moonlight | billy h.

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Eu fazia carinho nos cabelos de Billy que dirigia e batia no volante na batida da música calma e baixa e sua outra mão em minha coxa. Eu sentia calafrios pelo frio que dava em meus ombros nus pelo vestido que eu usava e pelos anéis de Billy em minha coxa.

A luz da Lua refletia no capô do carro, ela e os faróis do carro de Billy eram as únicas coisas que iluminavam a rua.

— Ainda está doendo? - me viro para ele.

— Um pouco, deixei aquele cara pior. - ele sorri malandro para mim e eu reviro os olhos. Era verdade.

O fato era que Billy entrará numa briga com um garoto que estava dando em cima de mim na festa. Eu nem estava perto de Billy, estava com algumas amigas e ele com os amigos dele bebendo, mas então o garoto do ano dele na escola de repente começou a me perseguir e tentou se aproximar, mas Billy parecia estar de olho o tempo todo.

Flashback on

Qual é, Hargrove? Não quer dividir a namoradinha, não? - arregalo os olhos.

Quem em sã consciência teria coragem de enfrentar Billy? Aquele garoto tinha. Tanto como não tinha amor a própria vida.

— Repete. - Billy se aproxima do garoto.

— Só por uma noite, se o Hargrove gosta de você, você deve usar bem as mãos, fora que é bem gostos- O garoto é interrompido por um soco e empurrão de Billy.

Os dois começam uma briga, as pessoas começam a gritar e eu apenas olhava, não adiantava separar Billy do garoto, ainda mais porque o garoto merecia, depois eu iria cuidar dos machucados do loiro.

— Fala de novo dela assim, pra você ver que eu acabo com sua raça, seu imundo. - ele diz com sangue escorrendo pelo nariz e um roxo no olho. - vamos.

Ele pega minha cintura e saímos dali, antes de irmos pego um saco da primeira coisa congelada que vi no congelador daquela casa e então vamos embora. Ele passa a mão pela minha nuca e deixa um beijo na minha cabeça, eu amava aquele homem.

Flashback off

De repente, Billy para no acostamento e eu o olho confusa. Ele então vira para mim com uma certa ansiedade.

— Meu pai está em casa.

— Oh.

— Poisé, acho melhor você não ir por lá hoje. - ele se aproxima e segura minha bochecha - por mais que eu queira acordar com você amanhã.

Sorrio pelo desejo do garoto. Billy tinha vários problemas com o seu pai agressivo, já perdeu alguns encontros ou teve crises por causa do pai, todo dia ele diz como tem sorte de me ter pois senão não aguentaria mais o pai, dizia que eu alegrava o dia dele.

— Olha, já são - olho para o relógio- 4:50. Meus pais não se importam se você dormir lá em casa. Meu pai talvez, mas minha mãe é tranquila com isso. - acaricio seu cabelo e ele assente sorrindo de leve.

Logo sinto seus braços me envolverem e me puxarem para um beijo calmo e delicioso, eu ja havia me acostumado com o gosto de cerveja depois das festas. Ele então se separa e acaricia meu rosto e me da um abraço bem apertado, eu faço carinho nos seus cabelos.

[...]

Chegamos em minha casa quando os primeiros raios de Sol davam no céu. Caminho para o lado de fora da minha casa, num balanço na minha varanda e vejo Billy com a cabeça encostada na parede, fumando.

— Toma aqui. - eu dou um chá qualquer que arranjei na cozinha. - deve melhorar a dor de cabeça.

— Obrigada, amor.

Ele segura e assopra, eu me sento ao seu lado e coloco minhas pernas em cima das dele e ficamos lá olhando o céu mudar de cor.

— Você sabe que eu te amo, né? - ele da um gole na xícara colorida e me olha, consigo ver um brilho nos seus olhos.

Paro por alguns segundos, ele nunca havia dito isso antes, na verdade, acho que não havia dito para muitos pessoas.

REVISANDO

𝑰𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆𝒔 | s t r a n g e r  t h i n g s  &  i tOnde histórias criam vida. Descubra agora