27.

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Jaemin estava sendo agarrado por Jeno, Lucas com o pé na cara de Renjun e Renjun deitado em cima de Haruka, e dormiam profundamente. O cheiro de álcool já estava deixando Donghyuck agoniado e graças a deus, não tinha tocado no álcool.

— Como é que eu os vou acordar? – suspirou.

Levantou-se da cama e reparou numa garrafa de água jogada no chão, perto da porta do banheiro. Apanhou-a e uma luz imaginária se acendeu sobre a sua cabeça.
Aproximou-se da cama cautelosamente, abriu a garrafa e foi despejando sobre os quatro porcos dorminhocos e fedorentos.
Todos se remexeram mas não acordaram, o que deixou o Lee frustrado.
Calçou os seus tênis, juntou todos os seus pertences e deixou o cômodo, caminhando rapidamente para o seu. Graças a deus os corredores estavam vazios, por isso não corria o risco de ser visto por nenhuma garota ou um garoto mais velho e irritante.

Depois de ter andado – praticamente, correndo. – pelos corredores, estava em seu quarto. Colocou tudo no chão e deitou-se na cama, que se encontrava gélida. Suspirou e decidiu verificar o seu telemóvel, que estava há que tempos imóvel dentro da gaveta. O tirou da gaveta e notou que o mesmo tinha duas mensagens de Mark.

|Marky
Oi Donghyuck.
Já pensou na minha proposta...?

Só se tinha passado umas horas e Mark já estava lhe perguntando aquilo? Suspirou e decidiu responder algo, mesmo que fosse uma resposta seca e fria, ele tinha que dizer.

You|
Olha Mark, eu tenho que pensar sobre isso.
Mas pensar muito...
É uma decisão muito arriscada, somos muito novos, entende?
Pense também.

Desligou a tela e colocou o telemóvel de volta na gaveta, suspirando mais uma vez. Possivelmente, Mark ficaria chateado com a resposta de Donghyuck, mas ele tinha que pensar e pensar.
Deitou a sua cabeça na almofada e fechou os olhos, querendo voltar a dormir, porém o vibrar do seu telemóvel o interrompeu.

Tirou o aparelho da gaveta e pode ver quem era. Era nada mais nada menos que o seu pai.

— Olá pai! – sorriu.

Olá filho, tenho novidades! Umas boas e outras ruins! – era notável a sua empolgação e desilusão.

— Sobre o quê?

A Universidade do Japão.

— Diga as ruins primeiro... – deu um riso anasalado.

Eles não vão aceitar você lá por meras simples coisinhas. – limpou a garganta. – Por exemplo, o facto de você ser Sul-Coreano.

— Isso não faz sentido nenhum!

E também porque você não tem muita experiência com o idioma.

— Essa eu já esperava.

As boas... São boas! – riu. – Eles reenviaram o seu currículo para uma cá na Coreia e eles querem você lá.

— Você está falando sério? Eles me aceitaram? – Donghyuck sorria de orelha a orelha.

Sim!

— Eu ainda não estou a acreditar, mas se for isso mesmo, eu estou muito feliz!

Então, como está se sentindo por saber que faltam apenas cinco dias para se formar?

— Bem, mas vou sentir falta de tudo e todos. – sentou-se na cama, encostando-se na parede. – Como está a avó?

Bem, ela agora tem frequentado uma espécie de lar para conviver com senhoras e senhores da sua idade que estão se sentindo sozinhos.

written in the stars ▫ markhyuckOnde histórias criam vida. Descubra agora