sick day | caleb m.

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:S/n narrando

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:S/n narrando

——— 🍵 👩‍❤️‍💋‍👨 🤧💊———
Corro de um lado para o outro imprimindo papéis de modelos de prédios comerciais e relatórios sobre o tamanho da arquitetura do novo museu da cidade. Eu amava meu trabalho, mas estava me consumindo bastante. E, para piorar, estava super preocupada com Caleb pois ele acabou pegando um resfriado depois de gravar algumas cenas na chuva.

— Ih, garota, que pressa é essa? - Jenna me pergunta.

— Estou acelerando as coisas. - Mexo em algumas prateleiras - Caleb ficou doente e estou querendo chegar lá logo, amiga.

— Vish, melhoras para ele. Eu já preparei as divulgações para a revista - diz comento um alcaçuz - Matt já tirou algumas fotos do lugar e vai enviar. - ela se encosta na porta e eu só concordo continuando a procura - Quer saber? Vai pra casa cuidar dele que eu resolvo essa coisa chata de papelada.

— Sério?

— Claro! - ela abre um sorriso radiante.

— Obrigada! - pego minhas coisas em cima da mesa e jogo na minha bolsa - você é a melhor. - a abraço forte, porém rápido e deixo um selar em sua bochecha, ela sorri pra mim e eu saio da sala.

[...]

Chego em casa, sem querer fazer muito barulho. Tiro meus sapatos os deixando num canto e ando pela casa a procura de Caleb. Logo o vejo sentado no sofá de costas para mim, com alguns lenços no canto, um lixo no chão ao seu lado e algumas embalagens de remédios. Sorrio com a cena dele todo encolhido e enrolado na minha manta. Caminho até ele em passos largos e silenciosos e logo me jogo devagar em cima dele.

— Amor!! - falo enquanto tento sair de cima dele.

— S/n! Pensei que viria mais tarde. - ele me envolve em seus braços.

— Eu consegui me acertar lá com a Jenna - olho para ele - mas então, como você está?

— Péssimo, mas melhor que você está aqui. - ele se aconchega.

— Tomou os remédios que eu falei? - acaricio seus cabelos.

— Sim, e que gosto ruim viu! - ele faz uma careta.

— Fica ai que eu vou pegar umas coisas pra comer. - eu tento me levantar, mas ele continua me prendendo em um abraço - ei, o que é isso? - rio.

— Fica aqui comigo. - ele sussura em meu ouvido.

— Deixa eu pegar uma coisa pra gente comer, amor. - eu me desfaço do abraço e me levanto.

Caminho até a cozinha tirando minha blusa para ficar mais a vontade e caminho até a cozinha procurando algo para comermos. Pela sua dor de garganta, eu pego o pote de sorvete de caramelo e pego duas colheres, descansando eles na bancada de mármore da cozinha. Ao me esticar para pegar uma garrafa, sinto as mãos de Caleb envolverem mina cintura e sinto sua cabeça encostada em meu ombro. Suspiro e descanso as minhas mãos nas suas.

Viro ficando de frente para ele, olho nos olhos de Caleb e ele se aproxima deixando selares em minha testa passando pela minhas bochechas e traçando-os até meu pescoço. Aproveito o contato tão esperado fechando os olhos e levando minhas mãos ao seu abdômen.

— Eu senti tanto sua falta. - ele fala olhando nos meus olhos com as mãos nas minhas bochechas.

—Eu também. - sussuro.

Ele sorri se aproximando e selando nossos lábios. Minhas mãos vão a sua cabeça aproximando mais o beijo, o deixando mais profundo, já ele, leva suas mãos a minha cintura aproximando nossos corpos. Ele leva suas mãos vagarosamente no ritmo do beijo até minha bunda e dando um aperto, alguns segundos depois, ele afasta o sorvete e me coloca na bancada aprofundando o beijo, naquele momento eu já não ligava em ficar resfriada. Mas de repente o meu telefone toca, tomo um susto, desço da bancada e caminho até lá limpando minha boca.

— Oi, Jenna. - vejo seu nome em meu celular. - aconteceu algo?

— Oi, amiga, desculpa se tiver atrapalhado.

— Que isso, que nada! - rio de leve. Caleb caminha até mim e coloca suas mãos em minha cintura enquanto me distribui beijos, me fazendo desconcentrar.

— Tem uns papéis para mandar para a supervisão sobre a arquitetura do nosso novo espaço perto do parque. Eu estava querendo fazer umas sessões de fotos em torno da cidade e achei algumas anotações suas, posso usar e mandar os papéis prontos para revisão?

— Ah, sim, pode sim. - caminho até o pote de sorvete e aponto para Caleb pegar a garrafa, logo, caminho com o celular apoiado entre o ombro e o ouvido e Caleb caminha agarrado em mim.

— Ok, sim. - ele senta no sofá e eu sento em seu colo - Tá bom, tchau, amiga!

— Resolvido? - ele ergue as sombrancelhas.

— Sim, todinha sua - sorrio e cerro nossos lábios. - e desse sorvete. - rimos.
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Com amor, lua.

𝑰𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆𝒔 | s t r a n g e r  t h i n g s  &  i tOnde histórias criam vida. Descubra agora