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Notas: OK! I'M BACK!!!!!
este tempo fora foi por causa que a escola ia começar e depois tentei arranjar tempo para voltar, mas não consegui e também porque a minha autoestima estava a um ponto péssimo e eu tive que pensar para não desistir desta fic que eu tanto amo....mas como estou de quarentena, decidi voltar! 💗
este vai ser o último capítulo de WITS, espero mesmo que gostem porque a minha escrita pode já não estar muito boa.

•••

Um ano depois...

Donghyuck não podia estar mais feliz. Mesmo com todos os defeitos que Mark tem, todas as coisas que passaram e que o fez passar, valeu a pena investir no Lee mais velho. Mark estava muito mudado. E Mark, também estava muito feliz por estar ao lado de quem realmente gostava e é com as diferenças dos dois, que os torna, uma espécie de, almas gêmeas.

E lá estava o Dong, na cozinha, conferindo de cinco em cinco minutos o bolo no forno. E enquanto esperava pelo mesmo, continuava a preparar o restante para o lanche que ia inaugurar porque os seus amigos o iriam visitar.

— Mark, já preparou a mesa na sala? – Donghyuck perguntou num tom alto, para que o outro ouvisse.

Sim. Estou agora a arrumar as almofadas no sofá.

— Ótimo, vem cá agora um pouco. – pediu.

Retirou o bolo do forno e o mesmo tinha um aspeto bom, embora não fosse tão bom em fazer doces. Colocou-o num prato e cobriu o mesmo com chocolate, o deixando mais apetitoso.

— Quando digo que você é ótimo na cozinha, eu falo a sério. – disse enquanto se encostava na bancada e observava o bolo. – Eles disseram a que horas vinham?

— Segundo o que estou a ver no teu relógio de pulso, já deviam de cá estar.

— Devem estar presos no trânsito ou foram comprar algo para trazer.

— Provavelmente. – pegou no prato e saiu da cozinha com o mesmo. – Fica melhor no centro da mesa ou de lado?

— No centro da mesa, amor. – Mark disse enquanto tinha nas duas mãos pratos com alguns aperitivos, logo atrás de si. – A Haruka vem?

— Não sei, ela disse que ia tentar vir mas se não vier, eu entendo. Também gostaria de passar o tempo perdido com o meu irmão.

— Sim. É uma situação que se entende perfeitamente.

Donghyuck continuou a dar alguns ajustes na mesa, enquanto Mark estava sentado no sofá, a assistir algum programa de basquete que passava na televisão naquele momento. Olhou o relógio na parede da sala e sentou-se numa das cadeiras da mesa, porém o som da campainha fez-se presente logo a seguir e Mark olhou para si.

— Não vais abrir? – perguntou o mais velho, vendo que o outro, ainda não se tinha levantado.

— Acabei de sentar, podes ir tu? – pediu e em seguida sorriu para tentar convencer o mais velho. – Por favor.

Mark revirou os olhos e levantou-se, seguindo na direção da porta. Abriu-a e se deparou com os rapazes do internato sorridentes e com algumas sacolas, sorriu e cumprimentou cada um, até mesmo a garota desconhecida que acompanhava Lucas.
Acompanhou-os até à sala e Donghyuck, euforicamente e extremamente feliz, abraçou os amigos e esses retribuiram.

— Eu escolhi trazer uns aperitivos e o bêbado do Jeno, uma garrafa de vinho rosé. – explicou ao Dong com uma cara de indignação do próprio namorado. – O Renjun não conseguiu vir porque a irmã mais velha dele vai ter bebé hoje.

— Não faz mal, depois marcamos um dia com ele. – Donghyuck sorriu.

— Eu também trouxe uma garrafa de vinho Rosé. – disse o chinês, mostrando a mesma.

Sentaram-se todos à mesa e não demoraram a arranjar assunto para seguirem de vez com o lanche. Mark servia bebida a todos, menos a si e ao namorado, porque não admiravam muito álcool. Só em caso de lhes apetecer.
Donghyuck estava à vontade e Mark sorria ao perceber isso, como também a mudança do Dong. Não era o mesmo desde o dia em que o conheceu e isso o deixava satisfeito.

