written in the stars ▫ markhyuck

18.

A madrasta de Mark tentava ao máximo não fazer barulho porque não queria acordar os garotos que dormiam serenamente e abraçadinhos. Já o pai do garoto mais velho derrubou o perfume e quebrou, derrubou a mala no corredor e ainda espirrou alto. Como a sua mulher disse, ele acordou cheio de azar.

— Querido, já quebrou o suficiente? – a mulher apareceu na sala, vendo o homem sentado com uma expressão emburrada. – Ya, isso acontece a todos!

— Será que eles ouviram?

— Não, eles estão a dormir e – aproximou-se do homem empolgada. – agarradinhos!

— Woah, sério? – sorriu e levantou-se. – Quero ir ver.

Os dois saíram do cômodo e seguiram sorrateiramente até à porta do quarto de Mark, a abrindo e vendo a cena mais fofa. Mark estava abraçadinho ao corpo de Donghyuck, esse que agarrava as suas mãos.

— Parecem dois bebês, YooNi! – sorriu.

— Sim, querido. – disse a mulher e tirou o seu telemóvel do bolso de trás das calças. – Vamos registrar este momento lindo.

A mulher posicionou o telefone num bom ângulo e tirou uma foto, que saiu perfeita. Fecharam a porta de novo e seguiram para a sala, pegando as malas e saindo de casa. Mas antes colocaram um bilhete de ambos para os dois garotos que dormiam.

— Espero que eles não façam nada de errado enquanto estamos fora. – disse num tom brincalhão.

— Até parece que você também não fazia com a idade deles. – a mais velha riu.

— Não! – disse com uma feição séria.

— Sério? – perguntou surpresa.

— Sim, agora vamos encerrar esse assunto. – riu.

O pai de Mark ligou o carro e deu a partida para o aeroporto, onde alguns dos seus colegas de trabalho já os esperavam.

Donghyuck abriu lentamente os olhos e de seguida bocejou. Virou um pouco a cabeça para o lado e reparou como o mais velho era fofinho enquanto dormia. Sorriu sem perceber e deixou um selinho na ponta do nariz desse.

Levantou-se e saiu do quarto, reparando que a casa estava num completo silêncio. Caminhou na direção da cozinha e lá encontrou o bilhete deixado pelos mais velhos, era uma bilhetinho azul bebê com uma caligrafia linda por sinal.

Vamos estar fora então se comportem meninos! Não botem fogo na casa e nem pensem em partir os meus potes!
Beijos dos pais de Mark!

Donghyuck soltou uma risada e voltou a colocar o bilhete no sítio, caminhando na direção da pia para pegar um copo de água.
Enquanto isso Mark estava encostado no batente da porta do cômodo encarando as costas do mais novo e sorrindo todo bobinho pelo afeto matinal vindo desse.

— Bom dia. – disse num tom meio rouco e isso assustou o garoto que bebia água.

— V-Você me assustou. – sorriu.

— Porquê que não me acordou? – aproximou-se do menor e ficou à sua frente.

— Você estava tão fofo dormindo, que eu fiquei com pena de o fazer.