, então... - ela arregala ainda mais os olhos.
Eles entram em silêncio, e ele se permanece até eles chegarem na cobertura. S/n pega a chave e abre a porta da cobertura, a qual dava a vista para toda a cidade, ela não queria arriscar de ir para seu apartamento e encontrar sua mãe. Eles se sentam em duas caixas de madeira juntas e ficam olhando a cidade.
— Me desculpa por aquilo hoje cedo, me desculpa pela minha mãe, você sabe o quão ela pode ser...
— Doida?
— É...E me desculpa por não ter parado ela de falar aquilo. Eu-
— Relaxa, não é como se aquilo fosse mentira - ela olha para baixo - mas você te fugido daquela velha só para ter vindo me encontrar, eu já acho isso incrível. - Eddie ri envergonhado, ele não era acostumado em fazer demonstrações de afeto.
— Eu me preocupo com você, mais do que com qualquer um. - ele falava sério, mas sorria bobo em saber que está do lado da garota mais incrível do mundo.
— Mai do que com essas doenças loucas? - a garota brinca, arrancando uma risada e revirada de olhos do moreno.
— Sim, mais que as doenças. - ele ri, mas para com o olhar vidrado na mesma, que se aproxima deixando um beijo sincero em seus lábios. O coração dos dois estava a mil, aquele era um sentimento tão bom. Eles se separam, ela sorrindo de felicidade olhando para a vista e ele por vergonha.
— Ás vezes, eu queria que minha vida fosse normal, tranquila.
— É, acho que todos dessa cidade desejam isso. Mas quem aqui tem essa paz? Mesmo que seja difícil, você tem a mim. - eles sorriem.
— E você a mim. - eles se abraçam carinhosamente, deixando toda a sua energia ali.
Eddie sabia que ao chegar em casa, sua mãe estaria o esperando com uma raiva monstra e preocupação exacerbada, mas ele já não ligava, pois, agora, sabia que tinha coragem de defender e proteger S/n. Já S/n estava mais que feliz, pois agora se sentia protegida e leve na presença dele, proteção a qual ela sabia que precisava, mesmo que não admitisse. Eles precisavam de um do outro.
————————Oi amores, espero que tenham gostado!!
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𝑰𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆𝒔 | s t r a n g e r t h i n g s & i t
Aléatoire𝐴𝑡𝑒 𝑎 𝑒𝑠𝑐𝑢𝑟𝑖𝑑𝑎𝑜 𝑑𝑎 𝑛𝑜𝑖𝑡𝑒 𝑡𝑒𝑚 𝑠𝑢𝑎 𝑏𝑒𝑙𝑒𝑧𝑎. NÃO ACEITO NENHUMA ADAPTAÇÃO OU CÓPIA DESTA OBRA ©️ se ver, denuncie! 𝐶𝑜𝑚 𝑎𝑚𝑜𝑟, 𝑙𝑢𝑎.