— Então Lucas, vais demorar em apresentar-nos a tua bela companhia de hoje? – Mark perguntou, já que o mesmo tenta fugir a esse ponto.

— É a Ying. A minha namorada. – Lucas sorriu enquanto olhava para a mesma.

— Quando ele me contou que estava a namorar, eu pensei que fosse com um garoto porque eu pensava que ele era gay. – Jaemin disse num tom brincalhão.

— Nós nos conhecemos, no primeiro dia de estágio dele, ele foi lá à cafetaria onde trabalho e demorou quinze minutos a escolher o que queria porque era a sua primeira vez a ir ali. – a garota disse, com um sorriso e com as bochechas rosadas. – Parecia um animalzinho perdido, mas agora vejo que não é bem assim.

— E ela também chegou a pensar que eu era gay. Não sei porquê, eu nem pareço ser.

— O Renjun era bem quietinho como o Mark sabe, porque partilhou o dormitório com ele, mas depois do que vi naquela quadra de educação física – Jaemin olhou para Jeno de lado. – deixei de pensar isso.

— Ele ainda está chateado por eu não lhe ter dito que eu e o Junnie ficávamos.

— Se fosse eu no lugar dele, também ficaria Jeno. – Donghyuck disse.

— Mas não vai acontecer, porque vamos ser sempre nós os dois. – Mark disse e em seguida deu um beijo na bochecha do mais novo.

— E o casamento é para quando? – Lucas disse num tom brincalhão.

— Ainda não pensamos nisso. – Mark disse esbanjando um sorriso, mostrando os dentes.

— MARK? SABES QUE SÓ TEMOS ENTRE VINTE E VINTE E UM ANOS, NÃO SABES? – o Dong berrou, com os olhos arregalados. Mark suspirou e fez uma cara séria, como se dissesse que era tudo uma brincadeira. – Estavas a brincar, não é?

— Sim, seu emocionado. – disse o Lee mais velho, agarrado ao ouvido. – Acho que fiquei surdo...

— Quero terminar tudo. – Donghyuck disse com uma feição séria.

— O quê? Isso não, Donghyuck.

— Viste? Não estás surdo.

Todos riram. O lanche estava a correr às mil maravilhas, como se costuma dizer. Jeno sem ninguém se aperceber, enchia mais o copo daquele vinho rosé que Lucas também tinha trazido. Como os petiscos estavam reduzidos a migalhas, começaram a comer o bolo, só então Donghyuck se lembrou que não tinha tirado duas fatias para dar ao seu pai e à sua avó.

— Esperem, antes de acabarmos com este bolo maravilhoso, vou tirar duas fatias para guardar. – disse o Dong.

Levou as duas fatias até à cozinha e colocou-as dentro de um recipiente de plástico para as levar. Voltou à sala e o bolo estava agora reduzido a uma fatia. Olhou para todos de boca aberta mas deixou escapar uma gargalhada.

Momentos assim era o que Donghyuck mais gostava, e melhor era quando Mark estava presente. Quem diria que amigos feitos do nada poderiam se tornar mais que isso. Uma família. Sentou-se à mesa e continuou a conviver com os restantes.
Na cabeça de Mark, a fala que Lucas tinha dito à minutos, martelava levemente em sua mente. Eram muito novos para tal e só o destino sabe se estaram juntos até daqui a uns anos. Mas não era uma má ideia de todo.

— Te amo. – sussurrou no ouvido do Lee mais novo e sorriu para o mesmo.

— Eu também, Minhyung. – sorriu de volta e uma coloração rosada tomou conta das suas bochechas.

Donghyuck uniu as mãos de ambos por baixo da mesa e assim, fez com que Mark parasse de estar tão focado naquela ideia.

Fim!

•••
Notas: espero mesmo que tenham gostado!
até uma próxima fanfic, bebês. ♥
Fiquem bem, protejam-se, sigam as ordens dadas por causa do coronavírus e só saíam em caso de necessidade.

written in the stars ▫ markhyuckOnde histórias criam vida. Descubra agora