Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
{💋🚿 🍵 😷}
Abro os olhos com os raios de sol da janela e escuto o barulho do chuveiro. Me sento na cama e coço os olhos olhando em volta, logo a porta do banheiro se abre revelando o cacheado com a toalha nas cinturas e cabelos molhados, ele tentava enxugar o cabelo com a toalha no pescoço, e que cena meus amigos. Olho para o relógio, eram 7:40, viro para ele sonolenta e confusa.
— Amor? Vai aonde essas horas? - pergunto fechando os olhos e respirando fundo.
— Tenho consulta no dentista. - ele vem e me dá um beijo na bochecha - Vou tirar o dentre do siso, amor. - ele mexe no cabelo nervosamente, ele tem bastante medo de dentista.
— Ah, espera que eu vou com você! - falo me levantando e deixando um selar em seus lábios.
Caminho até o banheiro, lavo o rosto e escovo os dentes, depois até o guarda-roupa e coloco meu vestido. Desço e pego a chave do carro.
— Pronto? - falo entrelaçando nossas mãos e ele apenas assente respirando fundo, ergo sua mão aos meus lábios deixando um beijo. - Vai dar tudo certo, comigo lá nem precisa se preocupar. - pisco pra ele que sorri.
Dirijo ao consultório do dentista ouvindo músicas que ele gostava, o que fez descontrair um pouco.
Eu e Finn esperávamos sermos chamados para entrar na consulta e Finn já estava para arrancar os cabelos. Ele balançava as pernas e mexia demais as mãos, mas para ajudar, eu levo minha mão ao seu maxilar e coloco sua cabeça para descansar em meu ombro enquanto levo minha mão até sua coxa.
A recepcionista então chama seu nome, ele se levanta erguendo a mão para eu acompanhá-lo ele e, sem hesitar, seguro sua mão e caminho até a sala.
Me sento numa cadeira mais afastada e o dentista tenta conversar com ele para mudar o foco, logo depois aplicando a agulha com a anestesia, respondido como uma careta pelo cacheado.
Foi tranquilo, ainda mais com a anestesia que funcionou no Finn em poucos minutos. Ele estava sentado na maca para se recuperar um pouco da anestesia em conseguirmos ir para casa, ele estava muito engraçado sobre o efeito do líquido. Suas conversas iam de comentários sobre coisas que tinham na sala, até como eu era linda, e ele ficar parado apenas balançando os pés ou olhando para as mãos.
Após alguns minutos, converso com o dentista sobre as recomendações e pago pela consulta agradecendo também, logo, ajudo Finn a ir até o carro e dirijo para casa.
Chegamos em casa e fomos direto para o quarto, para podemos cochilar. Checo o relógio digital da cabeceira que dizia 10:03 e olho para o lado vendo Finn já dormindo, tiro seus sapatos e desabotôo sua calça jeans, tirando-a do seu corpo - com uma certa dificuldade porque o cara tem 2 metros - para deixá-lo mais confortável. Deito do seu lado e acaricio seu rosto, desde suas sardas, ao seu nariz, até o seu cabelo. Ele respira fundo e se adequa ao lençol, puxando ele, deito com a cabeça próxima a dele e adormeço.
Acordo e respiro fundo, já haviam se passado algumas horas de cochilo maravilhoso. Me desenrolo devagar e passo pela porta até o andar de baixo na pontinha dos pés. Caminho até a cozinha sentindo frio nas minhas pernas pois usava apenas uma calcinha e uma camisa do Finn. Abro as prateleiras, separo uns remédios e pego um saquinho de meu chá favorito, esquentando a água e mergulhando o sachê nele.
Mexo pelo barbante levemente e tomo alguns goles enquanto caminho até perto da varanda que estava aberta fazendo entrar um vento gostoso e gelado na casa. A varanda da nossa casa tinha vista para o mar e alguns morros de areia e a estrada que passavam alguns carros. De repente, sinto beijos em meu pescoço e mãos envolvendo minha cintura, sorrio fechando os olhos e aproveitando os beijos, me viro com o rosto próximo ao dele.
— Acordou a muito tempo? - deixo a xícara na bancada sem sair do abraço dele.
— Pouco depois de você acordar. Sabe você não consegue ser silenciosa em nada. - ergo as sobrancelhas em um falso choque pelo comentário malicioso.
— Já percebi que está melhor, fazendo piadinhas. Vai, toma esse remédio. - viro o líquido do vidro em uma colher de sopa.
— Eu odeio esse remédio! - faz uma cara de nojo. Esse remédio é realmente muito ruim.
— Deixa de drama e toma, crianção! - ergo novamente a colher com o líquido branco e acaricio sua bochecha.
— Ai não, prefiro doença.
— Deixa de besteira. - brigamos como criança e, sinceramente, eu também odiaria tomar esse remédio. - Vira duma vez! qual é, tu toma um monte de bebida duvidosa e tomar esse remedinho tu não tem coragem? - ele me olha de olhos cerrados.
— Tá! - revira os olhos, pega a colher de minha mão e respira fundo levando a colher em sua boca e engolindo o líquido. Faz uma careta terrível e corre até o copo de água que eu havia separado na bancada. Ele respira e me olha - Eu senti o gosto da morte. - gargalho alto.
— Como você é besta! - rio. Ele corre até mim me erguendo do chão para me fazer cócegas me fazendo rir. Ele para e distribui beijos pelo meu pescoço e se aproxima de mim iniciando um beijo.
Nos separamos e ele sugere fazermos algumas receitas de doces para comermos depois do almoço, e eu concordo alegremente pela bela formiga que adora doces que eu sou. Passamos o resto da tarde rindo, brincando, fazendo as receitas e contemplando a presença um do outro.