I just want you to be okay | Bill S.

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:: continuação de "Not with my sister, man!"

— Que merda você está fazendo aqui Bill, droga, justo o Bill, S/n? Meu amigo e uns 3 anos mais velho que você? - ele gritava.

— Andy, se acalma. - S/n fala como se tivesse domando um dinossauro - Você tem que entender que tem que parar de me tratar como criança, eu não sou mais sua irmãzinha adolescente, já sou uma adulta e sei me virar.

— Você só tem 19 anos.

— 20 no caso. - Bill fala, mas ele vira a cabeça quando Andy olha mortalmente para ele.

— Não interessa, justo com ele?

— Ei, ei, me esculacha não!

— A conversa não é contigo! A questão é que não quero que minha irmãzinha fique dando para qualquer um por ai! - Podia ter dormido sem essa.

Você enruga às sobrancelhas, era isso que ele pensava de você?

É isso que você pensa de mim? Que eu sou uma vagabunda? Valeu mesmo, Andrés.

S/n caminha pela sala e pega a blusa de Bill, se veste e continua até a varanda. Acende um cigarro para tentar relaxar daquela situação.

Depois de longos minutos, escuto passos e continuo olhando as ruas desertas de Nova Iorque.

— S/n, desculpa, eu não quis te chamar daquilo. - Andy se pronuncia com dificuldade pelo vento frio que dava em minha varanda.

Trago mais um pouco e expiro a fumaça, sem dizer nada ainda, não tinha o que dizer, meu irmão acha que eu sou uma puta, uma vagabunda de esquina só porque achei alguém que eu realmente gosto.

— Eu...eu acho que tive medo que você se magoasse de novo. - finalmente olho para ele e ele estava olhando para as próprias mãos. - quando o Johan te traiu, você ficou muito mal, eu nem preciso te lembrar do quão foi difícil fazer você sair de casa.

— Eu acho - ele continua - que eu só queria te proteger, esse meu jeito imaturo e idiota de irmão. Eu não acho que você dá pra todo mundo, nem nada disso.

— Eu sei, Andy, eu aprecio que você cuide de mim, como o papai não cuidou, mas eu estou ficando mais velha, a gente não está mais na casa da mamãe, a gente não pode se esconder por medo de dar errado. Eu fiquei muito mal pelo Johan, mas eu superei e achei uma pessoa que eu realmente amo, que não é apenas sexo. Nós conversamos, rimos, saímos para comer, gostamos de ficar juntos, sexo é apenas a parte porque oh amigo gostoso que tu foi arranjar, mas não é nem metade do que eu realmente quero e sinto pelo Bill.

— Entendi, então realmente ta apaixonada, né? - confirmo com um sorrisinho de lado.

— Quer dizer que eu sou gostoso? - Bill estava escorado na porta de vidro da varanda. reviro os olhos.

— Agora vai o convencido. - rio.

— Eu também estou perdidamente e loucamente apaixonado por você, S/n Muschietti! - ele me beija como naquelas comedias românticas.

— Tá, então já vou indo, eu to aceitando, mas não to querendo ver não.

— Nem um vinhozinho para relaxar, Muschietti.

— Tchau, S/n. - ele chega perto de Bill e coloca a mão no peito dele. - Se você magoar ela, eu corto teu bilau fora tá, querido amigo? - ele sorri e bate forte no meio de Bill que reclama da dor.

Andy sai pela porta e Bill me pega de surpresa no colo, me enchendo de beijos.

— Onde nós estávamos? - sorri malicioso.

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Não aceito cópias e nem adaptações desta obra ©️

Com amor, lua

𝑰𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆𝒔 | s t r a n g e r  t h i n g s  &  i tOnde histórias criam vida. Descubra agora